SÉRIE PASSANDO A LIMPO
FASES&SITUAÇÕES
ConVersos Com Poesia
Um dia
Um dia o mundo se abrirá em sorrisos
Gargalhadas e alegrias mil
Mesmo entre nuvens e tempestades
Nada abafará o triunfo da esperança
Não tenho pressa de nada realizar
Pois sei que estou dentro do meu tempo
De florescer enquanto vou acontecendo
Um dia de cada vez e pouco pouco
Já corri até perder o fôlego
Já subir até o ar faltar
Já desci e fundo mergulhei
Já flutuei sem receio de ir embora de vez
Hoje quero só usufruir do bom que é viver
Respirar profundamente e soltar o ar sem pressa
Enquanto o mundo gira e junto
Com ele giro eu e gira você
CatiahoAlc./Reflexod’Alma
171120240800
ConTexto
Eu e os Ditos e BenDitos
Quando jovem eu não sabia o que
era ser prática, porém nunca fui
bem ensinada: Quem pode obedece,
quem tem juízo obedece.
Sou dessa geração. As coisas vinham
e aconteciam e eu apenas aceitava,
nem precisava assimilar.
Sou da criação de: O bom cabrito
não berra. “Segundo o google, esse
ditado pode ser interpretado como
um exemplo de lealdade,
pois o bom cabrito não delata,
não entrega os acontecimentos,
e segue o código do seu grupo.“
Meu grupo eram meus pais e irmãos
e ponto. Entretanto nos últimos
anos passei a ser prática acima de
qualquer coisa, e nos últimos anos,
especialmente depois de sobrevivermos
a pandemia. Não me dou mais ao trabalho
de gastar um instante com o que não for
necessário ou útil.
Se alguma pessoa das minhas relações
familiares ou afetivas quiserem me
aceitar assim, obrigada.
Mas se não quiserem; muito obrigada
também. A grande verdade é que
investi anos da minha vida provando
com ações: amor, fidelidade,
cumplicidade e reciprocidade.
Serviu de alguma coisa?
O Mesmo que alguém ganhou na
horta: ah tá: Nada.
Ninguém envolvido me respeitou um
mínimo a mais; ou seja não somou
ou contou a meu favor.
Domingo desde cedo eu e meu
marido divergíamos sobre levar
as netas junto com ele quando fosse
buscar o nosso filho que vinha para
nos ver. Eu disse que ele as pegasse
outra avó, depois. Ele insistia em pegar
antes. Fechei a cara e dei o veredito:
Não. Ele cedeu a custas e foi.
Eu preparando o almoço de domingo,
percebi a demora, até que o celular tocou
e recebi a notícia de que uma
motorista desrespeitou a sinalização e
bateu severamente no nosso carro
a ponto de ser necessário rebocá-lo
para a oficina indicada pela seguradora
da motorista que causou o acidente.
Salvaram-se todos. Ninguém se
feriu e as providências cabíveis foram
tomadas. Beleza? Beleza.
Mas depois do sangue esfriar é que
começam as reflexões do que eu
chamo livramento de Deus (ninguém é
obrigado a crer; a fé é minha e eu Creio):
E se as meninas estivessem no banco
de trás? E se o motorista do nosso
carro não estivesse atento? E se fosse
um dia de semana naquela via super
movimentada em dias de semana?
Essas reflexões enchem meu
coração de gratidão porque ninguém
morreu ou ficou ferido. Mas guardo
a recordação da última vez que bateram
no nosso carro ainda do morando no Rio,
era um Corcel que ficou todo retorcido,
ao terminar a ação de polícia e essas
coisas, meu marido simplesmente
caiu no meio da pista infartado
pela 1a vez em 1996....
Lembrança triste, que virou totalmente
minha vida boa e confortável pelo avesso...
Mas partindo para o último “E SE”
e se a motorista fugisse e deixasse a
gente sem carro e sem respaldo?
Então a questão é seguir adiante
cada um fazendo bem a sua parte.
Porque a minha de apoio, eu faço
muito bem. Pra fechar essa
ConVersa, no fim da tarde de domingo,
meu filho que trabalha
viajando pelo Brasil com sua ArteCircense,
depois do incidente já em casa, ficou
entre assessorar o pai na reconstituição
do acontecido para atender as solicitações
da Seguradora, ele ajudava a Filha dele
a fazer 2 trabalhos de Escola para 2ª
e 3ª feira, a menor de 7 anos estava
impaciente, pois os deveres
dela estavam todos em dia; então
como na minha casa de ferreiro,
o espeto não é de pau, como
Contadora de História que sou
desde 1993, criei um enredo de
mistério e junto com a pequena,
engendramos uma fugida
até a praia para um mergulho,
afinal é só descer do 4º andar,
atravessar a rua. Escondemos as
raquetes de frescobol, pusemos
roupa normal e passamos pela
sala assobiando a canção: Vamos
Fugir desde lugar, ô baby...
e saímos pela porta de serviço/cozinha.
