RELÍQUIAS DA MORTE
Dama
negra dos céus e das tristezas,
Desças
os céus no tédio dos segundos,
Pelas
estradas sem luz doutros mundos...
Mundos
desconhecidos, sem certezas.
Dama
do medo, voz das profundezas...
Vais
colecionando nos sub-mundos
Tantas
almas de seres moribundos,
Seres
na estrada escura, sem belezas.
Dona
de todas as vidas, das trevas...
Deste
abismo de sangue e de martírios...
Deste
abismo de tantos mortos lírios.
Quero
ir contigo morte... só me levas
Deste
mundo tão triste onde vivi
Só de
dores, me levas... pois morri!
22-06-08 SONETO
Um comentário:
Muito triste, pois a morte sempre nos leva a um estado de tristeza, apesar de sabermos que ele nos espreita a cada dia. Mas poeticamente muito lindo seu soneto. Um abraço!
Postar um comentário