Espalhados Espelhando

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quinta-feira, 29 de julho de 2021

Con Versos - Can ção - Im Agens

 

Em silêncio me deixo levar...

Hoje nada fiz se não deixar que a água quente
Sob meu corpo caia
Quieta de braços ao redor de mim mesma
Apenas ali me deixei ficar
Agora e só agora
Sei que veio junto que me cercou de cuidados
Sem que me desse conta
Sei também que com os olhos
Esses que a gente atravessa
Com eles cada pedaço meu percorrer
Eu apenas ali ficar me deixava
Nem dormindo
Nem sonhando
Enquanto de mim se apossando
Em silencio me tomou
E simplesmente não sei pra onde
Consigo me levou
Molhada
Quieta
E Nua
Mas certo que sua
CatiahoAlc./Reflexo d’Alma 
entre delírios e delírios 
05052012


CAN ÇÃO
SONETO DO SEU CORPO
COM 
MARTINÁLIA e PAULINHO MOSKA


IM AGENS 

Meu Filho mais velho em Cena
com seu  Número Circense
Tubo Acrobático
no domingo passado










terça-feira, 27 de julho de 2021

Com Versos : Vida que segue - Can Ção

 


Assim
Sem medo 
Receio ou
Dor

Vida que segue
Assim
De peito aberto
Mesmo no incerto

Vida que segue
Assim
Me encanta
Aflora e  assanha

Vida que segue 
Assim
É livre
Do crivo infeliz

Vida que segue 
Assim
É Poesia 
Palavras soltas ao vento

Minha vida é
Vida que segue
Exatamente
Feliz assim
CatiahoAlc./ReflexodAlma
08100181055/TI
CANÇÃO 
COM ESSES GÊNIOS




quinta-feira, 22 de julho de 2021

Con Versos - Can Ção - Con Versa

 

Poesia é sangue nas veias a correr...

Poesia é água
que escorrendo molha  boca seca.
É brisa que acaricia
de leve eriçando os pelos.
Poesia e semente de fruto maduro
que na terra e loto trata
de germinar.
É pólen de flor
que as aves carregam
por onde seu caminho forem.
Poesia é sangue que corre
quente nas veias
de quem não pediu pra nascer.
Poesia sou Eu
é Você que nesse
momento parou aqui pra ler.
Poesia é esperança, verdade,
é saudade,
é paixão disfarçada.
É canção de ninar de todo aquele
que se perde
de amor...
CatiahoAlc./Reflexod'Alma 
entre sonhos e delírios
190920111959


