
Esse
mês está terminando e Eu não me
pronunciei quanto ao aniversário de criação/estreia do Espelhando.
Todos os anos até 2018 fiz muita festa e publicações
festivas alusivas a esta data que é muito importante para mim em especial.
Entretanto nesse 2019 optei por fazer
uma publicação fechando o mês e citando a data.
Sou grata todos que aqui leem no decorrer do(s) dia(s),
da(s) semana(s) do mês(eses) e dos
ano(s).
Temos uma visualização diária expressiva.
Devo estar ficando velha, pois a minha paciência para
determinadas ações tem estado além do limite e prefiro seguir minha jornada do
meu jeito como faço.
São muito anos, muitas publicações e todos vamos
crescendo como gente, graças a Deus e a Arte temos os versos do poeta que nos
lembram: “A Vida não para, não para não”
Daqui a pouco já não será mais julho de 2019, então em
tempo deixo aqui o Parabéns pra nós que nesse espaço lemos.
Primeiro post/publicação que escolhi simbolicamente.
Texto que amo ter escrito e que está
no meu livro Reflexo d'Alma.
Pequenos Rostos
São tantos pequenos rostos
São tantos pequenos traços
São tantos infindos poros
São rostos alegres ou tristes
São traços de amor ou ódio
São poros que exalam os odores da vida
São rostos
São traços
São poros
Visíveis
Presumíveis.
Mas os corações são mistérios enterrados
E as almas prisioneiras invisíveis.
Ah!
Se...
Se... se pudesse trazer à tona
Os corações e as almas...
E torná-las visíveis
Presumíveis
Então o mundo seria diferente
Feliz.
Com rostos e traços
Trazendo pelos poros
O restante do bendito
Hálito da vida.
Então... Seriam...
Muitos rostos felizes!
Muitas almas cristalinas
Muitos traços realçados
Trans... pi... ran... do
Res... pi... ran... do
VIDA!
Catiaho Alcantara
Texto integrante do livro Reflexo d' Alma lançado em janeiro de 2010
O 1º Comentario do Blog




São tantos pequenos traços
São tantos infindos poros
São rostos alegres ou tristes
São traços de amor ou ódio
São poros que exalam os odores da vida
São rostos
São traços
São poros
Visíveis
Presumíveis.
Mas os corações são mistérios enterrados
E as almas prisioneiras invisíveis.
Ah!
Se...
Se... se pudesse trazer à tona
Os corações e as almas...
E torná-las visíveis
Presumíveis
Então o mundo seria diferente
Feliz.
Com rostos e traços
Trazendo pelos poros
O restante do bendito
Hálito da vida.
Então... Seriam...
Muitos rostos felizes!
Muitas almas cristalinas
Muitos traços realçados
Trans... pi... ran... do
Res... pi... ran... do
VIDA!
Catiaho Alcantara
Texto integrante do livro Reflexo d' Alma lançado em janeiro de 2010
O 1º Comentario do Blog
SEGUNDA PUBLICAÇÃO
NO BLOG ESPELHANDO
E PRIMEIRA PUBLICAÇÃO DO PALHAÇO POETA
Esse blog nasceu pra ser um
encontro de vários amigos que compartilham a delícia da palavra. Seja em
seus blogs ou por outros meios. De
alguma forma tenho mantido por perto pessoas extraordinarias, adoro isso.
Muitas delas conheço e conhecerei apenas de blogs, outras já tive o privilégio
de conhecer pessoalmente, outras sei que ainda vou estar frente a frente na
hora certa.
Por enquanto vamos estreitando os laços por esse maravilhoso espaço
virtual.
Hoje especialmente trago meu amigo Palhaço Poeta do Blog com o mesmo
nome e sua postagem que muito deixou esta poeta encantada.
Penso ser um ótimo começo pra um espaço, pois seres que se respeitam e
se doam em Palavras são dignos de terem suas palavras eternizadas entre sonhos
e delírios. CatiahoAlc.
TRITUBO A CATIAHO
Depois de tomar conhecimento que uma linda escritora, atuante do seu
Blog, resolveu protagonizar o longa-metragem que conta a história do seu
sucessos eu respiro, tomo o tempo, que comprovadamente é pouco, armo-me de
cavalete, pincéis e poucas tintas e pinto o quadro da minha vida. Sou filho de
um casal que se dividia entre as artes; minha mãe amava o belo e o meu pai a
perfeição. Por anos dividiram entre eles um amor de fantasia, de contos de fada
com herói sem covarde, com mocinha sem bandido. Dois anos mais tarde bate o
gongo e eles saem para o primeiro round de uma luta pelo primeiro filho. Deu
menina na primeira de muitas tentativas. Outros rounds antecederam o meu, sendo
que para cada um novo outra menina rompia a fita de chegada. Meu pai quis
desistir do embate, jogar a toalha, porém a minha mãe que não ganhava a luta,
mas perdê-la não sabia, tratou de inspirar o cavalheiro de todos os gestos e de
todas as palavras. Reanimou nele o músculo da vaidade que ora fraquejava para
dar, ela mesma, o golpe de misericórdia e num nocaute fulminante eu nasci e
acabei com o adorável sofrimento. Choro forte, riso farto. Beijos e abraços com
sangue pintando a cena. Entre os dois o amor, o amor que sangrava o sangue de
cada um, o sangue de todos nós, possível vencido e possíveis vencedores. Cinco
pares de peitos, cinco duplas de pernas femininas. Um homem ditando amor e u'a
mulher com o nome de Maria. Tratamento igual para menino e meninas. Estudar
para andar com os próprios pés sem a necessidade de olhar por onde anda.
