Espalhados Espelhando

Translate

domingo, 2 de dezembro de 2012

RELÍQUIAS DA MORTE


RELÍQUIAS DA MORTE

Dama negra dos céus e das tristezas,
Desças os céus no tédio dos segundos,
Pelas estradas sem luz doutros mundos...
Mundos desconhecidos, sem certezas.

Dama do medo, voz das profundezas...
Vais colecionando nos sub-mundos
Tantas almas de seres moribundos,
Seres na estrada escura, sem belezas.

Dona de todas as vidas, das trevas...
Deste abismo de sangue e de martírios...
Deste abismo de tantos mortos lírios.

Quero ir contigo morte... só me levas
Deste mundo tão triste onde vivi
Só de dores, me levas... pois morri!

22-06-08 SONETO



Um comentário:

Nádia Santos disse...

Muito triste, pois a morte sempre nos leva a um estado de tristeza, apesar de sabermos que ele nos espreita a cada dia. Mas poeticamente muito lindo seu soneto. Um abraço!

JUSTIFICATIVA PARA TODOS OS LEITORES AMIGOS

JUSTIFICATIVA PARA TODOS OS LEITORES AMIGOS


.

.



Selo Parceria&Poesia

Selo Parceria&Poesia
Escritor Leandro Serpa

LEITURA

LEITURA

Selo Parceria&Poesia

Selo Parceria&Poesia
Escritor José Maria Sousa Costa

.

.

.

.


.

.