Eu
bebo ao pé da fonte cristalina
De
uns olhos claros a espelhar o céu
Pois
ébrio a pressentir sabor do mel
Que
a indústria dos teus lábios me insemina...
Cantata
de emoção na visão fina
Da
face encoberta por um véu
Que
exclama, a sorrir, que sou um réu
Pois
tudo que ora falo me incrimina!
Resplende
a auriflama na inteireza
De
um verso que revoa em boa hora
Que
canta, a balbuciar a tua leveza,
Avesso
de um silêncio que se explora
E
avança a palpitar, só de nobreza,
Afeito
à muda espera se demora!
Francisco
Settineri.
2 comentários:
Que encanto de poesia! .Amei .Bjs
Boa noite,
Admiro a facilidade com que escreve, poesia com enorme beleza e muito bem construída.
ag
Postar um comentário