Espalhados Espelhando
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quarta-feira, 31 de agosto de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
silvioafonso: AMOR & PAIXÃO.
Tem vez que eu desando a falar de Einstein, Freud, Marx, Nietzsche, Gandhi e por aí afora. Porém o jogo de sedução que predomina em minha escrita prevalece, principalmente quando falo que o amor que mora em mim, mora em vocês, avizinha-se dos homens e das mulheres. Poucas pessoas têm coragem de atirar-se, de joelhos, aos pés deste sentimento. Isto é privilégio de poucos. Alguns desdenham por não tê-lo pulsando o peito. Comentam como uma fraqueza, uma bobagem e tudo isso por não terem sentido, ainda, a grandeza do amor. Quando são por ele envolvidos, amam como quem se perde, mas só depois de sofrerem com a solidão.
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silvioafonso/ Espelhando 2016/MUDANÇA
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
É... Ela se Foi no mesmo Mês que Veio: Gotas
Gotas
Palavras são
Gotas
Palavras são
Gotas
De bálsamo bendito
Calmante para Almas
Prontas para
O elevo
Palavras são
Gotas
Gotas
De encantamento
Como música
Suave
Plenos de pura
Magia em
Gotas
Gotas
Apenas
Gotas
CatiahoAlc/Reflexo dAlma

Essa não seria a primeira vez que minha mãe faria isso: viajar escondido da família, quando víamos, ela já estava longe. Seis meses antes, já tentara e fora parada por um infarto. Mas sendo minha mãe como era: normal... Assim ela aguardou até o momento que achasse estarmos todos bem ocupados, morando em um bairro longe do meu, ficou fácil nos enrolar a todos. Pois bem; sendo assim ela resolveu ir visitar a ex nora sem avisar a ninguém, arquitetou que sairia de Niterói e iria a Teresópolis de ônibus, avisou apenas para uma amiga da nossa família e pediu segredo. A moça a amava e respeitava e a atendeu.
Minha Mãe Dona Maria Dolores, aguardou meus irmãos Henrique e Claudia saírem de casa para trabalhar com meu esposo e filhos em um shopping na Barra/RJ. Eu, estaria de plantão na Escola de Arte que funcionava em nossa casa, era um sábado, dia de escola em pleno funcionamento, portanto: escola cheia com turmas de teatro das nove até as dezoito horas. As dez horas da manhã, toca o telefone e minha ex cunhada de Teresópolis avisa ter minha Mãe sofrido uma queda, estar internada em estado grave e em cirurgia por ter sofrido um traumatismo craniano. Foi um choque! Imediatamente liguei para meu esposo, ele avisou aos meus irmãos e todos rumaram de volta a SG. No domingo todos separadamente de ônibus nos encaminhamos para Teresópolis. Minha querida Mãe em coma nos fazia aguardar as tais 72 horas pós cirurgia. Tive autorização para visitá-la nesse pós cirurgia. Confesso foi o início de uma experiencia cruel: ela estava com a cabeça raspada, toda costurada e Eu tive a certeza naquela UTI que ela já não estava mais conosco... Meu irmão Rogério entrou depois que eu saí e aproveitei para conversar com os médicos e perguntar se iam desligar os aparelhos, afirmaram que não tinham esse poder. Não acreditei, e me conformei com essa não verdade. Voltei para Niterói para aguardar as tais 72 horas que foram fatais e logo eu voltei a Serra para agora preparar o corpo da Minha querida para ser enterrada lá mesmo em Teresópolis onde ela tinha raízes; onde meu primeiro irmão mais velho que eu e meu pai foram enterrados (ele ainda bebê e meu pai precocemente aos 50 anos).