Con Versa

       Era só um banco de praça


Era somente um banco, desses comuns em qualquer praça.
Eu, fazia tempo observava e anotava os tipos que ali
 sentavam para as mais variadas atividades.
Uns pra descansar.
Outros para conversar ao celular.
Outros para namorar, fossem pares de diferentes ou de  iguais.
E outros tantos tratando de seus assuntos ali no Banco da Praça.
Um dia de domingo passando por essa praça, percebi nesse
 Banco um homem,  ele tinha consigo bolsas e muitos livros. 
Não me contendo puxei conversa
e me surpreendi de imediato com o vocabulário sofisticado e o português bem usado.
Ele sentado o Banco e Eu de pé a sua frente.
Por algum tempo falamos de política, de literatura e da vida, 
na verdade da vida dele.
Ele um morador de rua e trocava livros por algum trocado que lhe desse para comprar uma refeição.
Estendendo o braço deu-me um exemplar do livro famoso e disse:
-Estou dando esse livro para  senhora, pois sei que vai ler.
Agradeci e sem prometer nada fui até em casa que é pertinho,
só atravessar a rua, e voltei a ele com o que eu tinha em dinheiro e alguns livros para ele passar adiante e  o rascunhos do livro Elos
do autor silvioafonso, que na epoca era um dos  autores que Eu estava para lançar; e pedi que ele lesse e depois me desse
 sua crítica. N
o dia combinado ele me fez a
crítica e nos despedimos. Nunca mais paramos para trocar palavras
novamente, mas da janela do meu quarto eu podia observar o tal banco citado no início e esse era o banco escolhido por ele para o descanso e por outros para outros fins.
Batizei o banco : "O Banco Democrático"; exatamente devido a pluralidade de pessoas que o escolhiam dia a dia.
Quarta feira daquela segunda semana de fevereiro eu não olhei pela janela cedo, mais tarde fui até o correio e para tal só preciso atravessar e  rua e passar pela praça.
Tinha pressa e passei rápido mas de imediato  um vazio se formou em meu celebro e voltei.
 Faltava algo ali.
Olhei, olhei e vi a marca da ausência gritando e não me contendo falei sozinha:
- O banco! Caralho tiraram o banco!(desculpem a palavra grande, mas tenho que ser fiel ao que eu falei na hora)!
Segui meu caminho completamente abismada.
A adiante fui parada por uma pessoa conhecida e falei de imediato: - Viu? Tiraram o banco!
A pessoa sem hesitar disse:
- Tinha que tirar mesmo!
Aquele homem dos livros estava sujando a praça com sua presença diária.
Agora eu ficara sem palavras de vez, o chão sumiu de meus pés e confesso que sai dali o mais rápido possível.
De volta em casa mais tarde eu juro que a imagem em minha mente era de terem vindo a noite, tirado o banco. Até ai tudo bem, mas e ele o homem dos livros quando veio cedo?
Ou será que o levaram para um abrigo?
Essa imagem é horrível:
Ele sentado no banco com suas bolsas,suas coisas e seus livros teimando em não sair. E os encarregados de levarem
o banco, levando junto homem e banco! 
O banco eu não sei pra onde, mas o homem para algum depósito de gente.
Terá sido isso?
Nunca saberei...
Mas sei de um coisa com toda certeza:
É assim que se resolvem as coisas nessa nossa terra chamada Brasil...
Chega dar medo, naquele dia  foi o homem e o banco...
amanhã poderá ser eu ou alguns dos meus
e até um de vocês...
Vamos lembrar sempre que assim são resolvidos os INCÔMODOS da
nossa SOCIEDADE: EXTIRPANDO. Chega dar medo!
Em fim.
Vou deixar essa canção que tem a ver com o assunto, pelo menos eu acho que sim.
Catiaho Alc.

CAN ÇÃO 

MINHA ALMA (A PAZ QUE EU NÃO QUERO)
COM O RAPA


IMAGENS
FLORES DOS LUGARES  ONDE EU PASSO
Essas são de um espaço verde criado no Posto de Saude
de um dos bairros do lugar onde vivo.










terça-feira, 20 de julho de 2021

DIA DE FESTA - CON VERSA - CANÇÕES SOBRE AMIZADE

 

Hoje é dia de Celebração pois há 11 anos passados o Espelhando
 
começava a sua história e para tal aceitaram meu Convite e  aqui além da amizade  me brincou com suas brilhantes publucações o Mais que meu Amigo  e Parceiro Escritor silvioafonso do https://palhacopoeta.blogspot.com/
Depois vieram somar aqui o Fernando Melis do https://fernandomelis.blogspot.com/
 o Touchê doshttp://ekr2.blogspot.com/ e  https://fanzineversoslivres.blogspot.com/
e o grande  (In memorian) Lu Cidreira do https://luizcidreira.wordpress.com/category/compartilhando-a-palavra-com-lu-cidreira/ .
Devo muito a esses AmigosBlogueiros que confiaram em
mim e no Espelhando quando o Blog era apenas um Sonho Meu.
Depois ao longo desse 11 anos muitos outros Blogueiros publicaram conosco aos domingos na Maratona Póetica, eram mais de 20 publicações por domingo. Outro publicavam ao longo da semana em
dias pontuais.
Sou grata a TODOS OS LEITORES QUE NOS HORAM LENDO E
COMENTANDO AQUI COM ALEGRIA E SEM OBRIGAÇÃO.
São 11 lindos anos.
Dedico as duas canções a TODOS VOCÊS E EM ESPECIAL AOS
MEUS AMIGOS MAIS CHEGADOS QUE IRMÃOS E NÃO VOU CITAR NOMES, POIS ELES SABEM QUE OS AMO E QUE TENHO GRATIDÃO POR CADA MOMENTO DE NOSSA AMIZADE.
CatiahoAlc.
    CANÇÃO

