Espalhados Espelhando

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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Poesia é sangue nas veias a correr...


Poesia é água
que escorrendo molha  boca seca.
É brisa que acaricia
de leve eriçando os pelos.
Poesia e semente de fruto maduro
que na terra e loto trata
de germinar.
É pólen de flor
que as aves carregam
por onde seu caminho forem.
Poesia é sangue que corre
quente nas veias
de quem não pediu pra nascer.
Poesia sou Eu
é Você que nesse
momento parou aqui pra ler.
Poesia é esperança, verdade,
é saudade,
é paixão disfarçada.
É canção de ninar de todo aquele
que se perde
de amor...
CatiahoAlc./Reflexod'Alma 
entre sonhos e delírios
190920111959



                                         IMAGENS DO MEU DIA A DIA 
QUE TRANSFORMO EM MATERIAL DE ESTUDO
Imagem trabalhada de foto do entardecer 
da minha última  recente vinda do RJ pra Pasargada



Trabalho usado em Blogs que publico e sou responsável pelas imagens


Foto  tirada e trabalhada
de uma Escultura da entrada da escola de uma das minhas netas

Foto  tirada e trabalhada
de uma Escultura da entrada da escola de uma das minhas netas

Essas ficam a disposição do entendimento dos Srs Leitores 


CANÇÕES LINDAS  COM
MARCELO JENECI

 

TRABALHO EM IMAGEM DE UMA FRASE MUITO ESPECIAL

terça-feira, 29 de outubro de 2019

DE TERÇA GORDA À QUARTA DE CINZAS

Os foliões deixavam o Sambódromo onde a Portela retumbava os últimos acordes do samba de enredo e a Sapucaí bocejava de sono. Sozinha com o calçado na mão uma jovem, fugitiva de um amor mal resolvido no sertão nordestino, entendia que no momento não só o carnaval chegara ao fim, mas a esperança que tinha de encontrar alguém com quem desabafasse, falasse de sua vida e, quem sabe, se identificasse com ela.   Os tamborins sentiam no couro ainda o tocar das varetas quando ele apareceu não se sabe de que planeta, para, em ritmo de festa, cruzar seu caminho. Sambava na ponta dos pés ao seu redor o rapaz como se fora Carlinhos de Jesus, o senhor de todos os carnavais.  Depois de giros, cruzadas de pernas e de braço sem perder o compasso,  "Carlinhos", o rei dos salões, se dobrou sobre um joelho, olhou nos olhos dela com um bonito e grande sorriso e na mão dela, que antes havia beijado, deixou a flor que trazia presa ao chapéu. E ela, sem saber como se portar diante do distinto cavalheiro vergou-se de maneira que "Carlinhos" pudesse prender nos cabelos da bela morena a flor que lhe dera. Mal tinha arrumado a flor entre os grampos nos curtos fios de cabelo  e o jovem, que não tinha a malandragem que demonstrava, mas trazia consigo o trejeito dos grandes dançarinos, tocou-a nos lábios, com os seus, de maneira que a deixasse esmorecida.  Viajou na espiral da mais bela fantasia.  Poderia achar que fora dopada, caso não fosse com o rei dos salões o acontecido. O surdo cadenciava o compasso da escola no final da avenida enquanto o coração brejeiro da morena que se permitira enfeitiçar com o que o rapaz dera a ela,  sambava no pulsar dos orgasmos que, no vazio da apoteose, ali, enlaçada ao seu descobridor, a vários espasmos se entregou. Enfim, como diz o velho Palhaço Poeta, eram os últimos suspiros de um carnaval que agonizava, como essa jovem,  para não morrer.

                   LIVROS DO AUTOR

CANÇÃO COM O ARTISTA CAPIXABA
SERGIO SAMPAIO


FRASES DE LIVROS















LIVROS DA GENTE 

SOB NOSSO SELO

































JUSTIFICATIVA PARA TODOS OS LEITORES AMIGOS

JUSTIFICATIVA PARA TODOS OS LEITORES AMIGOS


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Selo Parceria&Poesia

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Escritor Leandro Serpa

LEITURA

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Escritor José Maria Sousa Costa

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