Parceria&Poesia

terça-feira, 25 de maio de 2021

"SABOR QUATRO QUEIJOS" - Alegria de poder viver e ver - CANÇÕES

 

Dona Dadá  mora no sexto andar do meu prédio, 
e dos vizinhos é a única com quem falo diariamente, 
mas sem qualquer intenção a não ser ouvir suas piadas
 e fazê-la ri-se das minhas.  
Nada de importante era tratado por nós dentro ou fora
dos corredores do prédio. 
Mas no dia que eu fui tirado por ela
“para dançar”, quer dizer, que me escolheu para perguntar 
se homem sabe quando a mulher, dessas que transam 
todos os dias,  está carente de sexo.
Foi quando me dei conta da mulher que era.
 Até aquele momento eu não sabia se ela era gorda ou magra, 
alta ou baixa, ou se tinha pernas grossas e bunda grande, 
como tem na verdade.  
Talvez me perguntasse por pensar que homem na minha idade, 
que tem o dobro da sua, entendesse tudo de sexo. 
Eu, pelo menos, não entendo, mas antes que eu pudesse
 falar qualquer coisa me disse que o entregador de pizzas 
passou a assediá-la desde o dia em que o marido, 
que é embarcado e vive mais tempo no mar do que em casa, 
deixou de procurá-la na cama e como o motoqueiro estava arrastando 
asas para o seu lado resolveu falar com alguém. 
Tinha medo de não resistir às pretensões do rapaz. 
Enquanto falava eu a observava e pela primeira vez a olhei como mulher. 
De fato tinha as pernas grossas, 
altura média e cheinha de corpo, peitos em bom 
tamanho e sempre que falava comigo, 
enxugava a testa com lenço.
Fiquei preocupado com o que acabara de ouvir. 
Será que o marido ficou brocha e não disse para ela, 
e se ficou, será que eu também vou ficar 
e não me dei conta? 
Espero que não, mas quanto ao que ela pretendia 
me falando tudo aquilo eu não sei, mas sei que 
nada do que eu dissesse  a moveria da decisão 
que a estas horas já devia ter tomado.
No mesmo dia da conversa eu, que saíra para almoçar, 
encontrei o motoqueiro deixando o prédio 
e pela primeira vez o vi sem a mochila. 
 Certamente veio receber uma dívida 
ou qualquer coisa assim e para não perder 
minha noite de sono resolvi interfonar para ela.  
Disse que pediria uma pizza e caso quisesse 
podia pedir uma também, mas ela não quis porque 
já tinha comido e até lavar a boca já tinha lavado, 
como me disse agradecida. 
Olha a rapidez dessa mulher! 
Dona Dadá é a única que tem resposta 
antes que lhe  perguntem. 
                                               silvioafonso

CANÇÃO 
A DISTÂNCIA COM ROBERTO CARLOS

CON VERSOS



Alegria de poder viver e ver

Coisa linda essa visão
Que enche a os olhos
E o coração

Cores quentes
Horizonte descortinado
Trazendo mistérios

Vida e encantamentos
Seguem de mãos dadas
Nuances de emoção

Não da pra cansar 
De olhar e nem de
Entregar-se ao sentir

CatiahoAlc./Reflexd'Alma
3301015
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6 comentários:

  1. La alegría de vivir y vivir con alegría, es cosa nuestra saber disfrutar de lo que tenemos. Un abrazo

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  2. Quando a fome aperta... :))))
    Abreijos

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  3. Querida Catiaho,
    Adorei o texto do meu querido amigo Silvio, as suas histórias são deliciosas e sempre tem uma surpresa no final. Quanto ao seu poema achei ele divino e encantador, viver e ver com alegria é tudo o que desejamos.
    Um beijo!

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  4. Uno siempre debe tener alegr{ia de vivir. Te mando un beso

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  5. Tudo muito bom, Catiaho! Há muito tempo não ouvia essa música, malandragem exaltada, sambinha bom demais!
    Abraço, bom final de semana!

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  6. Dona Dadá nunca vai passar fome, meu caro Silvio. Ela é mulher de atitude e sabe que a vida passa rapidinho. Certas oportunidades não voltam mais. Kkk kkk

    Muito bom. Gostei.
    Abraços!!

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CatiahoAlc./Reflexod'Alma
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