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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Con Versa sobre Meu Tempo - Com Canção Anjo - Con Texto silvioafonso UMA LÁGRIMA UM SORRISO - Com Versos Braço em Abraços



CON VERSA SOBRE MEU TEMPO

AmigosLeitores,
Não entendo como não me justificar por 
não estar visitando vocês aqui mesmo 
ou em seus Blogs. Sou defensora de que 
O Tempo, nós administramos e se algo 
fica sem fazer é porque estamos 
administrando mal, consequentemente 
contra nós mesmos.
Porém, apesar de amar escrever 
e conseguir escrever em qualquer lugar 
ou circunstância; eu tenho um viés 
de não apreciar escrever quando 
estou com atividades da minha vida 
pessoal acumuladas e em andamento. 
Pois é exatamente o que se passa comigo 
nesse momento. 
Estou em fase de mudança de morada, 
o que me toma tempo para embalar minhas coisas,           
me desfazer de outras que não 
seguirão comigo, decidir quais plantas levarei 
e o que farei com as demais, pois assim 
que me mudar, os responsáveis pelo condomínio, 
de posse da chave do jardim, entrarão e cortarão 99% 
do que plantei nesses últimos 5 anos. 
Esse jardim é um 
dos últimos que o morador ainda tem a 
chave e autonomia para cuidar. 
Ao longo desses 18 anos que moro nesse condomínio, 
eles foram assumindo dessa 
forma e transformando os jardins em 
placas de cimento. Tenho praticado o 
desapego para não sofrer pensando 
nos funcionários cortando e pondo 
no lixo plantas tão bonitas e úteis. 
Mas eu tenho consciência desse espaço
 não ser minha propriedade.
 Voltando ao assunto tempo, 
eu tenho estado pouco no celular 
ou no Notebook onde leio bastante 
blogsamigos, o fato é que tenho 
um prazo para mudarmos e entregarmos 
o imóvel, todavia precisávamos 
esperar o carnaval passar e 
os turistas deixarem a cidade 
para o preço dos 
imóveis voltarem ao normal. 
O carnaval passou e está quase  
chegando ao fim essa fase de 
transição e espero em Deus 
ter de volta meu pacato 
e bem aproveitado
dia a dia aqui em Pasargada.
Bons dias e ótimas noites a todos.
Bjins
CatiahoAlc.

 Com Canção
Saulo


Con Texto 
silvioafonso



UMA LÁGRIMA, UM SORRISO.

Voltou correndo à casa aonde o filho ardia em febre. 
Devido a sua importância o local se transformara
 em um moderno ambulatório
 aonde médico e equipe não faziam 
outra coisa senão olhar o paciente 
depois de medicá-lo. 
Ninguém teve a coragem de dizer 
a mãe daquele jovem que o seu 
mal era de amor. 
Um toco, diria o velho Palhaço, 
um fora, diria eu.  
Nada havia de mais importante 
para aquele rapaz senão a certeza 
de suas conquistas, 
e aquele adeus não foi auspicioso 
à sua vaidade, ao seu amor próprio 
e aos que a ele queriam bem. 
Ela foi, enfim, tranquilizada por 
um senhor grisalho que nos hospitais 
levava o sorriso aos que só das lágrimas compartilhavam. 
Um braço sobre o ombro aproximou 
os dois. 
Ele, gentil, falou de coisas das quais 
ela nem se apercebia. 
Dizia do cheiro da rosa no final da tarde, 
do som dos passarinhos que em 
bando revoavam no cair da noite 
e da alegria das crianças pobres que
 mesmo sabendo
 que o papai Noel não conhecia o seu endereço, 
torcem pela chegada do natal. 
Ela baixou a guarda e por terra 
viu cair sua defesa. 
O cheiro do homem que fazia 
rir era contundente. 
Um misto de força misturado 
com suor e bondade. 
Um riso como cobertor de um corpo 
que tremia no frio de todos os desejos. 
Uma vontade louca de cair nos 
braços dele, 
não como uma pessoa frágil como 
se mostrava, mas como a mulher 
vibrante que 
em sua alma adormecia... 
A voz era calma e doce. 
Certeira como as flechas de Guilherme Tell 
e mornas como a chegada da primavera. 
Ela mal entreabriu os olhos e do homem 
ao seu lado sentiu o hálito confundindo o seu. 
Num gesto de loucura ofereceu-lhe 
os lábios e um meigo beijo viu ser 
depositado em sua boca. 
Ela pirou de vez. 
Esqueceu o motivo de sua
 indignação, 
de sua ida ao local aonde 
o riso se mostrava e se abriu em leque, 
em curvas e retas e se deu, 
não aos caprichos de quem ama, 
mas à vida que lhe era apresentada 
como o perfume de flor em manhã 
chuvosa e doçura de festa 
de criança. 
Um momento como nem os contos 
que escrevia faziam jus 
ou os versos rimavam parecidos.
silvioafonso.

