CON VERSA SOBRE MEU TEMPO
AmigosLeitores,
Não entendo como não me justificar por
não estar visitando vocês aqui mesmo
ou em seus Blogs. Sou defensora de que
O Tempo, nós administramos e se algo
fica sem fazer é porque estamos
administrando mal, consequentemente
contra nós mesmos.
Porém, apesar de amar escrever
e conseguir escrever em qualquer lugar
ou circunstância; eu tenho um viés
de não apreciar escrever quando
estou com atividades da minha vida
pessoal acumuladas e em andamento.
Pois é exatamente o que se passa comigo
nesse momento.
Estou em fase de mudança de morada,
o que me toma tempo para embalar minhas coisas,
me desfazer de outras que não
seguirão comigo, decidir quais plantas levarei
e o que farei com as demais, pois assim
que me mudar, os responsáveis pelo condomínio,
de posse da chave do jardim, entrarão e cortarão 99%
do que plantei nesses últimos 5 anos.
Esse jardim é um
dos últimos que o morador ainda tem a
chave e autonomia para cuidar.
Ao longo desses 18 anos que moro nesse condomínio,
eles foram assumindo dessa
forma e transformando os jardins em
placas de cimento. Tenho praticado o
desapego para não sofrer pensando
nos funcionários cortando e pondo
no lixo plantas tão bonitas e úteis.
Mas eu tenho consciência desse espaço
não ser minha propriedade.
Voltando ao assunto tempo,
eu tenho estado pouco no celular
ou no Notebook onde leio bastante
blogsamigos, o fato é que tenho
um prazo para mudarmos e entregarmos
o imóvel, todavia precisávamos
esperar o carnaval passar e
os turistas deixarem a cidade
para o preço dos
imóveis voltarem ao normal.
O carnaval passou e está quase
chegando ao fim essa fase de
transição e espero em Deus
ter de volta meu pacato
e bem aproveitado
dia a dia aqui em Pasargada.
Bons dias e ótimas noites a todos.
Bjins
CatiahoAlc.
Com Canção
Saulo
Con Texto
Devido a sua importância o local se transformara
em um moderno ambulatório
aonde médico e equipe não faziam
aonde médico e equipe não faziam
outra coisa senão olhar o paciente
depois de medicá-lo.
Ninguém teve a coragem de dizer
a mãe daquele jovem que o seu
mal era de amor.
Um toco, diria o velho Palhaço,
um fora, diria eu.
Nada havia de mais importante
para aquele rapaz senão a certeza
de suas conquistas,
e aquele adeus não foi auspicioso
à sua vaidade, ao seu amor próprio
e aos que a ele queriam bem.
Ela foi, enfim, tranquilizada por
um senhor grisalho que nos hospitais
levava o sorriso aos que só das lágrimas compartilhavam.
Um braço sobre o ombro aproximou
os dois.
Ele, gentil, falou de coisas das quais
Ele, gentil, falou de coisas das quais
ela nem se apercebia.
Dizia do cheiro da rosa no final da tarde,
Dizia do cheiro da rosa no final da tarde,
do som dos passarinhos que em
bando revoavam no cair da noite
e da alegria das crianças pobres que
mesmo sabendo
que o papai Noel não conhecia o seu endereço,
torcem pela chegada do natal.
Ela baixou a guarda e por terra
viu cair sua defesa.
O cheiro do homem que fazia
rir era contundente.
Um misto de força misturado
Um misto de força misturado
com suor e bondade.
Um riso como cobertor de um corpo
Um riso como cobertor de um corpo
que tremia no frio de todos os desejos.
Uma vontade louca de cair nos
braços dele,
não como uma pessoa frágil como
se mostrava, mas como a mulher
se mostrava, mas como a mulher
vibrante que
em sua alma adormecia...
A voz era calma e doce.
A voz era calma e doce.
Certeira como as flechas de Guilherme Tell
e mornas como a chegada da primavera.
e mornas como a chegada da primavera.
Ela mal entreabriu os olhos e do homem
ao seu lado sentiu o hálito confundindo o seu.
Num gesto de loucura ofereceu-lhe
Num gesto de loucura ofereceu-lhe
os lábios e um meigo beijo viu ser
depositado em sua boca.
Ela pirou de vez.
