Maratona Poética: Soneto da Rosa Infante








O teu perfume vale o teu espinho,
E as pétalas partidas a essência
De toda a dor que impera, em tua ausência
Enquanto eu pinto em cor o amado ninho.

É quando ouso beber o amargo vinho
Das trevas do ocaso da existência
E a noite traz tua face, numa urgência
Que chama corpo e alma ao torvelinho.

E o mero desfolhar da rosa infante,
Não cabe relembrá-lo com tristeza,
Mas é muito melhor ver no mirante

Visão de toda a tua realeza.
Se foste, para mim, mulher distante,
Desnudas no meu leito a tua beleza!...


Francisco Settineri.
http://poesiaportoalegria.blogspot.com.br/

Comentários

  1. Rosa e a alma feminina - sempre uma amálgama perfeita!!
    Gostei!

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  2. Francisco,
    esse foi um dos primeiros poemas
    que publicou la no seu blog.
    Lindo como
    sempre.
    Bjins

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