CANTO DE RENOVO
Como poeta que sou
Ouço os sons da natureza
Seja o vento forte
Ou a brisa quase lenta
Um dia depois do outro
Vai levando a tristeza
Enquanto sem parar segue
Acendendo cada lembrança
Encantamentos novos
Certamente vão tornar a acontecer
Novos sorrisos
Apontarão desafios
O azul do céu
a luz do sol
Clarão do luar e as estrelas a brilhar
Tudo segue sem marcas
Até mesmo quando em breve
Despretensiosamente
Aconteça
Meu reencontro com meu
Mar
CatiahoAlc./ReflexodAlma
IMAGENS
A Dama da noite floresceu no início desse mês e se prepa
para nos dar 7 novas flores
Pimenta biquinho quase madura |
Lá em baixo
Minha Dormideira para mostrar paras a Netas
a mágica dessa planta que ao soprarmos sobre ela
ela se fecha
A nova flora do Maracujá
Os as vagens de feijões que o plantou
salsão, cebolinha, coentro e alho poró
Alface chinesa
Erva doce ou funcho
Alface americana
CONVERSA
Essa semana me enchi de coragem e voltei a caminhar na orla. É pertinho de casa, duas ruas e já estou diante do mar que tanto aprecio. Caminhar todos os dias por x tempo é uma recomendação médica e que sempre fiz com prazer e disposição. Prefiro caminhar descalça na areia. Talvez me perguntem por quê? É que amo sentir meus pés na areia e aprecio caminhar ouvindo o barulho do mar e deixar as ondas molharem meus pés. E nesse retorno não tenho levado celular, vou mesmo na missão de caminhar e melhorar minha postura e minha respiração. Saio de casa usando máscara, e a mantenho no calçadão e se me sentir segura tiro durante a caminhada na areia. Eu acordo cedo por natureza, mas não gosto da obrigação de caminhar todo dia no mesmo horário ou na mesma direção. O tempo realmente eu preciso manter que é de quarenta a sessenta minutos. Confesso que sinto falta de viajar e rever as pessoas que amo, mas não sinto segurança ainda, prefiro aguardar mais um pouco. As noites nesse tempo de quarentena ou de pandemia se tornaram um mistério pois é quase normal acordar e ficar quieta até o dia amanhecer, isso quando não acordamos os dou e ficamos conversando até o sono volta, isso quando volta. O Jardim que mostro aqui, é uma área na frente do apartamento de 1º andar. Quando morou no apartamento ao lado eu cuidava de lá, plantei um pé de acerolas que me deu muita alegria ver florescer e frutificar. Quando me mudei para onde vivo hoje o jardim ficou trancado e abandonado por mais de 4 anos. Ao longo dos 3 anos que aqui vivo eu cuidei da terra, a tornei produtiva, plantei tudo que ele tem hoje e que vocês conferem nas imagens. Nesse tempo de quarentena o filho caçula veio ficar conosco e passou a iluminar o jardim e a arrumar uns. Eu sigo só me encantando com os resultados. O espaço que é pequeno de mais ou menos 2 metros de largura com 6 de cumprimento está dividido por áreas: frutas (goiaba, maracujá, acerola, horta (tempero e alface) e flores (onze horas, rosas). O maracujazeiro se prepara para a 2ª floração. Nas laterais que é uma calçada com 1 metro de largura organizei a direita um espaço para exercício e conversas e na esquerda debaixo do maracujazeiro uma rede para determinados momentos. Mantenho espalhados em lugares estratégicos para proteção visual vasos médios e pequenos com folhagens e pés de limão galego. Talvez algum de vocês que ler aqui vai me questionar: Como assim? Como e para que faz isso? ou ainda os que podem duvidar. O fato é que passamos meses muito surreais. Ficamos presos em casas grandes ou pequenas, mas a verdade é que ficamos sem nosso ir e vir. A televisão e a Internet nos passava uma coisa e no bairro de cada um de nós a realidade era absurdamente outro. Lembram que um querido ator não resistiu e tirou a vida!? Nós ainda que quase enlouquecemos; mas conseguimos estar vivos, uns contaminados e outros não, mas nos mantemos vivos. A tarefas de casa se tornaram repetitivas, os dias todos iguais, as noites uma coisa complicada e a solidão uma companheira cruel. Foi assim que procuramos cada um dentro da sua possibilidade criar escapes: fazer exercício, cozinhando, comendo lendo, pintando, desenhando ou ate escrevendo. Eu fui para o jardim e sei que foi a melhor iniciativa. Minha conclusão: Vamos manter a calma porque isso há de passar e haverá vacina, mas para isso precisamos nos manter protegidos e vivos, penso que podemos aguentar um pouco mais, não é? Bjins CatiahoAlc.
