Parceria&Poesia

segunda-feira, 16 de março de 2020

SEM MEDO. SEM PUDOR.

O assédio se deu faz tempo. Nunca, em tempo algum, 
um homem se viu 
tão pressionado por uma mulher como aconteceu com 
aquele moço; boa estatura, 
bem falante e boas maneiras.  
O assédio em questão não tinha o propósito dos amantes, mas de escrever aonde a 
tal mulher achasse que devesse. 
Sempre que o encontro literário se fazia 
uma bandeja repleta de vantagem a eles 
se estendia, não só para os dois, como 
também para o mundo das letras a que ela pertencia. 
A palavra Não, talvez fosse dele o último balbucio, 
mas quem sabe ele sofresse mais que ela se ouvisse.  
Foi como água gotejante que do gelo a camada se desfez. 
Caiu no mar. 
Encobriu as praias. 
Fez sofrer e fez chorar. 
Matou quem tinha vida e os sonhos que surgiam, 
mas não cedeu aos caprichos de quem torcia contra. 
Digna e perene escreveu no rodapé da vida o nome dela,
 mesmo que sob o dele, mas com a força da fêmea 
que protege a cria  e com a doçura do beijo dos colibris.
Hoje ele escreve o que ela quer e aonde ela acha 
que precisa, e ao sabor das palavras ela se realiza 
com os espaços que conquista, 
mas não se envaidece com o próprio poder que persuade,
 faz gritar e faz calar. 

CTLGÇ170920120012
CANÇÃO  
COM RITA LEE 
AMOR E SEXO

IMAGENS ESTUDOS




 Con Versa
 Todo ser humano nasceu com aptidões e muitas vezes passa a vida desapercebido de algumas delas. Infelizmente não depende somente da genética, mas sim da forma como elas vão sendo acordadas ao logo da vida. Quanto mais cedo, melhor.  Fui criada em uma  família onde as necessidades e prioridades não eram esse despertar, e sim manter os filhos vivos até a poderem cuidar  cada um da própria vida.
Parte do que desenvolvo hoje é voltado para arte. Sendo canhota ao começar na infância esse despertamento e entendimento teria sido menos difícil para mim.
Sou Editora exatamente por esse motivo: para tentar apontar uma visão além para os que tenho algum acesso.
 Assim sendo vamos seguindo sem desistir dessa coisa de apontar uma visão além, como o personagem do filme Patch Adams cita: ver além dos dedos
Bjins e uma semana possível para todos nós.
CatiahoAlc.




5 comentários:

  1. Um texto muito interessante! As imagens de rabiscos são intensas, belas!

    -
    Nesta senda feita de curvas e rectas
    -
    Beijos...Boa noite! :)

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  2. Sim, porque não são só as mulheres que são assediadas...
    Bjs

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  3. Bom dia a todos! Assédios vem de ambas as partes. EU mesmo já fui assediado varias vezes e nem me senti desconfortável por isso. Rsrs Um texto soberbo com a marca do Silvio Afonso., seguido de Cátia com sua belíssima sabedoria familiar. Beijos. Um abraço a todos.

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  4. Ver além dos dedos. Ver através deles...

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  5. Olá querida Cathia,

    Já virou rotina o assédio, a meninada de 10 a 12 anos anda assediando com força. Silvio em é um expert em escrever sobre esse tema, e como escreve com talento esse amigo.

    Gostei das fotos e adoro essa folha, com macarrão vai muito bem.

    Bom dia e se cuide amiga.
    bjs!

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CatiahoAlc./Reflexod'Alma
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