                             ZELIA DUNCAN AMIGO É CASA

Amigo É Casa (Cem Anos de Choro)
Zelia Duncan, Simone


Letra

Amigo é feito casa que se faz aos poucos
E com paciência pra durar pra sempre
Mas é preciso ter muito tijolo e terra
Preparar reboco, construir tramelas
Usar a sapiência do João-de-barro
Que constrói com arte a sua residência
Há que o alicerce seja muito resistente
Que às chuvas e aos ventos possa então a proteger
E há que fincar muito jequitibá
E vigas de jatobá
E adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás
Não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
Que os cabelos brancos vão surgindo
Que nem mato na roceira
Que mal dá pra capinar
E há que ver os pés de manacá
Cheínhos de sabiás
Sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis
Choro de imaginar!
Pra festa da cumieira não faltem os violões!
Muito milho ardendo na fogueira
E quentão farto em gengibre
Aquecendo os corações
A casa é amizade construída aos poucos
E que a gente quer com beira e tribeira
Com gelosia feita de matéria rara
E altas platibandas, com portão bem largo
Que é pra se entrar sorrindo nas horas incertas
Sem fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo que é amigo quando quer estar presente
Faz-se quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar
Se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
E oferece lugar pra dormir e comer
Amigo que é amigo não puxa tapete
Oferece pra gente o melhor que tem e que nem tem
Quando não tem, finge que tem
Faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão
A casa é amizade construída aos poucos
E que a gente quer com beira e tribeira
Com gelosia feita de matéria rara
E altas platibandas, com portão bem largo
Que é pra se entrar sorrindo nas horas incertas
Sem fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo que é amigo quando quer estar presente
Faz-se quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar
Se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
E oferece lugar pra dormir e comer
Amigo que é amigo não puxa tapete
Oferece pra gente o melhor que tem e que nem tem
Quando não tem, finge que tem
Faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão
Quando não tem, finge que tem
Faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão

QUEM TEM UM AMIGO TEM TUDO
COM EMICIDA E AMIGOS

Letra

Alô Madureira
Alô bateria
Ô sorte
Lá láia laia laia
Lá láia laia laia
Lá láia laia laia
Lá láia laia laia
Quem tem um amigo tem tudo
Se o poço devorar, ele busca no fundo
É tão dez que junto todo stress é miúdo
É um ponto pra escorar quando foi absurdo
Quem tem um amigo tem tudo
Se a bala come, mano, ele se põe de escudo
Pronto pro que vier mesmo a qualquer segundo
É um ombro pra chorar depois do fim do mundo
Ser mano igual Gil e Caetano
Nesse mundo louco é pra poucos, tanto sufoco insano encontrei
Voltar pra esse plano e vamos estar voltando
É tipo Rococó, Barroco em que Aleijadinho era rei
É presente dos deuses, rimos quantas vezes?
Como em catequeses, logo perguntei
Pra Oxalá e pra Nossa Senhora
Em que altura você mora agora, um dia ali visitarei
Ser mano igual Gil e Caetano
Nesse mundo louco é pra poucos, tanto sufoco insano encontrei
Voltar pra esse plano e vamos estar voltando
É tipo um Rococó, Barroco em que Aleijadinho era rei
É presente dos deuses, rimos tantas vezes
Como em catequeses, logo perguntei
Pra Oxalá e pra Nossa Senhora
Em que altura você mora agora, um dia ali visitarei
Tantas idas e vindas cantam histórias lindas
Samba que toca ainda, camba desde Cabinga
Classe aruanda brinda, plantas, água e moringa
Sabe, imbanda não finda, acampa no colo da dinda
E volta como o Sol
Cheio de luz e inspiração rompendo a escuridão
Quem divide o que tem é que vive pra sempre
E a gente humildemente lembra no refrão
Assim, ó
Quem tem um amigo tem tudo
Se o poço devorar, ele busca no fundo
É tão dez que junto todo stress é miúdo
É um ponto pra escorar quando foi absurdo
Quem tem um amigo tem tudo
Se a bala come, mano, ele se põe de escudo
Pronto pro que vier mesmo a qualquer segundo
É um ombro pra chorar depois do fim do mundo
O amigo é um mago do meigo abraço
É mega afago, abrigo em laço
Oásis nas piores fases quando some o chão e as bases
Quando tudo vai pro espaço, é isso
O amigo é um mago do meigo abraço
É mega afago, abrigo em laço
Oásis nas piores fases quando some o chão e as bases
Quando tudo vai pro espaço, é isso
Quem tem um amigo tem tudo (valeu, Emicida, brigado aê)
Quem tem um amigo tem tudo (mais uma vez)
Quem tem um amigo tem tudo (valeu, amigo, já é terceira vez, hein?)
Quem tem um amigo tem tudo (valeu, professor Zeca Pagodinho)
Amigo na praça é melhor que dinheiro no bolso, mano
Quem tem um amigo tem tudo (é isso mesmo)
Quem tem um amigo tem tudo (valeu, meu eterno parceiro Wilson das Neves)
Quem tem um amigo tem tudo (o orixá que tivemos a honra de conhecer em vida)
Quem tem (oh, sorte)
Quem tem um amigo tem tudo
Se o poço devorar, ele busca no fundo
É tão dez que junto todo stress é miúdo
É um ponto pra scorar quando foi absurdo
Quem tem um amigo tem tudo
Se a bala come, mano, ele se põe de escudo
Pronto pro que vier mesmo a qualquer segundo
É um ombro pra chorar depois do fim do mundo

