TALISMÃ
Sonhava com vivência em cidade anciã
Ao mesmo tempo moderna
Estaria ali o meu grande talismã?
A metrópole parecia-me eterna
A mítica cidade de Amã
Para que intuísse ideia hodierna
No sonho o meu anjo me vigiava com afã
Em pouco, sem me sentir reserva
Mirava-me para me oferecer um talismã
Já me sentia como numa bonita caverna
Me olhei, me senti galã
Os dois fiéis corcéis e sua estrutura de reserva
Dali voavam em superior dimensão, com olor de hortelã
Era na conhecida galáxia, na dimensão de Minerva
Talismã! Talismã! Talismã!!!
Era então a mulher por quem suspirei, de sabedoria eterna
A elegante anfitriã!...
Nitidamente, com os olhos pisquei à maneira moderna
Primeiro, entre flores, como doce irmã
Depois a sua elegância, entre palmas, felicidade – tentativa de união
A anfitriã era a mulher talismã!
Num ápice estava acordado, na minha terrena mansão
Amor! talismã!....
Amor que, para sempre fiquei a sentir no meu coração
Talismã! Talismã! Talismã!...
Daniel Costa

Comentários
Beijos,
Renata