Quando Eu e o Al decidimos unir nossas vidas e nos casarmos lá nos anos 80, falando por mim mesma, Eu somente desejava viver o amor e ser feliz tendo uma vida tranquila. Como já citei muitas vezes eu antes de me casar, diferente do meu par, não idealizei ter filhos, casa própria, carro e coisas assim. Realmente Ser feliz era minha meta e ponto. Quando passamos a somar nossas vidas, aí sim o
planejamento da vida veio e juntos sonhamos; dois filhos homens e formas de criá-los com conforto e educação possível. A partir daí a casa própria, o carro e os bens passaram a fazer parte de nossas metas. Em 1988 quando nasceu o nosso caçula, já éramos uma família classe média normal.
Normal era a palavra para a vida que tínhamos e sequer Eu imaginava me envolver com a Arte e muito menos com a Literatura; apesar de atuar como atriz nas peças de teatro das datas festivas da igreja e também de escrever poesia desde menina... isso até 1992.
Foi quando O Al e Eu fizemos um acordo e nos profissionalizamos como artistas e técnicos.
Ele faria a direção geral, produziria, venderia e atuaria nos espetáculos e eu administraria a direção produção, escreveria as peças e projetos e dirigiria os elencos.
Assim literalmente passamos a Viver DE e NA Arte. Nos primeiros tempos essa foi a nossa rotina: durante o dia Ele saía de casa cedo, portando uma pasta com os projetos e se dirigia a escolas, creches, shoppings. Enquanto eu tão logo Ele saía, eu me arrumava, abria o portão e me postava atras da minha escrivania escrevendo mais textos e projetos. A noite reuníamos o elenco e ensaiávamos até a exaustão (Luiz Tadeu Filho e Líbia Busquet são testemunhas). Demorou para vermos o resultado, mas ele veio e a casa grande e confortável foi transformada em Escola de Arte (teatro, dança, música, capoeira, artes plástica). O carro de passeio foi transformado em transporte para material dos espetáculos. Em seguida veio o inevitável: Criamos, Organizamos, Legalizamos e demos o nome a Empresa: Arttheatrum Produções Artísticas Ltda. Não vivemos em nenhum momento o tal conforto financeiro, mas vimos muitos jovens e adultos se profissionalizarem depois de passarem por nossa escola. Presenciamos muita gente rir, gargalhar, chorar, refletir com nossas peças de teatro. Muitas são as experiências guardadas conosco. Eu como diretora artística então!
Em fim um dia os nossos 2 filhos escolheram a arte circense ,que também é arte cênica, mas o foco não é o teatro. Depois da 1ª viagem Internacional deles em 2006 como circense eu decidi deixar de trabalhar com a família e me voltei para minha escrita e meus projetos.
Em 2007 viemos morar no ES, o Al ficou sozinho na administração da empresa, 1 filho casou-se em 2008 aqui mesmo no ES. Enquanto quase ao mesmo tempo que o filho caçula tornou-se cidadão do mundo e fixou moradia em SP, por ser eixo cultural e que daria a ele um melhor ir e vir.
O Al nunca desistiu da Empresa e a trouxe juridicamente para o ES e muito tem trabalhado por aqui.
Eu me voltei inteira para publicar meu primeiro livro de 2008 em diante. Para essa publicação eu entendi que ter o dinheiro para fazer o livro só não basta, encontrei muitas dificuldades, tanta exploração que decidi me tornar Editora (física e jurídica) para entender os meios, caminhos e as formas de publicação de livros, mas principalmente para desfazer essa ideia de que é tudo muito caro e complicado. Até o ano passado eu já tinha publicado mais de 22 livro (meus e de novos autores).
Comecei com o título Vivendo s Slogan na Pratica e me alonguei na explanação porque hoje é um dia especial, alias esse é um momento especial.
O Al (Kyosky´s Pai) Diretor e Produtor e os 2 filhos (Irmãos Kyosky´s) e Troup (ou elenco) estão empenhados em 3 grandes espetáculos nos próximos 3 dias e eu estou totalmente fora do trabalho deles.
