Poesia é sangue nas veias a correr...
Poesia é água
que escorrendo molha boca seca.
É brisa que acaricia
de leve eriçando os pelos.
Poesia e semente de fruto maduro
que na terra e loto trata
de germinar.
É pólen de flor
que as aves carregam
por onde seu caminho forem.
Poesia é sangue que corre
quente nas veias
de quem não pediu pra nascer.
Poesia sou Eu
é Você que nesse
momento parou aqui pra ler.
Poesia é esperança, verdade,
é saudade,
é paixão disfarçada.
É canção de ninar de todo aquele
que se perde
de amor...
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
entre sonhos e delírios
190920111959
que escorrendo molha boca seca.
É brisa que acaricia
de leve eriçando os pelos.
Poesia e semente de fruto maduro
que na terra e loto trata
de germinar.
É pólen de flor
que as aves carregam
por onde seu caminho forem.
Poesia é sangue que corre
quente nas veias
de quem não pediu pra nascer.
Poesia sou Eu
é Você que nesse
momento parou aqui pra ler.
Poesia é esperança, verdade,
é saudade,
é paixão disfarçada.
É canção de ninar de todo aquele
que se perde
de amor...
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
entre sonhos e delírios
190920111959
Con Versa
Era só um banco de praça
Era somente um banco, desses comuns em qualquer praça.
Eu, fazia tempo observava e anotava os tipos que ali
sentavam para as mais variadas atividades.
Uns pra descansar.
Outros para conversar ao celular.
Outros para namorar, fossem pares de diferentes ou de iguais.
E outros tantos tratando de seus assuntos ali no Banco da Praça.
Um dia de domingo passando por essa praça, percebi nesse
Banco um homem, ele tinha consigo bolsas e muitos livros.
Não me contendo puxei conversa
e me surpreendi de imediato com o vocabulário sofisticado e o português bem usado.
Ele sentado o Banco e Eu de pé a sua frente.
Por algum tempo falamos de política, de literatura e da vida,
e me surpreendi de imediato com o vocabulário sofisticado e o português bem usado.
Ele sentado o Banco e Eu de pé a sua frente.
Por algum tempo falamos de política, de literatura e da vida,
na verdade da vida dele.
Ele um morador de rua e trocava livros por algum trocado que lhe desse para comprar uma refeição.
Estendendo o braço deu-me um exemplar do livro famoso e disse:
-Estou dando esse livro para senhora, pois sei que vai ler.
Agradeci e sem prometer nada fui até em casa que é pertinho,
Ele um morador de rua e trocava livros por algum trocado que lhe desse para comprar uma refeição.
Estendendo o braço deu-me um exemplar do livro famoso e disse:
-Estou dando esse livro para senhora, pois sei que vai ler.
Agradeci e sem prometer nada fui até em casa que é pertinho,
só atravessar a rua, e voltei a ele com o que eu tinha em dinheiro e alguns livros para ele passar adiante e o rascunhos do livro Elos
do autor silvioafonso, que na epoca era um dos autores que Eu estava para lançar; e pedi que ele lesse e depois me desse
sua crítica. No dia combinado ele me fez a
sua crítica. No dia combinado ele me fez a
crítica e nos despedimos. Nunca mais paramos para trocar palavras
novamente, mas da janela do meu quarto eu podia observar o tal banco citado no início e esse era o banco escolhido por ele para o descanso e por outros para outros fins.
Batizei o banco : "O Banco Democrático"; exatamente devido a pluralidade de pessoas que o escolhiam dia a dia.
Quarta feira daquela segunda semana de fevereiro eu não olhei pela janela cedo, mais tarde fui até o correio e para tal só preciso atravessar e rua e passar pela praça.
Tinha pressa e passei rápido mas de imediato um vazio se formou em meu celebro e voltei.
Faltava algo ali.
Olhei, olhei e vi a marca da ausência gritando e não me contendo falei sozinha:
- O banco! Caralho tiraram o banco!(desculpem a palavra grande, mas tenho que ser fiel ao que eu falei na hora)!
Segui meu caminho completamente abismada.
A adiante fui parada por uma pessoa conhecida e falei de imediato: - Viu? Tiraram o banco!
A pessoa sem hesitar disse:
- Tinha que tirar mesmo!
Aquele homem dos livros estava sujando a praça com sua presença diária.
Agora eu ficara sem palavras de vez, o chão sumiu de meus pés e confesso que sai dali o mais rápido possível.
De volta em casa mais tarde eu juro que a imagem em minha mente era de terem vindo a noite, tirado o banco. Até ai tudo bem, mas e ele o homem dos livros quando veio cedo?
Ou será que o levaram para um abrigo?
Essa imagem é horrível:
Ele sentado no banco com suas bolsas,suas coisas e seus livros teimando em não sair. E os encarregados de levarem
o banco, levando junto homem e banco!
Batizei o banco : "O Banco Democrático"; exatamente devido a pluralidade de pessoas que o escolhiam dia a dia.