Com Versos


Braço em Abraços

 Braços que envolvem, 
apertam 
e puxam cada vez mais mais 
para perto o outro ou a outra; em um 
movimentar 
de afagos, afetos afoitos.
Abraços tão singulares ainda 
acontecendo em momentos e momentos.
Gesto e Gestual 
daqueles entre amantes predestinados
 perfeitamente amoldados um
 ao outro.
Braços em Abraços,
 entregar 
inteira,  
sem defesa e sem lembrar
 o tempo enquanto tudo 
ao redor 
perde o significado 
e não exige mais mais 
razão. 
CatiahoAlc.
                                  


De 

15 comentários:

  1. Lindo post, poesia do Silvio e tua conversa... Imagino o teu sentimento em relação a deixar o jardim,sabendo que logo estará reduzido a cimento.... Uma pena,mas a vida nos coloca diante de horas de desapegos. Boa sorte na mudança e nova morada! beijos, chica

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  2. Diversidade e grande possibilidade de escolha.
    Paro no Jardim onde (curiosamente) planto o meu Post de hoje.
    A gente já só vê cimento feito arte. Os sentimentos são substituídos e as flores rareiam diante dos olhos.
    Te auguro êxito neste novo formato.
    Parabéns.


    Beijo
    SOL da Esteva

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  3. Me gusto el poema y el video. Te mando un beso.

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  4. Oi, Catiaho (ou seria só Cátia?), já visitei este blog algumas vezes desde que recebi seu convite. Não sei se comentei alguma coisa pois a memória recente está virando geléia. Mas, pelo que já li, você conseguirá reerguer sua Pasárgada onde quer que vá, pois tem o "cimento e os tijolos" necessários para isso. Boa sorte.

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  5. Não vim comentar o texto da senhora, mas agradecer as palavras bonitas que deixou no meu diário. Muito obrigado Dona Catiaho. Muito obrigada, mesmo. Um bju.

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  6. Mudar é bom, mas realmente dá trabalho! Passei por isso recentemente e também abdiquei de tudo o que foi possível para focar no que precisava. Por isso bem te compreendo!

    Aguardamos teu retorno! Boa mudança!

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  7. Olá Cátia
    Venho agradecer as palavras de carinho no meu cantinho
    Boa sorte na mudança e que Deus te acompanhe
    Gostei muito do texto do Silvio e dos versos também.
    Abraços e bom domingo
    Com carinho, Larissa.

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    Respostas
    1. Oi Cátia, você me perguntou se toco algum instrumento, eu arranho o violão, mas eu amo cantar, quem sabe um dia eu transforme minhas poesias em música né, ótima ideia sua. Obrigada querida.
      Abraços fica com Deus

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  8. Vocé é un ser poético, Catiaho. Fuerza y muita paz para todo lo que aún tiene para nos dar...
    Abrazo até vocé lá!!

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  9. Os blogues são um passatempo, não uma obrigação.
    Bjins, boa semana

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  10. Gostei de tudo o que aqui publicou. Obrigada por partilhar as suas ideias e também o Sílvio Afonso.
    Tudo de bom.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  11. Excelente post, amiga! E não se preocupe: mudanças atrapalham, especialmente depois de 5 anos. Mas não penso na mudança como o fim de um caminho, e sim no início de uma nova etapa! Meu abraço, boa semana; boa mudança! :)

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  12. Oi Catia, como vão as coisas desse lado de cá?
    Tenhas um novo recomeço, não sei se sabes que a casamadeira está a venda
    continuarei publicando até chegar um novo dono depois encerrarei o blog;
    Recomeços...
    Boa entrada de mês de março e obrigada pela visita faz algum tempo
    que não te lia por lá...

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  13. Que texto importante, nos mostra como o desapego é complexo, uma gama de sentimentos toma conta da gente, principalmente na transformação do verde em cinzento....Fico triste por isso, mas sei que você vai renascer novamente!!
    Até mais!!

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Bjins e Abraço entre sonhos e delírios
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
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