segunda-feira, 19 de julho de 2021

SEM REMO e SEM DIREÇÃO. CAN ÇÕES - COM VERSOS



O azul do céu e a verde cor do mar confundiam-lhe a
vista numa linha reta no infinito, mas isso não 
importava no momento. A preocupação era com a volta 
à casa depois de tantos anos e tão importante quanto 
o barco rasgando as águas no gemido rouco do motor. 
Seus olhos, os pensamentos e o
casco do barco avançavam na intenção da praia 
batendo as ondas de um passado não tão remoto, 
mas triste por ter dito
adeus a quem não esperava. 
Caminho encrespado, ondulado,
salpicando lágrimas de maresia. 
Horas de sol na cara, onda entortando a proa 
aspergindo água pra cada lado. 
Peito apertado sem saber se ela o receberia. 
Vestido branco, fino, solto sobre a pele amorenada de sol. 
Pés descalços chutando marolas, correndo na areia. 
Cabelo solto aos beijos do vento, lembrança
que não sai do pensamento. 
Saudade do toque, do abraço sem jeito, 
do beijo molhado, da falta de vergonha e do respeito. 
Do sorriso escachado, das safadezas no leito.
- Duas horas sem ouvir o canto das gaivotas. 
Só o barulho
do motor empurrando o vento. No jardim da casa, antes, 
muitas flores brancas e na entrada uma leva de rosas amarelas. 
Hoje, sem cor, desbotada, morta. Borboletas pintadas numa tela 
era como se pensava ver a natureza; uma linda aquarela. 
Voavam numa rota estranha em torno do corpo dela. 
Trazia na testa a segurar-lhe os cabelos negros uma fita amarrada,
 como donzela.
Braços cruzados, debruçada na janela olhos perdidos no infinito
do azul do mar, talvez, a sua espera.
Um grito, um tiro, correria. Num sobressalto vazou de
onde se estendia e na cidade o silêncio. Nada se movia. 
Só a tevê no último volume que um filme de bangue-bangue exibia.
Não fosse esse pequeno impasse, com certeza, ele dormia.
                                                                   silvioafonso

CANÇÕES 
COM MELIM
CANÇÃO NAVIO

CANÇÃO
FICO ASSIM SEM VOCÊ

Com Versos
Minha verdade

Não quero escrever
Uma  só linha
Que não seja Poesia
Gosto do sol amarelo
Da lua prateada
Do brilho das estrelas
Mas nunca pretendo
Compor nada
Que não me seja
 Inspirado
Por pura e inconsequente
 Paixão
Essa é minha
Única regra
Na
Verdade
CatiahoAlc./Reflexod'Alma



quarta-feira, 14 de julho de 2021

Can Ção - Con Versos

CAN ÇÃO 

NANDO REIS
CUIDA BEM DE MIM
Este musico não é um Cantor, mas sim
um maravilhoso interprete e
essa canção é o desejo de Seres como Nós 
que amamos Poesia:
De que cuidem, se importem com a gente, 
seja de perto ou de longe.
CatiahoAlc.


 

Con Versos

Quero muito

Ah
 Eu quero sim que a Vida
Volte a suas cores e tons
Que os sons não sejam os da perda
Ou do soluço de quem guarda
Os sentimentos dentro do peito
Mas não os sufocam na alma e na mente

Ah 
Quero sim e muito
Olhar para o horizonte
E só me preocupar em olhar
E deixar o sol aquecer minha pele
Ou mesmo se for dia de chuva
Que a água molhe todo meu corpo

Ah
Eu quero sim e desejo ardentemente
Que nossos rostos voltem a ficar descobertos
Para que voltemos a ter uma face
Que esboce sorrisos 
E que as gargalhadas não nos soem 
Como crime ou desrespeito

Ah 
Eu quero sim  e muito
Voltar a planejar um amanhã sem senão(s) e  sem talvez(s)
Porque estar vivo não deve ser algo fora do direito 
De quem mesmo que não tenha sido desejado NASCEU
E sim a graça de contar os dias com Alegria e Festa
Como EU e tantos outros que são um milagre da  Vida.