CANÇÃO
COM A BANDA ROUPA NOVA
Oi, adorei o papo por aqui e que bom retornaste as caminhadas que só de ver o mar ,já nos melhoram ... Plantaste muito e isso faz bem.mexer com a terra, ver crescer... Coisa boa! Aqui ainda em casa, ainda mais, longe do mar,aff... Mas há de passar! Confiemos! bjs, chica
ResponderExcluirVai passar sim Chica.
ExcluirBrigadin por vir.
Bjins
Fascínio poético, deslumbrantes fotos, fascinante de ver e ler.
ResponderExcluirSaudações
Seja sempre bem vindo Ricardo.
ExcluirGrata.
Bjins
Muito bom! Adorava morar junto ao mar, no Verão!:)
ResponderExcluir-
Não, não me troques por ninguém
-
Beijo, e dia feliz!
Eu gosto de viver
Excluirperto do mar todos
os dias em em todas as estações.
Bjins Cidalia querida.
Gostei muito do poema.
ResponderExcluirDepois gostei das fotos.
Por último estiva a ler a crónica.
e sabe gostei de tudo.
beijinhos
:)
PS:Agora vou ouvir a música
Oi, Cátia, gosto dassas tuas conversas, são coisas ditas numa conversa informal, coisas que estamos todos sentindo igual. Também tenho e terei por muito tempo essa insegurança que sentes. Não sei qual a vacina que escolherei, tenho certeza das que 'não' escolherei! Sei que isso terá uma consequência, o de hibernar por mais tempo, o que já sei fazer. É muito inseguro qualquer coisa esse ano, as aulas ainda estão suspensas, mas primeiro é a vida. Estão falando na vacina brasileira, em abril de 2021. Precisa 'cumprir' todos os protocolos, essa é a nossa segurança. Mas não sabemos por quanto tempo ficaremos protegidos com ela. Mas hoje escuto uma coisa, amanhã outra.
ResponderExcluirA única coisa que nos protege é o isolamento social. Nunca imaginei desconfiar ao apertar o botão do elevador. Sei lá onde pode estar o corona 19! Mas está por perto. Acho que não há drama nenhum em pensarmos dessa maneira, mas é preciso muita atenção. Tenho escutado gente dizer que tem muito exagero no povo, não... não tem, o que tem é gente que não acredita no que está acontecendo à humanidade, mas isso é o resultado das ideologias políticas que andam sem responsabilidade. Procede todos os cuidados e desconfianças, sim. As tuas caminhadas na praia tira você um pouco da preocupação, mas aqui na minha cidade, governo e prefeitura estão bem acesos quanto à pandemia, o contágio quanto a flexibilização não pode ser feito às pressas.
Conversinha boa, amiga. rss
Postagem muito boa, tudo.
Beijinho! Bom fim de semana.
Lindo canto do novo normal querida amiga e sua sensibilidade para todos os movimentos desta natureza, lhe faz ainda mais poeta, que encanta. Assim como o cio da terra de Milton Nascimento, sentir o toque das mãos na terra, ver o broto nascer e florescer, colher e comer o que se plantou é grande demais amiga. Viva a vida, viva o renovo, viva Cátia pelas areias e que a vida nos seja devolvida.
ResponderExcluirUm bom lindo fim de semana amiga.
Beijo de paz no coração.
Estamos a viver uma fase complicada.
ResponderExcluirMas simultaneamente propensa a uma renovação interior.
Bjs, bfds
Adorei o poema e ver as suas plantas.
ResponderExcluirÉ bom retomar um pouco a vida sim, com os devidos cuidados, já que se adivinha um Inverno duro pela frente.
Adorei este seu cantinho. Já estou a seguir. Convido-a a visitar e a seguir também o meu cantinho https://primeirolimao.blogspot.com/
Beijinhos,
Vanessa Casais
Encantamiento de poeta con tu sonido tan personal...
ResponderExcluirAbraço, Catiaho!!