Meus irmãos e irmãs não tiveram coragem de se apresentarem para cuidar e vestir a nossa mãe, por respeito, pois jamais havíamos visto nossa mãe nua. Coube a Mim e ao Al a árdua tarefa de vê-la sobre a pedra. Ela tinha o semblante sereno, porém o corpo cheio de marcas e nós muitas perguntas que nunca tiveram ou teriam respostas. Depois das partes praticas se juntou a mim minha irmã Regina para levar o corpo já vestido a funerária para ser devidamente preparado com flores para o funeral. Foram momentos muito ruins e de muita e de tristeza, minha família estava em guerra: de um lado meu irmão ao lado da ex mulher, a única testemunha do momento que minha mãe sofrera a queda, do outro lado eu e um irmãos e minhas 3 irmãs, ela era só lagrimas. Confesso que essa foi a noite mais longa e mais dolorosa de toda minha vida. O enterro seria ao meio dia, as nove horas chegaram o irmão, as irmãs e os sobrinhos e sobrinhas de minha mãe, moradores de Queluz e de Volta Redonda. A cada momento o sofrimento parecia aumentar e a dor se tornava cada vez mais intolerável. Nesses momentos sou muito forte, aguento bem mais que a maioria das pessoas, detesto escândalos porém Eu me sentia enfraquecendo e percebia que a qualquer momento desabaria e me juntaria aos desesperados da família que eram muitos, uma irmã estava internada, pois entrara em choque durante a noite.
Minhas pernas tremiam, meus pés gelavam e meu peito parecia estar pronto para explodir.
Foi nesse momento, lá pelas quase dez horas que uma van parou bem em frente a capela, de dentro saíram pessoas que Eu amava e que sabia ser amada por elas: eu, meu esposo e meus irmãos.
Era a providência divina trazendo reforços, ao invés de anjos, ela enviara pessoas.
Desse momento em diante eu me acalmei e pude me despedir devidamente de minha mãe.
Essa história me vem a mente exatamente quando retorno a poder frequentar as aulas de yoga, no mesmo lugar que frequento as aulas de zumba, ao mesmo tempo leio o livro O Monge e o Executivo
desde o ultimo sábado. Esses dois elementos me são esse tal reforço em um tempo de muito trabalho e de muitas mudanças. A yoga poque ela me acalma de dentro pra fora e cuidando de minha respiração me ajuda a reparar os danos que a queda me trouxe e que me acompanharão por muito tempo em forma de sequelas. E a Leitura do o livro O Monge e o Executivo porque me reforça ideias e me confirma o modo como vivo, como vejo e trato as pessoas e o ainda realça meu tratar e meu relacionamento com as pessoas que amo.
Nunca soubemos porque ou como minha Mãe caiu ou mesmo porque seu corpo tinha tantos hematomas, se ela saíra de casa sem elas. O que eu sei foi que seis meses antes, na véspera de carnaval ela tentara fazer a mesma viagem e infartou no bairro do Alcântara/SG, minutos antes de embarcar no ônibus para Teresópolis. A diferença é que Eu e o Al sabíamos que ela esta indo e encontrarão o nosso numero de telefone como ela e logo nos ligaram de um Pronto Socorro e assim pudemos agir e cuidar dela. Para mim foi a oportunidade de por seis meses viver tudo que não pude viver ao lado dela desde minha infância. Mesmo ela quieta como era eu a visitava mais, meus filhos desfrutaram muito mais da convivência com a avô. Como ela era orgulhosa e não aceitava ajuda, dei um jeito de contrata-la para ser costureira da nossa Cia de Teatro, mesmo sem ela costurar, meu argumento era que logo, logo ela costuraria para o Espetáculo O Judas em Sábado de Aleluia.
E fui trabalhar em uma escola para com alegria poder dar a ela o "salário de costureira" todos os meses de fevereiro a setembro. Ela faleceu depois do meio do mês de setembro.
Tive todos os sentimentos enquanto a velava, menos o sentimento de remorso. Pois fiz tudo ao meu alcance nesses seis meses para estar ao lado dela de forma integral. O livro O Monge e o Executivo apresenta muitas verdades, porém em especial diz algo muito interessante sobre amor: "O Amor é o que o Amor Faz". E ainda "Amar é nosso comportamento para Com o Outro."
