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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Com Versos Então...- Com Canção Andar com Fé eu Vou - Con Texto Con Versa sobre.... Meus Bloqueios e...,


 
Então... seguimos daqui,
sem malas, sem bagagem e sem
 assuntos atrasados.
Apenas de mãos dadas e olhar 
fixo no adiante.
Claro que não esqueceremos o
 passado ou as lembranças, 
pois estão tatuadas em nós. 
Todavia seguimos e daqui por diante 
vamos juntos e até onde  possível for 
vamos escrever a outra parte da 
nossa história 
Vamos seguir assim
 combinados e enlaçados então...
   CatiahoAlc.

  Com canção...     
 Andar com fé eu vou...



Con Versa  sobre....
Meus Bloqueios e 
Eu seguindo adiante...



Finalmente paro para escrever, mas 
perem aí que vou molhar as minhas 
plantas e já volto. Perem (de esperem) aí...
Então, entre molhar as plantas, vivi 
dias sem voltar a ter vontade de
 pegar o notebook e escrever. 
 Que fiz eu? Esteve frio e ventando  e não
 tive ânimo de sair de casa para caminhar 
e nem fazer aulas.. Coisa que só estou 
fazendo nessa madrugada, por quê 
de madrugada? Porque após cuidar da 
minha vida nesses dias, tomei banho após 
o almoçar, me deitei e dormi por muitas 
horas o que não é algo normal. 
E a noite fiz comidinhas gostosas e fui 
assistir filmes. Estou em paz comigo e 
com a vida, então até dormir a hora que 
tiver vontade eu posso.
A seguir tive uma manhã muito nervosa 
com cuidados com o meu esposo que 
não estava lá muito bem, ele melhorando, 
eu acalmei e dormi sem culpa; resultado:  
estou escrevendo e ele dorme tranquilo 
e estabilizado.
Nesse tempo entre molhar as plantas e 
voltar a escrita fiz umas reflexões. 
Pensei em um tempo que não estive tão 
Eu como estou agora.
Anos 90, eu e meu esposo lutávamos para 
nos manter estabelecidos. 
Já tínhamos casa própria, carro quitado 
e dois filhos para educar. 
Trabalhávamos em uma boa escola particular,
 ele como Coordenador e eu como 
Professora de Artes e Educação Religiosa 
do jardim ao 3º ano, aqueles que sairiam para 
o curso técnico ou para as faculdades. 
Foi nesse tempo que tive meu primeiro
 bloqueio. Estava na  sala de 2@ série, que 
nem ouso a pensar como chamam hoje, 
era uma turma pequena e a aula era de artes, eu trabalhava cores primárias e secundárias, percebi que um aluno assediava ou incomodava dois outros que eram especiais no sentido que tomavam medicação e precisavam de 
atenção redobrada. Logo me direcionei 
as carteiras, o menino maior e que 
incomodava os dois outros, olhou para mim 
e disse: Vem professora. Vem porque é tudo 
que preciso pro meu pai dar um jeito 
em vc. Vem? E me chamou com quem 
chama alguém para a briga.
Ali mesmo meu celebro paralisou de me 
medo e terror. Passei 2 meses sem 
falar, precisei procurar um tratamento que 
hoje seria diagnosticado como crise de pânico,
mas na época era algo que só eu 
me conhecendo como me conheço para 
saber que era aterrorizarão. 
Entre enlouquecer e me priorizar, optei por 
mim e abandonei a escola sem nem olhar 
pra trás. Esse salário eu entregava todo 
para minha mãe como presente, então não 
fez tanta falta.
A vida seguiu e só já em 2010 passei por
 outro momento difícil desse gênero.
Já morava em Pasargada e mantinha 
amizades a distância. Passei por cirurgia 
nas duas pernas e assim que voltei do 
hospital, liguei para meu amigo para ouvir 
uma voz conhecida, pois eu não estava bem. 
Por algum motivo que desconheço até hoje 
o meu amigo em questão me passou 
uma repreensão severa e desligou o telefone 
na minha cara, daquele momento em diante  
eu entrei com colapso de privação se sentidos 
e só voltei a consciência umas semanas depois.
 Recebi visitas que me lembro, mas muito 
como se eu não estivesse ali, estive 
mesmo ausente da minha consciência. 
Meu esposo experiente na área de saúde, 
muito desesperado me levou a um shopping,
 lanchamos, passamos por uma maravilhosa
 exposição sobre o Santo Sudário e lá voltei 
a mim, pois realmente era como se eu 
tivesse morrido e ressuscitado.
A terceira vez que me ausentei em forma 
de bloqueio foi durante a pandemia quando 
não vi meu filho mais velho e nem minhas 
netas por quase um ano e nas poucas 
vezes que vieram nos ver foi do lado de fora 
do apartamento e de máscaras, horrível
 sensação. O caçula veio morar conosco 
para cuidar de nós. Logo no início para 
atenuar o isolamento falávamos com casal 
de amigos por câmeras. Mas era tão triste e
 tão sofrido que após as conversas a 4,
 eu chorava por horas e isso sem falar 
que todas as vezes meu marido ou meu 
amigo em particular me reprendiam
 severamente  por eu não ficar à vontade 
na conversa via câmera. Lembro nitidamente 
de chorar horrores. Desse tempo em 
diante passei a não conseguir mais telefonar
 em datas ou mesmo para conversar, ainda hj 
é só ligar que começo a chorar e a voz 
fica embargada.
Aprendi muitas lições com esses 3 episódios
 de bloqueio pois me marcaram 
profundamente e todos  me servem se 
exemplo:
1- Não trabalho mais com crianças na área 
do ensino.
2- Não espero contorto de ninguém 
em momentos difíceis para mim.
 3- Não ligo para mais ninguém em datas  X.
Uma vez permiti que alguém especial na 
época fizesse meu mapa astral e lá foi 
descrito que tenho o número da Mãe, ou 
seja fora o Amor Eros, nenhum outro 
Amor ficará, eu seguirei sempre sozinha, 
porque os filhos e familiares seguem suas 
vidas,
os amigos seguem seus caminhos, mas o 
Amor Eros ficará até que a morte nos separe.
Apanhei para aprender? Sim apanhei.
Aprendi, assimilei? Com certeza.
E hoje sigo como diz o Poeta:
Eles Passarão, mas eu Passarinho.
CatiahoAlc.
0334 de quinta feira 15 d agosto de 2024
 