Professores do primeiro grau, do segundo e depois, da Pós, do mestrado,
professores da universidade onde estudaram. Família respeitada por quem a
conhecia, mas o tempo, aquele tempo, lembra? Pois é. Covarde como é levou o meu
pai. O pai nosso, o pai de todos e nós, voando como voam as andorinhas vimos o
pai voar de uma vida de pouco tempo para outras de eterna melancolia. Em cada
palavra que dizemos o meu pai está presente. Em cada gesto, em cada riso o riso
gesticulado de um cara que amou a mesma mulher como que fosse ela a única, a
Eva do paraíso, e ela, novamente virgem depois que ele partiu.
Eu tenho orgulho quando lembro do amor dos meus velhos. Ele era lindo e
a beleza desse amor fazia feliz o casal que não abria mão do pagamento de suas
dívidas, de desculpar-se pelo atraso de algumas promessas e do meu pai
esquecendo-se de algumas datas que muito me fazia rir. Tenho vergonha, como
dizia, de não ser, depois de tentar sem esmorecer, a metade de tudo que o meu
pai foi com a doçura de sua presença. Infelizmente a morte burra levou quem não
devia, mesmo tendo deixado a mulher, mãe de todos nós, como consolo eu não
desculpo o ciclo da vida.
Enfim, como só morre quem é esquecido, o meu pai vive comigo, aqui, no
lado esquerdo do meu peito e nos meus pensamentos onde o seu nome pulsa forte,
como as cores desta tela.
TRITUBO A CATIAHO
Depois de tomar conhecimento que uma linda escritora, atuante do seu
Blog, resolveu protagonizar o longa-metragem que conta a história do seu
sucessos eu respiro, tomo o tempo, que comprovadamente é pouco, armo-me de
cavalete, pincéis e poucas tintas e pinto o quadro da minha vida. Sou filho de
um casal que se dividia entre as artes; minha mãe amava o belo e o meu pai a
perfeição. Por anos dividiram entre eles um amor de fantasia, de contos de fada
com herói sem covarde, com mocinha sem bandido. Dois anos mais tarde bate o
gongo e eles saem para o primeiro round de uma luta pelo primeiro filho. Deu
menina na primeira de muitas tentativas. Outros rounds antecederam o meu, sendo
que para cada um novo outra menina rompia a fita de chegada. Meu pai quis
desistir do embate, jogar a toalha, porém a minha mãe que não ganhava a luta,
mas perdê-la não sabia, tratou de inspirar o cavalheiro de todos os gestos e de
todas as palavras. Reanimou nele o músculo da vaidade que ora fraquejava para
dar, ela mesma, o golpe de misericórdia e num nocaute fulminante eu nasci e
acabei com o adorável sofrimento. Choro forte, riso farto. Beijos e abraços com
sangue pintando a cena. Entre os dois o amor, o amor que sangrava o sangue de
cada um, o sangue de todos nós, possível vencido e possíveis vencedores. Cinco
pares de peitos, cinco duplas de pernas femininas. Um homem ditando amor e u'a
mulher com o nome de Maria. Tratamento igual para menino e meninas. Estudar
para andar com os próprios pés sem a necessidade de olhar por onde anda.
Professores do primeiro grau, do segundo e depois, da Pós, do mestrado,
professores da universidade onde estudaram. Família respeitada por quem a
conhecia, mas o tempo, aquele tempo, lembra? Pois é. Covarde como é levou o meu
pai. O pai nosso, o pai de todos e nós, voando como voam as andorinhas vimos o
pai voar de uma vida de pouco tempo para outras de eterna melancolia. Em cada
palavra que dizemos o meu pai está presente. Em cada gesto, em cada riso o riso
gesticulado de um cara que amou a mesma mulher como que fosse ela a única, a
Eva do paraíso, e ela, novamente virgem depois que ele partiu.
Eu tenho orgulho quando lembro do amor dos meus velhos. Ele era lindo e
a beleza desse amor fazia feliz o casal que não abria mão do pagamento de suas
dívidas, de desculpar-se pelo atraso de algumas promessas e do meu pai
esquecendo-se de algumas datas que muito me fazia rir. Tenho vergonha, como
dizia, de não ser, depois de tentar sem esmorecer, a metade de tudo que o meu
pai foi com a doçura de sua presença. Infelizmente a morte burra levou quem não
devia, mesmo tendo deixado a mulher, mãe de todos nós, como consolo eu não
desculpo o ciclo da vida.
Enfim, como só morre quem é esquecido, o meu pai vive comigo, aqui, no
lado esquerdo do meu peito e nos meus pensamentos onde o seu nome pulsa forte,
como as cores desta tela.
ALGUNS SERES QUE FAZEM PARTE DA NOSSA HISTÓRIA



MINHA CANÇÃO
DE ONTEM HOJE E SEMPRE
UM BRINDE ESPECIAL
AOS MARAVILHOSOS MOMENTOS PASSADOS AQUI
E AOS NOVOS MOMENTOS QUE CERTAMENTE
HÃO DE VIR,
POIS O TEMPO NÃO PARA