Ao mesmo tempo eu estou totalmente empenhada em meu trabalho e em meus projetos e eles estão igualmente fora do meu trabalho.
Bem no início de toda essa história pusemos em nossa televisão um letreiro que aparecia a cada vez que a ligávamos: "Essa Família vai Marcar História". Se tínhamos essa intenção, já a atingimos faz algum tempo. Se nossa empresa tinha o Teatro como foco, hoje já ampliamos de tal forma, pois atuamos na Arte Cênica (Teatro e Circo), na Musica e Literatura.
Estou cansando vocês queridos que aqui nos vem ler, porque desejo compartilhar a minha alegria e satisfação.
E se junto com o Al meu esposo e par por (34 anos)formamos a família que temos, que é falha e imperfeita como todas, mas que é a nossa família e é de verdade.
Eu devo Gratidão ao mesmo Al o acreditar na Empresa que temos a tal ponto de ter conquistado a credibilidade do Governo do ES para proporcionar o desenvolvimento de projetos audaciosos como esses 3 espetáculos desse final de semana.
Bem como devo a mesma Gratidão a cada um Escritor que confiou e que confia em mim e ao me contratar me permitem transformar seus escritos em obras literárias e eternizadas. Essa é razão do meu empenho ao meu trabalho. Nós autores pereceremos um dia, mas a nossa obra não fenecerá conosco.
Devo Gratidão e Afeto, especialmente ao silvioafonso do Blog Palhaço Poeta e a sua linda família, pois foi através da minha curiosidade sobre o nome do blog dele, que passamos a nos ler (pois meus 2 filhos são profissionais como Palhaços). Foi Ele silvioafonso, a primeira pessoa que estendeu o olhar de confiança a profissional que eu sou, isso quando ainda nem amigos nós dois éramos e nem nossas famílias irmãs como somos hoje. Por ele fui e sou desafiada todo tempo e dou conta de cada um deles (desafios). Foi uma honra receber primeiros originais (textos) dele e ainda sinto a mesma honra a cada novo original (texto) dele que me chega.
Deixo aqui um Agradecimento importante aos que me disseram Não quando tentei auxiliar e orientar como editora. Sou grata por terem duvidado da minha idoneidade, capacidade e profissionalismo.
A cada um Não recebido, Eu amargando a desconfiança, segui em frente, me fortaleci, avancei sob os olhares da incredulidade e hoje sou parte da metáfora dessa frase: "Nossas Asas só crescem quando não cabem mais na gente"(sa).
Amo ser Editora e Organizadora, gosto do trabalho que eu faço e que me permite aprender todo tempo um pouco mais.
Isso tudo pra mim é Viver o Slogan na Prática, ah sim que Slogan?
"O Impossível é a Nossa Prática" . Creio tão piamente nesse slogan que
Hoje eu tenho até um SELO PRA CHAMAR DE MEU (NOSSO)
Catiaho Alc.
Eu quero aproveitar o espaço para
ResponderExcluirmandar um beijo à família que
cita o meu nome e pela qual nutro
tamanho respeito.
Ah, a propósito, digníssimo; Se o
"impossível é a nossa prática", por
que não desistimos? Melhor seria se
o impossível se tornasse possível
com a prática da gente, a não ser
que gostemos de ouvir um não a cada
investida.
Beijos do chato.
.
Ah, que lindo isso, li com atenção e deixo aqui os meus parabéns e votos de muito, mas muito mais sucesso!
ResponderExcluirA vida é assim, ir, seguir, enfrentar obstáculos, confiar em si, ser sempre alegre e otimista, assim atrai-se os afins, linda atração de afins nessa sua linda história!
Abraços apertados e muito sucesso!
Uma linda história Catiaho e como é bom ter uma grande família.
ResponderExcluirAmei ler.
Bjs-Carmen Lúcia.
Bela história de vida, bom mesmo
ResponderExcluirParabéns
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Fantástica luta pela vida... Ainda que outros digam NÃO... Isso é autoestima elevadíssima!
ResponderExcluirAbraço.
O importante é amar-mos o que fazemos, nem que tenhamos de percorrer um longo caminho,
ResponderExcluirbeijo e boa semana