 
 

11 comentários:

  1. Uau! Que relato intenso! O tipo de texto que mostra o que realmente somos, sem fantasia, sem máscaras. Muito impressionante!

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  2. Lindos versos mi favorito el primer poema. Te mando un beso.

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  3. Bofetadas na vida?
    Tantas!
    E crescemos com cada uma.
    Bjs, boa semana

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  4. Bofetadas na vida?
    Tantas!
    Crescemos com cada uma.
    Bjs, boa semana

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  5. Puxavida , esses bloqueios!!! Mas imagino o nojo e medo que sentiste daquele asqueroso menino te provocando pra briga!!! Afff!

    Amigos "cavalgaduras" aparecem ...Que pena pra ele que perdeu tua amizade!
    E durante a pandemia todos tivemos a vida travada...Incrível! Mas ,com fé vamos que vamos e ainda estamos aqui aprontando,rs...
    beijos, tuuuuuuuuudo de bom,chica

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  6. Forte seu relato. Cada um reage de forma diferente a essas situações que a vida nos impõe. O importante, creio eu, é ter inteligência emocional para lidar com eles mas chorar, espernear, se sentir desiludido são reações normais de se ter, só não se deve, creio eu, deixá-las nos dominar.

    abraços.

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  7. Publicação poética deslumbrante. Deixo o meu aplauso e elogio
    .
    Saudações cordiais e poéticas.
    .

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  8. Siempre que leo a la Poeta Catiaho me conmueve y aprendo de su sensibilidad. Me la llevo en la memoria una vez más.
    Abrazo até vocé lá

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  9. Cuando vi los interpretes del video supe que no me decepcionarían esos maestros de la Bossa nova y lo mismo me ocurre con tus narraciones.

    Saludos.

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  10. Querida amiga, hermosa publicación poética.
    Es una delicia leerte.
    Te dejo todo mi cariño y un beso, que tengas un maravilloso fin de semana

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  11. Gostei muito do primeiro poema. Tocou-me mesmo.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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Que bom que veio, fique a vontade e o quanto desejar.
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Bjins e Abraço entre sonhos e delírios
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
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