E naqueles seis meses eu pude conviver em Amor com a minha Mãe, que até então tinha sido uma quase desconhecida para mim, mesmo tendo me gerado, me parido, me alimentado, me cuidado, me criado e me casado. Essa oportunidade de me empenhar e de me entregar a conhecê-la melhor me fez muito bem. Nesse tempo de seis meses ela não mudou nada. Ela que nunca fora afetuosa, não se tornou afetuosa, não me abraçou, não me fez cafuné, nem me deixou deitar em seu colo. Mas eu pode ser afetuosa com ela, eu a abracei, eu tentei fazer cafuné e tentei muitas vezes puxá-la para meu colo. Não me entristeci porque ela não cedeu, mas guardei em mim não ter sido eu a não ceder. Minha mãe continuou sendo quem ela sempre foi. Até uns anos passados eu repetia não ter siso minha mãe feliz, pois eu não tenho muitas lembranças de uma mulher alegre, mas sim triste e associei ao fato de não lembrar-me dela sorrindo, gargalhando. Porém meu Mestre na Escrita certa vez ao ler um texto meu em meu blog fez o seguinte comentário : "Minha jovem você não pode afirmar sua mãe não ter sido feliz, certamente ela foi feliz do jeito dela."
Anos mais tarde, Eu refletindo sobre o assunto entendi claramente o que Ele tentou me dizer na época. Não é que Ele estava certo? Fui rever fotos onde ela nadava, saltava como uma criança e Eu nem havia percebido...
Por tudo isso QueridosAmigosLeitores, é que não desperdiço tempo sem dizer em todas as oportunidades que tenho e em todas circunstâncias aos que Amo o quanto Eu os Amo exatamente como São e não preciso que mudem para terem meu amor e respeito.
Não sou perfeita e isso é que Me faz um ser humano, porém o mais interessante é que não espero perfeição de ninguém, muito menos Dos que Amo.
Minha Mãe, não se tornou um modelo de mulher ou de mãe, mas ela É e sempre Será a Minha Mãe, a pessoa que me fez, gerou, concebeu, me amamentou, me cuidou e me criou.
Mês que vem é setembro, amo o mês de setembro desde sempre, porém é mês de aniversario de duas viagens Dela ( Minha Mãe): nascimento e de morte.
Refletindo enquanto leio esse maravilhoso livro eu tenho cada vez mais certeza de que precisamos aproveitar muito bem nosso tempo aqui nessa terra e precisamos deixar de exigir tanto de nós ou dos outros. Pois o importante é estarmos em paz de dentro para fora, como Eu Faz tempo tenho Todos os dias a Dádiva desse Exercício em meu Viver.
Por isso eu digo e repito: É... Ela se Foi no mesmo Mês que Veio.
Catiaho Alc.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
silvioafonso: ASSIM VOCÊ ME MATA...
No verso e no reverso de um lindo gingar de corpo ela enfeitiçava as mulheres e a pecar obrigava os moços. Foi com cheiro de rosas deixado num rastro de pétalas coloridas que passou por ele e no seu desfile olhou-o por sobre o ombro no fundo. No fundo castanho dos olhos dele. Olhar que, como um corisco que rasga os céus em noite de chuva, riscou-lhe a alma num arrepio de amor e desejo. Mais um que na armadilha do seu corpo se prende por mais que se debata. Tornou-se, desde então, um felizardo prisioneiro. Apaixonado escravo no porão da criatura que faz da sua escrita uma esparrela e do sorriso um cativeiro. Eu mesmo, por mais que me esforce gritando, é para surdos que eu me faço ouvir. Eu quero a liberdade que escapou ao meu controle. Eu preciso voltar a sorrir, a cantar, mas se o impossível acontecer, para que viver sem o teu cheiro, sem poder admirar o teu corpo inteiro, sem a lágrima do riso e do pranto, sem ti, sem mim, mas com a morte a me espreitar?
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Gratidão, esse é hoje meu Sen ti men to.