Esqueceu o motivo de sua
Esqueceu o motivo de sua
indignação,
de sua ida ao local aonde
o riso se mostrava e se abriu em leque,
em curvas e retas e se deu,
não aos caprichos de quem ama,
não aos caprichos de quem ama,
mas à vida que lhe era apresentada
como o perfume de flor em manhã
chuvosa e doçura de festa
de criança.
Um momento como nem os contos
que escrevia faziam jus
ou os versos rimavam parecidos.
silvioafonso.
Com Versos
Braço em Abraços
Braços que envolvem,
apertam
e puxam cada vez mais mais
para perto o outro ou a outra; em um
movimentar
de afagos, afetos afoitos.
Abraços tão singulares ainda
acontecendo em momentos e momentos.
Gesto e Gestual
daqueles entre amantes predestinados
perfeitamente amoldados um
ao outro.
Braços em Abraços,
entregar
inteira,
sem defesa e sem lembrar
o tempo enquanto tudo
ao redor
perde o significado
e não exige mais mais
razão.
CatiahoAlc.
De
Lindo post, poesia do Silvio e tua conversa... Imagino o teu sentimento em relação a deixar o jardim,sabendo que logo estará reduzido a cimento.... Uma pena,mas a vida nos coloca diante de horas de desapegos. Boa sorte na mudança e nova morada! beijos, chica
ResponderExcluirDiversidade e grande possibilidade de escolha.
ResponderExcluirParo no Jardim onde (curiosamente) planto o meu Post de hoje.
A gente já só vê cimento feito arte. Os sentimentos são substituídos e as flores rareiam diante dos olhos.
Te auguro êxito neste novo formato.
Parabéns.
Beijo
SOL da Esteva
Me gusto el poema y el video. Te mando un beso.
ResponderExcluirOi, Catiaho (ou seria só Cátia?), já visitei este blog algumas vezes desde que recebi seu convite. Não sei se comentei alguma coisa pois a memória recente está virando geléia. Mas, pelo que já li, você conseguirá reerguer sua Pasárgada onde quer que vá, pois tem o "cimento e os tijolos" necessários para isso. Boa sorte.
ResponderExcluirNão vim comentar o texto da senhora, mas agradecer as palavras bonitas que deixou no meu diário. Muito obrigado Dona Catiaho. Muito obrigada, mesmo. Um bju.
ResponderExcluirMudar é bom, mas realmente dá trabalho! Passei por isso recentemente e também abdiquei de tudo o que foi possível para focar no que precisava. Por isso bem te compreendo!
ResponderExcluirAguardamos teu retorno! Boa mudança!
Olá Cátia
ResponderExcluirVenho agradecer as palavras de carinho no meu cantinho
Boa sorte na mudança e que Deus te acompanhe
Gostei muito do texto do Silvio e dos versos também.
Abraços e bom domingo
Com carinho, Larissa.
Oi Cátia, você me perguntou se toco algum instrumento, eu arranho o violão, mas eu amo cantar, quem sabe um dia eu transforme minhas poesias em música né, ótima ideia sua. Obrigada querida.
ExcluirAbraços fica com Deus
Vocé é un ser poético, Catiaho. Fuerza y muita paz para todo lo que aún tiene para nos dar...
ResponderExcluirAbrazo até vocé lá!!
Sua presença é sempre querida
ResponderExcluir🙂
Os blogues são um passatempo, não uma obrigação.
ResponderExcluirBjins, boa semana
Gostei de tudo o que aqui publicou. Obrigada por partilhar as suas ideias e também o Sílvio Afonso.
ResponderExcluirTudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
Excelente post, amiga! E não se preocupe: mudanças atrapalham, especialmente depois de 5 anos. Mas não penso na mudança como o fim de um caminho, e sim no início de uma nova etapa! Meu abraço, boa semana; boa mudança! :)
ResponderExcluirOi Catia, como vão as coisas desse lado de cá?
ResponderExcluirTenhas um novo recomeço, não sei se sabes que a casamadeira está a venda
continuarei publicando até chegar um novo dono depois encerrarei o blog;
Recomeços...
Boa entrada de mês de março e obrigada pela visita faz algum tempo
que não te lia por lá...
Que texto importante, nos mostra como o desapego é complexo, uma gama de sentimentos toma conta da gente, principalmente na transformação do verde em cinzento....Fico triste por isso, mas sei que você vai renascer novamente!!
ResponderExcluirAté mais!!