Passei os últimos três dias acamada com uma crise alérgica que jamais havia tido, depois de devidamente medicada melhorei e somente quinta e sexta feira retomo a minhas atividades pessoais e profissionais, por isso não visitei os blogs dos amigos tão presentes aqui no Espelhando e em meus demais blogs.
Seguindo com a vida, eu como todos, tenho muitas informações boas e ruins, lembranças só minhas bem guardadas.
Duas eu faço questão de lembrar sempre para não errar da mesma forma: uma delas independe de querer tira-la ou ignora-la, é uma cicatriz no pulso direito de quando tentei idiotamente tirar minha vida aos 16 anos.
A outra é uma tatuagem que fiz em julho de 2007 uma letra A no pulso esquerdo,a fiz para não esquecer nunca de um acontecimento ruim de minha vida. Olhar para ela me alerta.
Já outras lembranças eu faço questão de deixar no esquecimento e delas as vezes de acordo com a gravidade e a minha mágoa, só me lembro inconsciente ao falar dormindo e meu marido coitado, tem que ouvir uma por uma e no outro dia eu realmente não me recordo de nada. Algumas poucas vezes fico sabendo porque ele me conta , outras vezes noto a feição dele denunciando que falei dormindo.
Na verdade tenho grande chance de ter a doença com nome de alemão, pois sou a mulher mais velha da quarta geração de mulheres da minha família paterna e todas sem exceção apresentaram a doença, a sorte é que somente depois dos 80 anos.
Sinceramente? Não me preocupo com isso, pois esquecerei tudo de bom e de ruim e ficarei enchendo o saco da família ou dos colegas de asilo contando as mesmas histórias e eu nem desconfiarei, acredito até que nos poucos momentos de sanidade vou até me divertir.
Por isso prezo esse meu hoje cheio de alegria e beleza e não acredito que guardar sentimentos bons ou ruins vá ajudar em nada. Não pensem que não tenho brio ou amor próprio, pois tenho sim e por tê-los é que minha vida sempre segue adiante com qualidade.
Vivo em uma terra linda, perto do mar que amo. Procuro não me apegar a pessoas fora

E francamente confesso que espero amor deles sim, não deveria mas espero sim.
Dos demais seres dessa terra, seres lindos e maravilhosos que se aproximam de mim e são e
são poucos, a esses eu me dedico, gosto e usufruo da companhia, mas cuido de não me deixar prender e procuro não esperar nada deles.
O meu hoje tem sido de superação e alegrias.
Pois ainda que o amanhã traga complicações e até dissabores, é do hoje que vou me lembrar,
com a presença da doença com nome de alemão ou sem ela.
Por isso vivo sem medo e no limite a todo custo e sempre, mas sempre entre meus sonhos e delírios.
É importante que lembremos de guardar e dividir as coisas boas e positivas.
Mas se alguém precisar falar, desabar para dividir o peso, não as evitemos,
não sejamos insensíveis e covardes virando as costas ou tapando os ouvidos.
Não custa escuta-las e ao final de ouvi-las, então dividamos esperança e boa vontade.
Pois é por falta de atitudes de generosidade e solidariedade que o mundo anda tão frio,
tão cruel e os seres cada vez mais insanos e pobres de espírito.
Ouvir alguém não é envolver-se, muito menos resolver ou dar solução.
Ouvir é mais simples gesto de generosidade.
Ótima sexta feira para todos nós.
Com carinho
Catiaho Alc.
6 comentários:
Gostei do que li.Foi como se estivesse a ouvir...
Um abraço.
Olá
Desculpa recorrer ao Copy & Paste… mas tenho que avisar muitos blogs que publiquei hoje, dia 24/01, um post que gostaria de partilhar contigo.
Fico-te aguardando.
Um beijo
MIGUEL / ÉS A MINHA DEUSA
...Cátia, você é tão linda com as palavras!
parece até que é uma conversa no banco
da praça sem ter tempo para acabar!
bjs, lindeza!
Vivian que
delicadeza esse
seu comentário.
Essa compreensão é qe não me deixa
desistir apesar de toda força contrária.
Bjins querida!
CatiahoAlc.
Miguel!
Já estive la em seu blog, como
sempre faço
para me encantar com suas
belas imagens.
Bjins
CatiahoAlc.
Graça,
obrigada por vir
até aqui
ouvir....
Bjins querida.
CatiahoAlc.
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