Esse é um sentimento
Que não devemos guardar
Devemos sim expandir
E muito compartilhar
Quando alguém verdadeiramente
Nos acolhe em um abraço
Devemos pra sempre isso considerar
No meu caso queridos
Por eles ressaltar
Sou grata a Querida Família Amiga
Por com sua presença
Nesse momento difícil
Com a presença física nos brindar
Nunca terei como a vocês retribuir
Pois chegaram em um momento
Que sozinhos pensávamos sucumbir
Depois de passarmos juntos uma semana
Que serviu pra nossa força e fé na vida
Que andavam bem abaladas
Começar pensar em restaurar
Sem contar a bela forma em excelência
Que a meu Esposo sempre se entregam a tratar
Pois depois das questões familiares
E da queda que ao hospital me fez baixar
Andava além Ele de adoentado, triste e só
Soturno e desolado.
Soturno e desolado.
Porém pra tudo sempre há jeito
E felizmente
Por conta do cuidado, da presença e alegria de vocês
Ele finalmente voltou a nos brindar
Com seu único e autêntico delicioso gargalhar
Isso jamais com certeza
Eu Catiaho poderei pagar
Bem como a presença de encantadora
Da Vovó Nini nos auge de seus 80 anos
Que sobre a
Vida muito nos faz repensar
Vida muito nos faz repensar
Além de provar com atos
Que idade não é um peso e sim
Bela oportunidade de aos de redor
Iluminar e encantar
Tudo foi muito bom
Porém vocês nessa sexta feira
Suas férias viram terminar
Afinal a vida sempre tem que continuar
Catiaho Alc. em profundo sentimento de gratidão
Sexta-feira , 19 de agosto de 2016
Uma Família querida de mais de 25 anos que nos conhecemos,
há seis meses agendou para nos visitarem em Pasargada nesse mês de agosto
de 016, mesmo eu não tendo mais acomodações para receber hóspedes, eles alugaram um lugar
perto de nosso apartamento, na verdade no mesmo corredor que nós moramos.
Porém nós ( Eu e meu Esposo) e nem eles; não imaginávamos que eles
viriam em um momento tão importante como é, foi e será. Nós estávamos nos sentindo
abandonados, carentes e precisando muito de afago, de cuidado e de algum carinho
e foi exatamente o que recebemos dessa Família Querida.
Eles não sabem, nem saberão de nada porque Eu e o Al nada dissemos ou diremos e eles
não nos leem aqui. Eu estou encantada com a bendita providência divina.
É bom ter com quem contar nos tempos de passagem pelo deserto.
Deus nunca nos deixa a mercê das situações da vida, ele sempre tem uma resposta
através de ações e atos.
Então:
FELIZ FIM DE SEMANA QUERIDOS AMIGOSLEITORES!
GRATA POR SEMPRE ME LEREM AQUI .
Frase
É mágico e renovador não negar e nem sentir negado o afeto. Catiaho Alc.
Obs.: SEMANA QUE VEM O ESPELHANDO VOLTA AOS EIXOS.
há seis meses agendou para nos visitarem em Pasargada nesse mês de agosto
de 016, mesmo eu não tendo mais acomodações para receber hóspedes, eles alugaram um lugar
perto de nosso apartamento, na verdade no mesmo corredor que nós moramos.
Porém nós ( Eu e meu Esposo) e nem eles; não imaginávamos que eles
viriam em um momento tão importante como é, foi e será. Nós estávamos nos sentindo
abandonados, carentes e precisando muito de afago, de cuidado e de algum carinho
e foi exatamente o que recebemos dessa Família Querida.
Eles não sabem, nem saberão de nada porque Eu e o Al nada dissemos ou diremos e eles
não nos leem aqui. Eu estou encantada com a bendita providência divina.
É bom ter com quem contar nos tempos de passagem pelo deserto.
Deus nunca nos deixa a mercê das situações da vida, ele sempre tem uma resposta
através de ações e atos.
Então:
FELIZ FIM DE SEMANA QUERIDOS AMIGOSLEITORES!
GRATA POR SEMPRE ME LEREM AQUI .
Frase
É mágico e renovador não negar e nem sentir negado o afeto. Catiaho Alc.
