Nesta manhã eu despertei dizendo versos de um poeta do século dezoito.
Meditei em pensamentos de Descartes e de Pascal e num instante
vi brilhar a trilha do meu Deus em meio à vida que eu levo na
truculenta monotonia deste tempo de cegueira espiritual.
Como não haveria de ser eu um mísero ser triste e só em meio a um
mundo de cujos objetivos não compartilho e de cuja alegria não
me diz respeito? Estou convencido que não sou um artista da
agonia, não sou, no sentido da palavra de Nietzsche, um criador
de sofrimento.
Devo admitir aqui uma observação psicológica, embora eu saiba
muito pouco sobre a minha própria existência e olha que eu
tenho ótimos motivos para crer na bondosa e severa educação de
meus pais e professores que devotos, fundamentavam a educação
na desobrigação da vontade e do prazer. Caráter e honradez
eram a base do ser melhor. Levantei, banhei o corpo e o
alimentei para um novo, mas não diferente dia de minha vida.
silvioafonso
2 comentários:
Bem formulada a bela prosa. Amei!
Abraços
Olá amigo, boa noite! Desculpe a demora para retribuir sua visita, passei o final de semana fora, sem net, e estou no período de provas, haja trabalho, o tempo fica muito curto, uma vez que estou só com os afazeres de casa, final de ano letivo, está sendo cruel.
Estou me justificando porque estou passando com este pensamento colado, caso contrario não daria tempo as visitas.
“Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira”. Que sua noite seja abençoada e que os dias felizes se multipliquem cada vez mais.
Abraços da amiga Lourdes Duarte.
http://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com.br/
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