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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Com Versos Trans pa rên cia - Com Canção Vivaldi - Con Versa sobre Minha Escrita Fases&Situações&Inspirações - Com Imagens do amanhecer


Con Versa sobre
Fases&Situações&Inspirações
Com Versos
 
Trasn parência
 
Que seria transparecia em um mundo tão visceral
Onde todos já caminham sem pensar no bem e no mal
Em nome de não sei o quê o importante dizer o que se pensa
Em nome de uma tal franqueza que nada mais é que ser radical
 
O extremo é perigoso e nada tem de transparente
Ele só mascara a covardia de bater sem mãos
E de subjugar aos que lhes são pequenos
E nada e nunca irão reclamar
 
Ledo engano tem aqueles que pensam
Que um rio ou mar tem seu curso mudado para sempre
Pois um dia ele retoma e cobra o seu valor
Em caso de dúvida é ir lá em Campos na praia de Atafona
 
Lá essa verdade se mostra
Sem pena ou consideração
O mar tomou tudo que era dele
Sem escolher rico ou pobre
 
Nossa vida e identidade são dessa forma
Devem sempre sobressair e nos voltar
A verdade de ser aqueles que nunca de si mesmo
Se deixaram ir e assim sendo se permitindo voltaram a sorrir
 
CatiahoAlc.\Reflexod’Alma
 entre sonhos e delírios
2170620241154
Praia de Atafona - Campos- RJ


 Com Canção que parece 
com meu estado de espírito
Vivaldi


 

Com Versa sobre
Fases&Situações&Inspirações
Outro dia
 
Como devem ter percebido falei sobre meu nome Artístico Catiaho, sobre meu pseudônimo Reflexod’Alma.
Agora vou tentar escrever sobre minha escrita.
Não sei se toda escrita é, mas a minha escrita é autoral *
Ela vem de minha experiência e se espalha entre os que me dão a honra de
Lerem, por isso o Blog tem o nome de Reflexos Espellhando e Espalhando Amigos. Talvez coubesse um entre Amigos. Pode ser, pensei nisso agora enquanto escrevo.
Há 35 anos passados eu escrevia intuitivamente e quando passei a publicar o fazia e de forma ingênua. Ou seja escrevia e publicava sem me preocupar com erros, espaços e opiniões a respeito.
Fiz um grande amigo que é o fundador e Presidente da Academia da qual sou Correspondente no Sul, assim: ele lia o que eu publicava e me dava sermões a respeito. Eu me magoava e calava, mas não mudava nada. Não éramos amigos, a vida se encarregou de nos fazer assim a longo prazo e hoje somos mais que amigos.
Quando mudei de fase, então entendendo que há seres sem noção do quanto podem magoar com suas críticas destrutivas, não para o bem, mas para maltratar, e que confesso me aborreciam muito, até porque nem sempre eram pessoas que escreviam ou liam por prazer e sim por fiscalização.
Segui escrevendo sem dar importância ao desnecessário.
Um dia passamos um pelo outro na internet e essa pessoa que escrevia profissionalmente e que por sinal escreve muito bem, passou a fazer observações com cuidado e educação e que me faziam ir lá no texto e perceber o que precisava ser cuidado. Assim aprendi sobre caracteres, espaçamento e muito importante que é enxugar texto ou seja escrever evitando excesso desnecessário. Coisas assim, nunca sobre teor da minha escrita.
Desse forma ele conquistou meu respeito e se tornou meu cliente como como escritor e sou Editora de seus 5 livros lançados e edições esgotadas.
Já ele se tornou meu quase orientador para não dizer mentor.
Em um momento da vida, quando eu já navegava na internet com fluidez,
Seres que não escrevem e não leem textos autorais; mas que tinham acesso a mim pessoalmente, começaram verdadeira guerra de críticas destrutivas e severas, diretamente apontadas para minha postura como quem escreve mal e impõe a outro a blogueira. Foi um momento da minha vida em que estava muito frágil e sozinha, então bloqueei meu processo criativo. Passei por 2 bloqueios criativos em toda minha trajetória, esse foi o pior.
Escrevo em qualquer lugar, com qualquer prazo de entrega e sobre qualquer assunto sem nenhuma barreira; mas triste eu não escrevo, porque escrever é o melhor de mim sem nenhuma comparação a nada.
Passei anos até a pandemia sem publicar um texto inédito, mas nunca deixando de publicar porque tenho muito material inédito guardado, só para digitar tenho mais de 3 mil poemas. Foi um tempo muito triste e ruim, depois veio a pandemia que aí mesmo que não criei nada, pois o confinamento me deu a impressão de ter minha alma prisioneira.
Nesse tempo todo, amadureci lendo e sendo lida. Comentando e sendo comentada. E a opinião pessoal sobre minha escrita se transformou no mesmo que fazemos no Teatro quanto a elogios e críticas: entram por um ouvido e saem pelo outro, e é só. Confesso que não tinha aplicado essa máxima até então o que no popular é o mesmo que ligar o f*d*-se e seguir em frente; alias recomendo o livro a arte de ligar o f*d*-s*.
Outra coisa que me perturbava a mente era quando a pessoa que tenho por apoio repetia que não é positivo escrever sobre si mesmo e sobre assuntos pessoais. Eu absolutamente não concordo, mas existiu um grande conflito entre não decepcionar e ser agradada.
Houve uma grande lacuna na minha vida criativa e quando percebi eu estava sozinha de tudo, e escrevendo o que achavam que era para eu escrever e não o que eu nasci para escrever.
Depois da mudança de morada, com a vida que se fez inédita em minhas reações, pois acreditem; uma coisa é viver separada do mar por 3 ruas e precisar ir até lá; e outra coisa é debruçar no parapeito da janela e ver aquela extensão até o horizonte... Sentar na sala, fechar os olhos e ouvir o som do ir e vir das ondas. Assim desde o final do mês de março, quando passei a viver na nova morada é que me vi novamente diante do Espelho que o Teatro me ensinou a ter dentro de mim, puxá-lo para fora e me ver refletida.
Foi simples assim que o brilho nos meus olhos brio, e a vontade de escrever começou a aquecer até borbulhar e transbordar o cálice da criatividade, a ponto levemente voltar a me ver refletida na minha escrita simples e honesta. Não me importa se escrevo bem ou mal, me importa que escrevo e que gosto do que leio ao revisar. Uma vez uma Moça me procurou, isso lá em 2007 ainda, ela disse que cada vez que ia para a quimioterapia, ela imprimia textos meus , do blog que não era o Espelhando ainda, e os lia nas longas sessões do tratamento. Chorei muito com esse alcance que não ambicionei.
Essa sou Eu nessa ConVersa da Fase Passando a Limpo.
 