Obs.: SEMANA QUE VEM O ESPELHANDO VOLTA AOS EIXOS.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Celebrando a Vida e a minha nova Oportunidade.
A vida tem dessas coisas
Um dia de cada vez
Um pé após o outro
Muitas ideias na cabeça
Muitos poemas na mente
Vários projetos no papel
Coração batendo forte
Para cada sim
É preciso ouvir
Muitos outros nãos
Para cada virar de rosto
Outras se fazem de bom gosto ver
Cada erro tem o seu risco
Coração batendo forte
Para cada sim
É preciso ouvir
Muitos outros nãos
Para cada virar de rosto
Outras se fazem de bom gosto ver
Cada erro tem o seu risco
Cada pecado seu castigo
Mas há também a premiação
Pra quem sabe viver
Celebrando cada emoção
Renascendo a cada dia
Sigo
Celebrando a Vida
Nessa nova oportunidade
Com Paz e Alegria
No
Coração
CatiahoAlc.
domingo 14 de agosto de 2016 22:00 h
domingo 14 de agosto de 2016 22:00 h
OS PAIS DA MINHA VIDA
AL, KYOSKY'S PAI: PAI DOS MEUS FILHOS
ALCLEIR JR. KYOSKY'S , MEU FILHO E PAI DA ANA CLARA
Quando eu falo estar seguindo adiante, eu realmente estou vivendo dessa forma.
Depois de tudo que citei na publicação da semana passada, somente ontem, uma semana após a queda recebi alta e pude de fato respirar mais tranquila apesar das marcas e das dores. Ainda aguardarei o tempo me dizer das sequelas, e sem drama, sendo realista, passarei dia a dia até os dois meses necessários. Depois de uma queda, é imperativo levantar e prestar muita atenção enquanto seguimos adiante. Foram tempos de muita tensão e de muita preocupação para mim e para meu esposo.
Suspirei aliviada quando pude me saber de alta e poder participar do almoço de dia dos Pais na casa do nosso filho mais velho.
Fiquei satisfeita por me sentir bem fisicamente para receber em meu escritório as 15 horas desse domingo a autora Mery Trabach em um encontro editorial, ela veio do RJ para me encontrar e celebrarmos o seu novo livro.
Quase na mesma hora chegava a Pasargada a querida família amiga de longa data, desde o tempo da vida ainda no teatro amador e que sempre se faz presente um momentos complicados como este. Tadeu e Líbia nos presentearam com um tempo aqui juntos e trouxeram pela primeira vez e para nossa alegria os seus dois filhos Sará que vimos nascer e Pedro, e a querida e amada Vovô Nini, mãe de Líbia, no auge de seus 80 anos, recém comemorados. Mesmo sendo uma visita agendada desde o início do ano e eles terem lugar acertado para se hospedarem, ao saberem de nossa mudança e do nosso filho caçula ter alugado nosso antigo apartamento, desfizeram o negócio e nos fizeram o carinho de sob o pretexto de ficarem perto de nós, alugar o apartamento do nosso filho que se encontra em mais viagem de trabalho.
Cuidei bem para que Eles somente soubessem da minha queda, a noite de domingo quando saímos para jantar e eu contei da minha alegria em tê-los aqui no dia dos Pais e especialmente nesse momento em que celebro uma semana de renascimento.
A vida é assim.é como a música diz:
"Se um dia Nós perdemos de alguma forma no outro dia Nós ganhamos de muitas outras."
Catiaho Alc.
Fiquei satisfeita por me sentir bem fisicamente para receber em meu escritório as 15 horas desse domingo a autora Mery Trabach em um encontro editorial, ela veio do RJ para me encontrar e celebrarmos o seu novo livro.
