QUE A TERRA ME SEJA
LEVE
Que a
terra me seja leve
Como
flocos de neve;
Que minha
alma possa ganhar os céus
Coberta pela
brancura dos véus;
Que seja
eterno o dormir
Do meu corpo
no caixão a se reduzir...
A uma
montanha de poeira
Que
cobre toda a minha caveira;
Que não
sobre nada de mim
Além do
terno de cetim!
Que
minha carne e minhas epidermes
Possam
encher a barriga de todos os vermes...
Na sepultura
dos horrores...
Na minha sepultura
coberta de flores!
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