Este barco vai parar em algum porto
e depois de muito navegar
sairei desta ilusão para conhecerme.
Quebrarei este labirinto
e em seu lugar reconstruirei minha casa.
Vou liberar meu coração, que amarrei,
como um pônei selvagem, a luxuria.
Abrirei as janelas de par em par
e poderei ver o mar.
E entrará, o ar puro da vida
para desalojar as mentiras e ciúmes.
Beijarei a cabeça de meus filhos
e uma nuvem de gaivotas,
pousadas na árvore da felicidade
me devolverá a ilusão como refugio
2 comentários:
Este poema é uma verdadeira catarse!
Amei!
Uma comunhão entre o ser e o impossível desenrolar da alma e suas sugestões...obrigada Ana
Beijinho
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