Quase na mesma hora chegava a Pasargada a querida família amiga de longa data, desde o tempo da vida ainda no teatro amador e que sempre se faz presente um momentos complicados como este. Tadeu e Líbia nos presentearam com um tempo aqui juntos e trouxeram pela primeira vez e para nossa alegria os seus dois filhos Sará que vimos nascer e Pedro, e a querida e amada Vovô Nini, mãe de Líbia, no auge de seus 80 anos, recém comemorados. Mesmo sendo uma visita agendada desde o início do ano e eles terem lugar acertado para se hospedarem, ao saberem de nossa mudança e do nosso filho caçula ter alugado nosso antigo apartamento, desfizeram o negócio e nos fizeram o carinho de sob o pretexto de ficarem perto de nós, alugar o apartamento do nosso filho que se encontra em mais viagem de trabalho.
Cuidei bem para que Eles somente soubessem da minha queda, a noite de domingo quando saímos para jantar e eu contei da minha alegria em tê-los aqui no dia dos Pais e especialmente nesse momento em que celebro uma semana de renascimento.
A vida é assim.é como a música diz:
"Se um dia Nós perdemos de alguma forma no outro dia Nós ganhamos de muitas outras."
Catiaho Alc.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
silvioafonso em: DEUS E A FÉ.
A chuva que invade e joga as casas no chão, destrói a cidade e derruba barreiras ceifando vidas e destruindo casas é a mesma que lava o telhado enchendo baldes para o banho, a comida e o café.
Eu já não sei se dou graças a Deus por nada ter acontecido a mim e a minha família ou se lamento a sorte dos que buscam socorro num grito rouco. A minha casa é pequena mas sei que cabe você, portanto venha comer na minha mesa se tu tens fome, beber da minha água que mal não me faz e banhar o teu corpo como eu e a minha família banhamos o nosso porque esta casa onde eu moro não é só minha é tua também se é que eu mereço ter-te à mesa com os que te são caros.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Refazendo, depois...
O choro incontido
Hora de me refazer
Um pouco de cada vez
O refazer-se de faz
Um pesadelo a menos
E logo outro desgosto
Se des faz
Ser Gente é assim
Desse jeito torto mesmo
Parece que amar
Nem diferença faz
Uma nova visão
Criar depois do
Horizonte hoje
Necessário e urgente
Como chuva em tempo
Quente demais.
Catiaho Alc.
Eu sempre repito acontecer em julho toda mudança radical na minha vida. É diferente da fala" O que acontece em Vegas, fica em Vegas". Pois o me acontece em julho marca minha vida definitivamente... Por exemplo, num mês de julho conheci o Al, em outro mês desses eu fiz, refiz e desfiz meus conceitos de amizade. Foram poucos os amigos, porém grandes a experiências como: Katia Petersen, Marcio Antonio, Magaly Mais, e o Dionízio Vieira. Todos passaram por mim, e Eu? Parafraseando o poeta: Eu Passarinho... ou seja sigo.
Julho também foi marcado por grandes trabalhos da Empresa minha e do Par( Arttheatrum Produções), como as grandes oficinas de teatro nos shoppings do RJ.
Mais tarde a 1a viagem de trabalho circense de nossos 2 filhos para Arabia Saudita.
Também aconteceram coisa ruins, péssimas; das quais eu me reservo o direito de somente citar a de 2 anos passados com morte de meu irmão Henrique, em um julho, aqui mesmo em Pasargada..
A vida segue, como todos tem, eu também tenho as atuais lutas e decepções desse recente tempo para ainda digerir, como o desenrolar do processo desgastante pelo qual eu e minha família estamos passando. Mas a vida é como a mídia, há sempre algo atual, algo em que não se pensou ser possível passar ainda. Pois bem esse final de semana sofri um acidente que por pouco, muito pouco não me deixou severamente comprometida fisicamente, mas aos poucos vou vendo surgirem as novas dores e os hematomas que a queda me trás a cada hora que vai aumentando aos poucos.
Temos dois tipos de marcas: as do corpo que aparecem assustando mas aos poucos irão clareando e certamente desaparecerão. Porém as marcas da alma essas certamente ficarão cristalizadas na mente e na vida.
