POEMA AMOR SURPREENTE
Retrato de família, no fim de uma tertúlia poética a Luiz Vaz de Camões, junto à sua monumental estátua no Largo Camões em Lisboa. Acrescente-se que o autor do poema, está à direita, no primeiro plano.
AMOR SURPREENDENTE
Não sou vidente
Serei o poeta do amor de fidelidade
De amor surpreendente
Amor difícil na modernidade
Na minha poesia sempre presente
Sempre moderno, como se fora na mocidade
Num sonho persistia recorrente
Sonhava ser a verdade
Amor surpreendente
Seria de veracidade?
Não estaria a delirar de repente?
Senti-me alado, desejo que viria da puberdade!
No espaço já evoluía, na era presente
O meu anjo influiria com acuidade
Amor surpreendente
Na galáxia sereneia, voava com privacidade
O meu querer de nada valia, mas sentia a vertente
Uma praia deserta, via com propriedade
Apenas uma mulher bonita, só para mim evidente
Contrastando com um verde de verdade
Amor surpreendente
Oh céus! O que sempre sonhei teria ali veracidade?
Uma mulher coberta de azul celeste, uni-presente
Uma mulher coberta de azul celeste, uni-presente
Também só, ancorada na pedraria, cheia de humildade
Como um amor que se pressente
Meu coração rejubilou, parecia cumprir-se a minha tenacidade
O meu sonho de élan num repente:
O meu sonho de élan num repente:
- Terminou sublime, com nova acuidade
Apareceu-me o meu anjo reluzente,
Dizendo: na vida lutas com fé e verdade!
Amor surpreendente
Ama muito a mulher, mereces a sua lealdade
Amor surpreendente
Eis a verdade!
Daniel Costa
Muito bonito este seu poema, anjo. E muito interessante a foto, pois adoro Lisboa.
ResponderExcluirBeijos,
Renata
Lindo esse amor assim.Bela foto! abração,chica
ResponderExcluirBelímo poema, o amor cantado a passos largos. Parabéns..!Abç!
ResponderExcluirUm poema , lindo e completo.
ResponderExcluirBeijos
Daniel,
ResponderExcluirque belo poema
documentado por
essa linda foto.
Bjins
CatiahoAlc/ReflexodAlma