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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Com Texto CONTO DO VIGÁRIO - Com Canção - Com Versos

 



É nesse banco frio de pedra onde minha mãe
 se sentava nos finais de tarde para admirar 
o coqueiro-anão que lutou muito para comprar
 que eu me recordo das dificuldades daquele tempo.  
Hoje, ao olhar para ele, é como se a visse aqui, 
sentada, para decidir em que pedaço do jardim 
deveria plantá-lo. 
Na época também realizou outro sonho,
 mas o maior deles era ter um cãozinho da raça alemã 
e foi com muito sacrifício que conseguiu o Chulé, 
um boxer lindo por quem todos se apaixonaram assim
 que chegou.  Minha irmã ficou muito feliz quando meu pai, 
 generoso como ele só, lhe deu o Bacon de presente.  
Bacon é o nome que ela escolheu para o mine-porco que, 
segundo dizia, levaria no colo a todo lugar onde fosse.
 Pensando nelas senti saudade do meu avô Alexandre.  
Um dia perguntei-lhe como surgiu a expressão, 
“Conto do Vigário” e ele,  muito instruído, 
teria falado que o padre da igreja de Olinda 
não se conformava que a imagem da padroeira 
ficasse na igreja vizinha e não na dele até que 
surgiu a ideia de falar ao colega que a Santa 
é que deveria decidir em qual delas gostaria de  ficar. 
 Dizendo tais palavras convenceu o pároco a amarrar
 a Santa no lombo de um burro que ao ser espantado
 abriria carreira em direção a uma das duas e com o 
burro disparou rumo a Olinda a Imagem mudou de lugar. 
Anos depois descobriram que o burro pertencia ao 
padre para onde correra.  
Foi pensando no meu avô que eu vi,
com muita saudade da minha mãe, o coqueiro anão, 
agora com 20 metros de altura ocupando a maior parte do jardim. 
O Chulé, pobrezinho, comprado como alemão não passa 
de um velho vira-latas dormindo pelos cantos da casa.  
Quanto a minha irmã, coitada. 
Trabalha como escrava para sustentar o porquinho que, 
agora, com 1,20 cm de altura e pesando 200 quilos 
não para de comer.  São 20 quilos de comida que ela
 sofre para comprar.
Essa história é verdadeira e não um conto do vigário.
                                             silvioafonso

Com Canção
Saulo e Daniela 
Anjo




Com Versos

 Vida escorrendo

 Ah!,
 Quero sim a vida escorrendo
entre meus dedos e a favor das minhas vontades.
Quero a água fresca molhando meus lábios
e aliviando essa sede de viver
que não me deixa quieta.
E que vai de tempo em tempo
transformando sonho em realidade.
Ah!, 
Eu quero sim que minhas
verdades se tornem apenas brisa
fresca e arrepios de prazer.
Quero assim a 
vida escorrendo
gostosamente.
                   CatiahoAlc./Reflexod'Alma


21 comentários:

Fatyma Silva disse...

Gostei da história o conto do Vigário!
Gosto da música, e com versos, lindos versos Cátia!
Beijinhos.

Pedro Coimbra disse...

CatiahoAlc, canhota como a minha filha Mariana
Abreijos

Isa Sá disse...

Espero que a vida lhe traga ótimas surpresas!

Micaela Santos disse...

Gostei muito de ler este texto interessante do conto do vigário. Quem ganhou a sorte grande foi o cãozinho que foi comprado.
Que a vida flua sempre de forma gostosa!

Beijinhos

Alécio Souza disse...

Querida Catiaho,
Essas histórias de família sempre mexem com a gente, as lembranças do passado ficam na nossa mente e lembramos dos momentos de alegria e tristeza! Adorei o texto do Silvio, sempre inspirado e com ótimos contos! Que a vida escorra gostosamente como diz o seu poema!
Feliz Natal e uma ótima entrada de ano!
Beijos!

alfacinha disse...

Um prazer para chegar nesse blog
abraço

Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá, Catia!
Passando para desejar-te um Feliz Natal e um ótimo 2002, juntamente com teus familiares.
Parabéns pelo belo poema e pela bela postagem!
Um bom domingo, com muita paz.
Beijo.

Catiaho Reflexod'Alma disse...

✨Bjins Fatyma.
🧚

Pedro Luso de Carvalho disse...

Desculpe, Cátia, Ano Novo de 2022!
Beijo, amiga

Graça Pires disse...

Gostei muito do conto do Sílvio e achei o seu poema muito belo. "Quero sim a vida escorrendo entre os meus dedos e a favor das minhas vontades"... Que mais desejar? Que mais dizer?
Desejo um Natal cheio de Amor e um ano de 2022 com saúde, paz e conforto.
Um beijo.

silvioafonso disse...

Minha mãe também, né, Cátia?

silvioafonso disse...

O Chulé, o Bacon e minha mãe,
infelizmente já não estão entre
nós, mas o coqueiro, que de anão
não tem nada, e minha irmã, sim,
ainda abrem os botões na primavera.

silvioafonso disse...

Esse cara é um cavalheiro, né não,
Catiaho?

silvioafonso disse...

Que gentil a Fátyma, né não,
Catiaho?

Rajani Rehana disse...

Super blog

Touché disse...

Querida Cátia: com humor e com poesia, a gente consegue segurar a barra. Gostei do conto crônica do mestre Silvio Afonso, sempre muito interessante e sua poesia é sempre cativante. Tudo de bom, um grande abraço...

Majo Dutra disse...

Cátia, tem 'blogs' em que não faltas a nenhum 'post', mesmo que autor/a raramente te 'visite'...
Já comigo, tenho que vir sempre te convidar...
Tem umas festas muito alegres, com muito amor, ternuras e doçuras... Abraços.
~~~~~~~~~~~

Luma Rosa disse...

Silvio e Cátia, lembranças e sonhos. Vida que adormece e que também desabrocha. Somos a soma de tudo o que foi mais marcante ou o que escolhemos para carregar pela vida. Tudo o que queremos é paz e amor Y!
Boas festas!!
Beijus,

Cidália Ferreira disse...

Passando para desejar :- Paz. União. Amor. Esperança. Harmonia. Humildade. Dignidade Solidariedade. Bondade. Paciência e Gratidão. Abraço com carinho. Feliz Natal.
-
🌲Que não nos falte a alegria de viver. Feliz Natal🌲

Majo Dutra disse...

Votos extensivos ao Sílvio.
~~~~~~~~~~

Pedro Luso de Carvalho disse...

Cátia, como errar é humano, errei.
Corrigindo, desejo que tenhas um Ano Novo de 2022, com muitas realizações, saúde e paz!
Beijo

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