Sobre a queda: Um bambear de pernas, dum leve deslize, o pé falseou e uma placa partiu-se em vários pedaços, eu só consegui sentir que o fundo aonde eu me apoiava desceu de uma só vez. Eu precisava pensar rápido em como agir, por impulso eu respirei fundo estendi a mão para o Par que veio imediatamente ao ouvir terrível o barulho. Foi na mão dele que me apoiei e não forcei o corpo para baixo, eu não sabia o porquê, mas meu instinto de sobrevivência dizia para eu não pesar o corpo. Saí do quadrado que me cercava, peguei meu celular e meu computador entre os vidros quebrados, e me deixei cuidar pelo Par. A dor no imediato momento após a queda era mais moral que física.
A dor física, mais tarde não somente viria, como veio, mas ficaria e ficará. eu já não sou uma menina para ficar caindo assim. Essas fotos são as que posso mostrar. No dia seguinte a queda, acordei cedo e voltei ao lugar do acidente aqui em minha casa mesmo, o espaço estava arrumado, apenas no lugar da queda um quadrado de 90x130cm, o caus. Muito sensibilizada não mexi em nada na hora, observei apenas. Mas tarde, recomposta eu voltei para mexer; e a cada pedaço de vidro que eu retirava eu entendia como Deus me livrou de um acidente fatal. Vou melhorando aos poucos e seguindo minha vida, executando minhas tarefas e dando andamento ao meu trabalho.
Até o momento dessa publicação, somente eu e Par sabíamos desse meu acidente, apesar de ver os dois filhos, nora e neta sábado e ontem, eu e o Al, por minha vontade cuidei muito bem para que não notassem.
Mas porque tornar publico hoje?
Porque eles não lerão esta matéria.
Depois primeiro porque já passou e Eu já me refaço, tive na hora do aperto o ombro e o colo que nunca me deixou sem resposta ou sem amparo, ele até pode não ter como me ajudar, mas está silenciosamente sempre verdadeiramente a meu lado, sem reservas, julgamentos ou críticas.
E também falo agora, porque todos vocês amigosleitores do Espelhando estão bem longe geograficamente de mim. E falo especialmente agora porque eu quero deixar uma mensagem clara:
E também falo agora, porque todos vocês amigosleitores do Espelhando estão bem longe geograficamente de mim. E falo especialmente agora porque eu quero deixar uma mensagem clara:
Vivam bem a vida! Não acentuem demais os defeitos uns dos outros. Não neguem afeto a quem vocês amam. Vivam com alegria, deem valor em atos as pessoas que vocês entenderem amar, pois de um momento para o outro em um piscar e olhos, que foi o meu caso, a vida pode escorrer entre os dedos e as oportunidades terão passado e somente sobrarão a lembranças, tanto boas quanto as más.
Eu não precisei sofrer essa queda para pensar dessa forma, eu vivo praticando a excelência e o afeto pelos os quais tenho Amor.
Catiaho Alc.
2a feira, 08 de agosto de 2016
12:00
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
silvioafonso em:AMASSO NA GARAGEM...
Joguei a pasta com a qual trabalho no sofá e me esparramei na cama na doce ilusão de correr os olhos na dedicatória do livro, Casa Grande e seus demônios, que a minha gata me oferecia e vaidoso me deixar tocar com a doçura das palavras com as quais sempre me tratou. Mais que nada. Os óculos esquecidos no carro que acabara de guardar não me faziam falta, a não
ser para às letras miúdas, como
as que ela usou quando me dedicou o livro. Alguns segundos, nem tão próximos de um minuto, foi o tempo que eu esperei para que os meus olhos se adaptassem à pouca luz e que não era assim tão pouca que não me permitisse ver e ouvir entre dois
dos cinco carros estacionados a minha direita, gemidos e risos nervosos.
No princípio eu levei um susto e até me escondi atrás de um fusca que jamais saiu dali enquanto me esforçava para saber de quem seria aquela voz. Ah, era da Andreza, mulher do Barcelo que certamente estava levando uns amassos do marido. Com certeza ele teria bebido e agora adiantava as preliminares para executar a gostosona no aconchegante leito do 502.