Quarta feira daquela segunda semana de fevereiro eu não olhei pela janela cedo, mais tarde fui até o correio e para tal só preciso atravessar e rua e passar pela praça.
Tinha pressa e passei rápido mas de imediato um vazio se formou em meu celebro e voltei.
Faltava algo ali.
Olhei, olhei e vi a marca da ausência gritando e não me contendo falei sozinha:
- O banco! Caralho tiraram o banco!(desculpem a palavra grande, mas tenho que ser fiel ao que eu falei na hora)!
Segui meu caminho completamente abismada.
A adiante fui parada por uma pessoa conhecida e falei de imediato: - Viu? Tiraram o banco!
A pessoa sem hesitar disse:
- Tinha que tirar mesmo!
Aquele homem dos livros estava sujando a praça com sua presença diária.
Agora eu ficara sem palavras de vez, o chão sumiu de meus pés e confesso que sai dali o mais rápido possível.
De volta em casa mais tarde eu juro que a imagem em minha mente era de terem vindo a noite, tirado o banco. Até ai tudo bem, mas e ele o homem dos livros quando veio cedo?
Ou será que o levaram para um abrigo?
Essa imagem é horrível:
Ele sentado no banco com suas bolsas,suas coisas e seus livros teimando em não sair. E os encarregados de levarem
o banco, levando junto homem e banco!
O banco eu não sei pra onde, mas o homem para algum depósito de gente.
Terá sido isso?
Nunca saberei...
Mas sei de um coisa com toda certeza:
É assim que se resolvem as coisas nessa nossa terra chamada Brasil...
Chega dar medo, naquele dia foi o homem e o banco...
amanhã poderá ser eu ou alguns dos meus
e até um de vocês...
Vamos lembrar sempre que assim são resolvidos os INCÔMODOS da
nossa SOCIEDADE: EXTIRPANDO. Chega dar medo!
Em fim.
Vou deixar essa canção que tem a ver com o assunto, pelo menos eu acho que sim.
Catiaho Alc.
Terá sido isso?
Nunca saberei...
Mas sei de um coisa com toda certeza:
É assim que se resolvem as coisas nessa nossa terra chamada Brasil...
Chega dar medo, naquele dia foi o homem e o banco...
amanhã poderá ser eu ou alguns dos meus
e até um de vocês...
Vamos lembrar sempre que assim são resolvidos os INCÔMODOS da
nossa SOCIEDADE: EXTIRPANDO. Chega dar medo!
Em fim.
Vou deixar essa canção que tem a ver com o assunto, pelo menos eu acho que sim.
Catiaho Alc.
CAN ÇÃO
MINHA ALMA (A PAZ QUE EU NÃO QUERO)
COM O RAPA
Flores e poesia formando uma publicação encanantadora. maravilhosa, sublime..
ResponderExcluir.
Poéticos cumprimentos
Cuide-se
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Uma publicação extensa mas muito bela!! :))
ResponderExcluir--
No despertar da melancolia...
-
Beijo. Votos de uma noite feliz.
Amei todos, Con-Versos,lindo poema. Canção e Con-Versa, é a triste realidade do nosso país.
ResponderExcluirLindas flores!
Tenha uma linda noite, CatiahoAlc.
Bjo
Um homem com livros é um perigo público.
ResponderExcluirJá era assim nos tempos da Inquisição.
Bjs, bfds
Gostei infinito de canto nos deijou aquí. Muito en especial da sua humanidade no canto da historia do home dos livros.
ResponderExcluirPara ponher uma nota alegre, issas rosas tão lindas que se dam no Brazil. Elas são puras e não sabem de injusticias.
Quero tambem te dizer que, oa fim, meu livro Larias de Bea ja esta disponibel em Amazon.
Beijinhos e bom fim de semana
Aplausos, Catiaho, post maravilhoso!!
ResponderExcluirDe sua crônica da vida real, me choca mais a frase do "cidadão": -Tinha que tirar mesmo!
Estamos seguindo um caminho muito perigoso e com o consentimento velado dos que se calam.
Não podemos esquecer que somem não só os que gritam, quando necessário"eles"passam por cima de qualquer que estiver em seus caminhos. Tempos de treva, que muitos nem percebem estão ajudando a concretizar cada vez mais.
Abraço, bom fim de semana!
Um poema sobre a poesia muito belo. Uma história muito triste a retratar a falta de amor entre as pessoas. Gostei muito de a ler.
ExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Necessidade de reler e refletindo, o bem que e o livro faz na vida das pessoas. Pena que tem gente que não entende.
ResponderExcluirBoa noite e uma abençoada nova semana.
Beijos
Un completo ver en lo relevante de la vida, y donde el poeta nunca deja de decir lo que siente por la palabra conductora de sus pensamientos...y en unión con lo que descubren sus ojos con lo que le rodea y tiene eso más valor.
ResponderExcluirSaludos