CatiahoAlc.
2170620241145
 



9 comentários:

  1. Pessoas genuínas, transparentes, são cada vez mais uma miragem.
    Bjins

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  2. I really liked your text (above)!
    I think there are some patterns in writing that are good to follow, but beyond that each person (writer) is so unique that if they fit into the molds they will lose something of their authenticity!
    Great attention to reviews!!
    Have a wonderful day!!

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  3. Olá, estou comentando aqui por não ter encontrado caixa de comentários do seu texto mais recente. Gostei do texto da "trans parência". Em meados da década de 1980 fui a serviço na cidade de Campos e conheci Atafona, cidadezinha que nunca esqueci pelo nome exótico e pela ação dos ventos e das marés. Lembro-me também da visão sem fi mdos canaviais, do onipresente cheiro da cana de açúcar sendo processada nas usinas ou queimadas antes de ser cortada.

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  4. Oi Catiah
    Conserva tua poesia ,seja você , assim, sempre !
    Estive vindo algumas vezes aqui, deixando comentário e não a tinha no meus blogs,
    pensava que não gostavas do que fazia_ que bom que viestes ! é sempre um prazer
    ler-te e bom é quando é mesmo assim_ espontâneo e sem cobranças _
    ( acabei de cobrá-la) risos . Li com atenção seu desabafo no 'Com Versa' e
    reafirmo que continues escrevendo como queiras e a quem queiras.
    Reproduzo muitos as poesias que gosto e as vezes ouso escrever umas
    'conversinhas' _ mas escrevo mal _ sou péssima na pontuação mas há quem goste ,,, rs
    Deixo um abraço e desejo dias felizes , Catiah