Entre sussurros Andreza fez o parceiro entender que ali eles corriam risco de serem descobertos uma vez que moradores mais afoitos se aproveitando da poucas luminosidade chegavam a ficar nus para transar dentro e fora de seus automóveis.
Nesse momento eu vi que não era com o Barcelo que Andreza se esfregava, mas com algum vizinho senão teriam ido a um motel e não dariam o mole que estavam dando.
ser para às letras miúdas, como
as que ela usou quando me dedicou o livro. Alguns segundos, nem tão próximos de um minuto, foi o tempo que eu esperei para que os meus olhos se adaptassem à pouca luz e que não era assim tão pouca que não me permitisse ver e ouvir entre dois
dos cinco carros estacionados a minha direita, gemidos e risos nervosos.
No princípio eu levei um susto e até me escondi atrás de um fusca que jamais saiu dali enquanto me esforçava para saber de quem seria aquela voz. Ah, era da Andreza, mulher do Barcelo que certamente estava levando uns amassos do marido. Com certeza ele teria bebido e agora adiantava as preliminares para executar a gostosona no aconchegante leito do 502.
Entre sussurros Andreza fez o parceiro entender que ali eles corriam risco de serem descobertos uma vez que moradores mais afoitos se aproveitando da poucas luminosidade chegavam a ficar nus para transar dentro e fora de seus automóveis.
Nesse momento eu vi que não era com o Barcelo que Andreza se esfregava, mas com algum vizinho senão teriam ido a um motel e não dariam o mole que estavam dando.
Cara, aquela imagem, mesmo que eu só tenha visto a silhueta deve ter enrubescido as minhas faces ao passo que uma febre enorme se apossou de mim enrijecendo cada músculo do meu descontrolado corpo e como eu sou normal, cada gesto que eu fiz foi no automático. Dei a mim o carinho que minha
mão achou que eu merecia. Tremi com o que pensava ver e sentia, enquanto eles, por largarem na minha frente, deram o grito da chegada, desfaleceram e partiram antes de mim.
Este foi o livro que mais emoção me proporcionou,
mesmo sem tê-lo lido.
mão achou que eu merecia. Tremi com o que pensava ver e sentia, enquanto eles, por largarem na minha frente, deram o grito da chegada, desfaleceram e partiram antes de mim.
Este foi o livro que mais emoção me proporcionou,
mesmo sem tê-lo lido.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Começando Agosto com muito Gosto, Alegria e Poesia de 2008: Dança das Mãos.
Mãos...
A mão estendida e espalmada espera já por algum tempo que uma outra dela se aproxime.
Então depois de algum tempo de uma espera até mesmo angustiante
E solitária chega ao final quando uma outra mão vai se aproximando até que se encontram.
A magia que acontece é algo extraordinário porque as mãos se tocam levemente desvendando um universo desconhecido como textura da pele, acabamento das unhas, divisas de cada dedo, linhas que desenham o centro das mãos.
E assim prosseguem até que as costas das mãos se tocam e sentem os pelos e uma linda dança se faz e se refaz a cada instante até que...as duas se encontram definitivamente se tocando de forma coesa e assim de uma forma deliciosamente encantadora se entrelaçam fortemente tão tocante que não precisam mais estar próximas para serem vistas juntas.
Elas apenas são apoio mutuo ...
Beleza na junção ...
Leveza no toque suave.
E agora essas mãos não vivem uma sem a outra dependem-se mutuamente
São mãos de poetas que amam
e se amam e que não só as usam para escrever como também para transcrever sentimentos que captam da alma e para acarixiar seus amores e oferecerem-se a outras mãos que passarem por seus caminhos.
Apenas
Mãos entrelaçadas que se encontraram no ato da criação do ser.
Mãos!
Mãos. ..
Mãos apenas lindas mãos .
Catiaho Alcantara 20/02/08 20.52
29 de fev de 2008 00:00
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Selo Parceria&Poesia

Escritor Leandro Serpa
LEITURA

Selo Parceria&Poesia

Escritor José Maria Sousa Costa

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