Cada um vivia sua história, eram completamente sãos e felizes que nada lhes parecia fazer falta, penso que até seus últimos dias tinham rascunhados em suas mentes...
Até que naquela tarde em Paris, ao acaso por capricho do destino esbarraram-se na entrada de um café.
Esse foi o primeiro ponto em comum: adoravam café e cafés.
Saborearam seus cafés gole a gole, cada um em seu espaço parcial, não notaram-se até a hora de pedirem a conta. Ao receberem suas notas, de repente ambos tinham toda pressa do mundo e o mesmo garson para atendê-los.
Ele galante e educado a ela cedeu a vez, já que parecia mais irritada e com muito mais pressa.
Ela pagou e desajeitamente como os que pressa tem em demasia, nem notou que a pasta do lep top ficara na cadeira ao lado.
Ele apesar de também estar apressado, teve tempo para observar o descuido, pagando a conta, sendo gentil com o garson e só então saiu atrás dela com a pasta esquecida a mostra.
Ela andava de um lado para o outro da calçada sinalizando para os taxis que lotados não tinham como parar e atendê-la.
-Com licença? diz ele.
Ela com a desconfiança dos apressados, olha por não ter mesmo como ignorar.
Ele com aquele sorriso de canto de boca, ergue o braço com a pasta.
Ela cora de imediato, abaixa o olhar envergonhada, só então confere que é o que sentia faltar no braço que carrega mais duas bolsas. Estende a mão e esboçando iniciar um agradecimento, que é subitamente interrompido. Primeiro ele poe o dedo em direção a sua boca para que silencie e depois a mão quente segura-lhe braço, com o olhar aponta para um carro estacionado perto, na outra calçada.
- Se tem pressa não será um taxi daqui que a ajudará, ofereço uma carona até um lugar mais fácil para seu acesso a outros transportes, vem? Aceita?
Ela ainda ruborizada olhando para o relógio, para o trânsito, para os taxis lotados; até que para o olhar na figura a sua frente, com aquele sorriso de canto de boca, segurando sua pasta em uma mão e com a outra tocando-lhe a pele, a fazendo-a quase estremecer.... Respirando fundo, já altamente mais interessada na figura masculina do que na pressa que tinha,parecendo esquecer a timidez, sorri dizendo:
-Esta bem, aceito.
Ambos sorriem, era mais uma das coisas em comum:o desafio e a ousadia da descoberta.
Ele com postura mais de caça do que de caçador, não desarma o sorriso de canto de boca, fascinado pela resistência quebrada, puxando-a pelo braço nitidamente excitados, cedem ao descortinar de mais um entardecer após o café em Paris.
Catiaho Al/Reflexo d'Alma finalmente de volta aos delírios e delírios
Pasargada 01:18 de terça-feira 2105013
Eu Apenas Queria Que Você Soubesse
Gonzaguinha
Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé
Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida
Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
Acasos do acaso se é que alguém acredita neles...
ResponderExcluirEncontros feitos no olhar, nos sorrisos e nas graças de saber viver.
A química do amor renasce sem por vezes se saber porquê.
Olá, minha querida e virtualíssima amiga.
ResponderExcluirDe facto não dá para seguir o meu blogue. Só quem tem blogue na plataforma Sapo o pode fazer. Eu, para seguir o teu, tive que abrir uma conta Google. Mas não tem problema, já coloquei o teu link na barra lateral do meu blogue e, assim que recupere totalmente, prometo que serei visita assídua deste teu espectacular espaço.
Beijinhos doces e obrigado, obrigado mesmo pelo teu carinho!
Lindo acaso e lindo conto! beijos,chica
ResponderExcluirDe onde e quando menos se espera, a nossa vida dá e recebe uma reviravolta!
ResponderExcluirEse Amor que es imprevisible y descontrolado, apareciendo en el momento más impensado.
ResponderExcluirPrecioso Relato en Paris.
Abraços e beijos.
Oi flor!
ResponderExcluirLindo texto!
Esses "encontros" que o acaso planeja, transforma aquele dia que seria " comum" , num dia especial.
Beijos
Selma
Eis que o inesperado aconteçe.
ResponderExcluirBeijinho e obrigada pela visita.
Que texto lindo, adorei o seu blog
ResponderExcluirbeijos
Oi, Cátia!
ResponderExcluirJuro que li o texto todo, todinho.
Gosto deste tipo de "rendez-vous" daquilo que a mulher, quase sempre, faz e da atitude do homem, quasesempre, a mesma. A "história" é quase sempre igual, mas as "ruelas" percorridas podem variar.
Um café em Paris..! Não sou apreciadora de cafe, mas sim de chá e da cultura francesa que me seduz da cabeça aos pés.
Não conhecia Gonzaguinha. Tinha ouvido falar dele, por alto, mas é daqueles "montros" bons, que nunca desaparecem.
Boa semana.
Beijos da Luz.
Meu mais recente post está no meu blog, "Afetos e Cumplicidades". Obrigada!
Repaginou o blog. Ficou bom. Volto com tempo, estou em processo editorial do meu quarto livro, sem tempo, volto depois para saber as novidades. Um abraço.
ResponderExcluirFui seguir, mas já vi que sou seguidora. Obrigada por seguir o Confissionarium.
Um abraço!
Oi Cátia,
ResponderExcluirNuma situação parecida, improvável de acontecer conheci meu marido.
Beijo,
Vânia
Venho agradecer a sua visita.
ResponderExcluirGostei deste seu outro blogue.
Um abraço e uma boa semana.
Boa noite amiga
ResponderExcluirSabe as coiisas mais bonitas acontecem no acaso.
Quando um olhar um sorriso de repente se encontram eles falam mais que as próprias palavras. Então as asas se juntam e quem sabe do amanhã.
Muito bom,gostei ,ainda não havia lido algo parecido mais sei que tudo existe quando tem que acontecer.
Levo este blog para o meu para ver suas atualizações..
Um dia destes vou editar algumas de minha poesias e fazer o meu primeiro trabalho onde já era meus planos antes de vir para São Paulo.Tenho quase tudo preparado..mais tudo tem seu tempo.
Um grande abraço querida amiga
Rachel Omena
A vida pé uma caixinha de surpresa e não sabemos o que nos espera.
ResponderExcluirAdoro Gonzaguinha, e essa musica em especial trás a esperança.
Um beijo enorme
Então... eu, desacreditada que estou, só pensei que ela não deveria aceitar carona de estranhos... ;)
ResponderExcluirMas foi um lindo conto!
bjo,
Eilan
borderline-girl.blogspot.com
Um entardecer de sonho e agradável de sentir.
ResponderExcluirTudo de bom.