Na volta entramos pingando mas disfarçando
e cantarolando ainda.
Só contamos a eles que fingiram
não saber, só quando já era noite
durante o lanche. Valeu muito porque
a pequena Alice curtiu imensamente
esta nossa aventura e talvez quem
sabe, quando eu me for desse mundo,
ela tenha essa como boa recordação
da Vó?
Depois deixar esse domingo terminar,
mantendo o sentimento de gratidão
por nossa vidas terem sido mais uma
vez preservadas e estarmos firmes
para encarar a semana que vai se
desvendando: dia a dia, por tudo
CatiahoAlc./Reflexod’Alma
181120241259
Me gustaron los poemas. Ten una buena semana.
ResponderExcluirTodos temos momentos menos bons na vida.
ResponderExcluirO segredo é saber reagir.
Bjs
Que bacana, Catiaoh! Adorei tudo e imagino que saiba a origem da frase espelhada que você usou (“ O Mesmo que alguém ganhou na horta”). Na época do tabloide “Pasquim” o pessoal usava a frase “O que Luzia perdeu na horta”. Mas era só ironia.
ResponderExcluirSou seu antigo seguidor e convido para ler:
ResponderExcluirPOBRE JUVENTUDE ESTUDANTIL BRASILEIRA é o que ira constatar no meu blog HUMOR EM TEXTOS.
E muito mais, a parafernália circense que envolve os cursinhos preparatórios, os descompassos entre aquilo que é pedido na ENEM e o conteúdo real do ensino médio no Brasil.
Realidade que só tem HUMOR e nada de pedagógico.
Um abração carioca.
Sou seu antigo seguidor e convido para ler:
ResponderExcluirPOBRE JUVENTUDE ESTUDANTIL BRASILEIRA é o que ira constatar no meu blog HUMOR EM TEXTOS.
E muito mais, a parafernália circense que envolve os cursinhos preparatórios, os descompassos entre aquilo que é pedido na ENEM e o conteúdo real do ensino médio no Brasil.
Realidade que só tem HUMOR e nada de pedagógico.
Um abração carioca.
Dos narraciones esplendidas las que nos dejas hoy.
ResponderExcluirSaludos.
Poemas que me encantou ler. Parabéns pela inspiração.
ResponderExcluir*
Abraço/beijinho.
*/*
Ilusões e Poesia ...
*/*
Gostei de ambos os trabalhos, mas adorei o ConVersos comPoesia.
ResponderExcluirUm trabalho realista e actual com um elevado grau de talento.
Obrigada!
Boa semana com saúde e inspiração.
Um beijo
:)
Sempre tão atraentes, os seus escritos:-)
ResponderExcluirLos dos poemas son maravillosos, pero el primero me ha cautivado
ResponderExcluirUn fuerte abrazo
Olá, Catiaho
ResponderExcluirSua con-versa está cheia de coisas interessantes, práticas e também filosóficas. Primeiro, que bom que todos ficaram bem. Eu já escrevi um texto sobre isso em meu Crônicas. Não temos controle quase em nada em nossa vida, só temos a ilusão que temos. Não acredito que Deus "livre" pessoas e outras ele não livre, só porque ele quis que fosse assim. Essa ideia não entra em minha cabeça - nem mesmo quando eu era um professor e estudante de teologia.
Nem tudo o que plantamos, colhemos. Nem sempre o bem que fazemos, volta para nós. Porém, fazer o bem é sempre preferível a fazer o mal.
* * *
Sobre o que você me perguntou, não, eu não gosto de ler livros em celular. Só li r não pretendo repetir. No tablet, eu até consigo desenvolver mais a leitura, mas o que eu gosto mesmo é de ler no Kindle da amazon, este sim é um aparelho perfeito para leitura.
abraços.
Cátia, querida, a melhor postagem que li aqui, ensinamentos
ResponderExcluirde vida muito bem colocados, amiga!
Porque as vezes nos metemos nas coisas que ficariam melhor, pra nós, se ficarmos quietas! Eta teimosia!
Também estou nessa, Cátia, quero viver mais descansada, nós dois aqui em casa é ótimo, quando começamos a ver as coisas um pouquinho mais longe, podemos pegar sarna pra nos coçar...Estou nessa agora, vida muito calma e opinar o necessário, apenas na família rsssss. Como é tranquilo!
Parabéns pela abordagem de como viver sem se incomodar, sem trazer problemas para nos.
Beijinho, querida, boa semana.
Qué belleza de poema de inspirados versos, Catiaho. Pura sensibilidad. Con vocé uno aprende a comunicar.
ResponderExcluirAbrazo até lá.
Lindos poemas, Catiaho.
ResponderExcluirE combinou com a música.
ResponderExcluir