Ela disse que caminhava no
calçadão por minha causa quando na verdade era eu quem caminhava por causa
dela. Simples assim: Eu caminhava da
Praça Coronel Eugênio Franco, no Posto 6 até a praça Almirante Júlio Noronha, no Leme, em
Copacabana e depois voltava, mas não
terminava aí, pois antes eu dava um mergulho e nadava uns quinze minutos mar
adentro e na volta passava pertinho de quem se assustava com a água gelada que
eu fazia questão de respingar. Em uma
dessas, enquanto se lambuzava de protetor, foi que a vi com olhos mais
cobiçosos. Caraca!, como era bonita a mulher.
Alta, seios mais pra pera que para maçã e alguma coisa na parte de baixo
do biquini que me desconcentrava, inclusive joguei areia nas coisas dela.
– Desculpa, eu sou um desastrado -
confessei.
– Ah, não faz mal. Não é só você que faz esse tipo de
gracinha. Aqui sempre tem uns bobalhões
esperando pra se mostrar – disse me virando as costas. –
Gente, que bunda! – Pensei.
Na segunda vez que falamos, quer dizer, que eu
fiz mais uma das minhas "gracinhas", como dizia, eu disse o meu nome.
Ela também disse o dela, mas nem ligou pra minha mão estendida. Eu morava a duas quadras e não precisava
andar com dinheiro se fosse à praia. Comprava e botava na conta.
Os vendedores gostavam porque sem dinheiro a gente gasta mais. Uma semana de sol e a gente se bicando na areia escaldante até que pintou o carnaval e me chamaram para o camarote da Brahma. Pronto. Agora era só falar com o Fumaça, o pretinho do mate que ele dava o serviço. Não deu outra. No dia seguinte eu não a vi por ali e por mais que a procurasse, nada. Sentei-me na areia em frente ao quiosque quando um mal educado me jogou água gelada. Adivinha quem era. Pois é. Puxou uma cadeira e começou me cercar pra saber onde passaria o carnaval. Respondi que pela primeira vez passaria sozinho. Aí ela, claro, começou com o jogo da sedução, tipo gato esfregando o rabo na perna da gente. Acabei falando no tal camarote. Depois foi fácil. A gente chegava à Marquês de Sapucaí às 20h e saía por volta das 7 da manhã. Eu, ligadão, por conta dos comes e bebes e ela, lânguida como uma gata, aquela que passava o rabo na minha perna, entrava no táxi que nos levava direto pra minha casa. Eu nunca perguntei se ela queria ou não ir embora comigo até porque ela já tinha deixado minha mão estendida quando me disse o seu nome. Simplesmente a levei pra dormir comigo, e, que sono tem essa mulher... Acredita que de vez em quanto ainda dorme nos lençóis brancos da minha cama?!
Os vendedores gostavam porque sem dinheiro a gente gasta mais. Uma semana de sol e a gente se bicando na areia escaldante até que pintou o carnaval e me chamaram para o camarote da Brahma. Pronto. Agora era só falar com o Fumaça, o pretinho do mate que ele dava o serviço. Não deu outra. No dia seguinte eu não a vi por ali e por mais que a procurasse, nada. Sentei-me na areia em frente ao quiosque quando um mal educado me jogou água gelada. Adivinha quem era. Pois é. Puxou uma cadeira e começou me cercar pra saber onde passaria o carnaval. Respondi que pela primeira vez passaria sozinho. Aí ela, claro, começou com o jogo da sedução, tipo gato esfregando o rabo na perna da gente. Acabei falando no tal camarote. Depois foi fácil. A gente chegava à Marquês de Sapucaí às 20h e saía por volta das 7 da manhã. Eu, ligadão, por conta dos comes e bebes e ela, lânguida como uma gata, aquela que passava o rabo na minha perna, entrava no táxi que nos levava direto pra minha casa. Eu nunca perguntei se ela queria ou não ir embora comigo até porque ela já tinha deixado minha mão estendida quando me disse o seu nome. Simplesmente a levei pra dormir comigo, e, que sono tem essa mulher... Acredita que de vez em quanto ainda dorme nos lençóis brancos da minha cama?!
IMAGENS
DUAS PRAIAS ONDE HÁ PRÁTICA DE NATURISMO
A praia do Abricó localiza-se em Grumari, próximo
à Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, na zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Wikipédia Endereço: Rio de Janeiro; Brasil
PRAIA NATURISTA NEM LINHARES/ES/BRASIL
Uma praia
de nudismo (ou praia de naturismo) é uma praia onde se pratica o nudismo,
frequentemente por adeptos do naturismo. É um
local onde os seus praticantes não usam roupas. Muitas vezes o uso ou não uso
de roupas é uma questão de opção pessoal, mas, em tese, é obrigatória a nudez
nas dependências do local.
A legislação
sobre praias em que é permitido o naturismo varia de país para país, dependendo
da postura da sociedade frente aos chamados bons costumes. Não se fala em agressão à moral ou ao
pudor social, visto que a nudez nestes locais não possui conotação sexual ou
libidinosa (ao contrário do que muitos pensam); trata-se de uma expressão
naturalística da diversidade cultural de determinadas regiões.
Matéria extraída do Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Naturismo
OBSERVAÇÃO PERTINENTE
É IMPORTANTE FRISAR QUE APRECIO O NATURISMO E NÃO TENHO RESTRIÇÃO DE SER PRATICANTE.
SE SOU SE NÃO SOU PRATICANTE É UM ASSUNTO SÓ MEU É SÓ SABERÃO SE ALGUM DIA NOS ENCONTRARMOS EM UMA DESSA MARAVILHOSAS PRAIAS.
COMEÇANDO A SEMANA COM HUMOR
BORA LÁ?
Castelo de Areia nada,
ResponderExcluirse Ela ainda dorme em
seus lençóis!!!
Adoro.
Bjins e aplausos.
aqui nao mt longe de mim tb tem praia de nudismo nunca la fui nem penso ir hehe adorei o teu post bjs
ResponderExcluirUm texto muito bom. Muito obrigada!:)
ResponderExcluirParabéns Poeta Silvio Afonso!
-
Quando vens o teu silêncio é notado
Boa noite, e uma excelente semana. Beijos!
Mais um belo texto do Silvio Afonso; informações e imagens bem legais, Cátia! Ótimo post, amiga; boa semana, meu abraço!
ResponderExcluirMais um conto mesmo brasileiro que apreciei ler!
ResponderExcluirNunca fui ao Brasil, mas imaginei o calçadão, a praia e até me veio à cabeça água de coco!
Eu acho isso na nudez lindo e interessante! Não sei se tenho coragem para tal!
Abraço
Gostei muito do texto! Adorei a imagem da mulher-gata esfregando o rabo nas pernas dele. Achei o texto bastante imagético.
ResponderExcluirMas nudismo? Não, obrigada. Pouparei o mundo dessa visão.