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  5. Antes eu era muito crítico com os textos dos outros, principalmente com colegas escritores de ficção em ebooks. Hoje desencano quando vejo que a pesoa manda bem, mas "acontecem" alguns erros. O português é um idioma muito complexo, e aplicá-lo como se deveria - segundo normas gramaticais atualizadas, inclusive - é convidar o leitor a se entendiar e se desinteressar pelo que você tem a contar, não porque a estória é ruim, mas as normas gramaticais e toda uma série de padronização acadêmica acabam tirando a energia e a fluidez da coisa toda. Como não sou nenhum advogado, embaixador, desembargador, me dou ao deleite errôneo de errar e prestigiar textos "errados".
    Os melhores livros para mim, antigamente, anos 80, 90, eram os internacionais, justamente porque vinham com a tradução no modo de como a gente fala, então eu voava pelas páginas. Quando eu pegava um livro brasileiro muito requisitado, ai que tédio, que saco, ai que vontade de fazer alguém comer cada página daquele livro tão aclamado. Talvez eu goste de porcarias. Mas já aconteceu de rejeitar escritas e obras de colegas simplesmente porque não fui mais com a fuça do camarada, porque algo me fez perder o encanto. Ah, Ah...
    Sobre você como escritora, digo por mim, aprenda a lidar com as críticas. É ruim mesmo. A gente tem vontade de saber onde a pessoa mora e ir puxar o pé dela no meio da noite, como se fôssemos fantasmas. Daria até uma risada pavorosa. Mas no dia seguinte a gente "esquece" e toca o barco, pois faz parte. Faz parte ser criticado. Muitas vezes, quem critica tem razão. Mas, o que fazer? Sua escrita é assim. Você pode melhorar, mas pode não ter mais o que melhorar, pode ter atingido seu limite. Não há o que fazer. É engolir o sapão.
    Acho a maneira como você faz suas postagens algo ímpar. Nunca vi um blog assim. E olha que conheço blogs desde, sei lá, 2012... Eu gosto da sua escrita em si. Você escreve super bem. Logo deduzi que trabalha com isso. Só podia ser, pra manjar tanto!
    Um abraço.

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  6. Olá, tudo bem?
    Quem deseja escrever precisa de um mínimo de conhecimento da língua, acho isso importante. Ler um texto com um excesso de erros de grafia ou de concordância é chato. Só que entendo que isso nada tem a ver com a criatividade. Alguém pode ser criativo em pensar uma história e ser ruim na escrita, conheci um amigo assim.

    As críticas só pelas críticas devem ser ignoradas, certamente. As críticas construtivas cada um que lide com elas como preferir.

    Eu concordo com você sobre escrever sobre si mesmo. Eu gosto de escrever crônicas com assuntos nos quais eu participei ou com pensamentos que eu ponderei e gosto de ler textos pessoais. Gosto de biografias, gosto de saber com determinada pessoa teve essa ou aquela experiência.

    E quem quer escrever e ser publicado, não precisa saber tudo de português, pra isso existem os revisores...rs

    abraços.

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  7. Publicação brilhante que muito gostei de ver e ler.
    .
    Saudações poéticas. Feliz fim de semana.
    .
    Poema: “ Sorri quando não há sol ao amanhecer “
    .

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  8. Que desabafo esse o da senhora, D. Catiaho. Engraçado, um dia meu pai falou que a senhora escrevia versos, mas quando a conheci não vi verso nenhum além da poesia que põe nas palavras. Com o tempo a senhora se fez, viva na minha vida, digo, na vida da minha mãe e, consequentemente, na minha. Algumas vezes a vi conversando e, sem dizer, nada, apreciei a forma dos debates que trava. Bonito, eu diria, mas, sério e preciso, posso dizer que é. A senhora, escrevendo, é poeta, está certo, concordo, mas na realidade é mulher como mamãe, responsável por tudo como meu pai e querida por todos, como vejo que é. Parabéns pela coragem de dizer o que disse. Um beijo da sua admiradora e, posso dizer, sua amiga.

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  9. Me encanta esta entrada, tu forma de hacer poesía y tu forma de abordar un tema tan personal y sincera.
    La música pone la guinda con esas estaciones de Vivaldi.
    Saludos cordiales.

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Que bom que veio, fique a vontade e o quanto desejar.
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CatiahoAlc./Reflexod'Alma
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