Ah
Eu quero sim
Viver todos os meus dias
Entre Meus sonhos e Delírios 
De quem nasceu para
Saber fazer 
Poesia
CatiahoAlc./Reflexod'Alma




segunda-feira, 12 de julho de 2021

NOS TORMENTOS E NA ALEGRIA - CANÇÃO - COM VERSOS

Eu sou daqueles que olham as estrelas, mas só veem 
a luz ao invés dos astros.
Sou um cara que não vê a chuva melancólica, 
mas a fonte do viço, da vida.
Eu não vejo a rosa como um punhado de pétalas 
protegidas por espinhos,
 mas uma flor para acalentar a vida e abrandar a dor da morte.
Eu não vejo o pranto como rastro de sofrimento,
mas uma forma bucólica de escoar a tristeza do corpo 
e a angústia da solidão.
Hoje, porém, eu precisava me manter na cama, 
deitado e se possível dormir
o dia inteiro com a cabeça e os pés cobertos 
até que a minha alma retornasse ao próprio corpo.
Eu queria, se possível fosse, 
deitar pela janela o meu olhar mais distraído
e mesmo que os prédios vizinhos me 
bloqueassem a vista,
fingir que via os barcos de velas coloridas 
riscando de branco o azul do mar.
Hoje eu não queria ver e muito menos saber de nada 
que não fosse as ondas
se esparramado na areia dourada da restinga.
Eu não queria entender o tempo, as horas e muito menos
saber se vai dar praia ou vai chover, 
porque o que eu quero,
de verdade,  é poder chorar até desidratar meu corpo,
ficar lerdo, bobo, perder o tino, pois assim, 
eu creio acabaria o sofrimento.
Talvez a minha agonia tivesse aumentado por saber 
que a mulher que divide comigo as tristezas 
e os momentos de alegria me olhou daquele jeito. 
Seus olhos eram como duas esmeraldas
banhando de verde toda a minha languidez.
 Perguntas não seriam necessárias já que 
os seus olhos decodificavam
dos meus tudo o que eu sentia.
                                               silvioafonso
CAN ÇÃO 
COM LULU SANTOS
COMO UMA ONDA

COM VERSOS


Vida que segue

Assim
Sem medo 
Receio ou
Dor

Vida que segue
Assim
De peito aberto
Mesmo no incerto

Vida que segue
Assim
Me encanta
Aflora e  assanha

Vida que segue 
Assim
É livre
Do crivo infeliz

Vida que segue 
Assim
É Poesia 
Palavras soltas ao vento

Minha vida é
Vida que segue
Exatamente
Feliz assim
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
08100181055/TI    





sexta-feira, 9 de julho de 2021

Con Versa - Com Canções - Con Versos

 

Con Versa
Os meses de Julho sempre trouxeram
muitas mudanças na minha vida.
Por conta da pandemia, parece que estagnamos,
ou melhor paramos num tempo esquisito.
Todavia não posso deixar de frisar que a minha vida
não mudou nadinha em seu curso,
 porém Eu mudei de várias formas.
Não somente envelheci pois a nova idade trás um peso
ruim, ainda que a mente esteja perfeita; 
o cansaço do corpo tem se feito notar. 
Os dias e as noites tem estado mais longas,
não somente pelo inverno, mas porque durmo aquele sono profundo
só durmo mesmo por quatro horas,O  restante é um sono picado
e muito tempo de olhos fechados, mas acordada na mente.
 Isso quando não acordo as três e fico acordada até a hora de levantar e somente me deitar 
a noite... 
Entretanto o que mais tem me deixado sem paciência 
são seres que ficam presos em nas mesmas questões e
não entendem que o mundo gira, quer queiramos ou não.
Agem do mesmo jeito diante das
mesmas questões. Como pode isso?
Sem contar a política e os poliqueiros 
politiquentos  nojetos que brincam e fazem pouco com
 a Vida da(s) gente(s).
Confesso que estou magoada com todo esse
amontoado de coisas.
Esse mês minha amiga aniversariou e por mais de 11 anos
dia 3 de julho nossas famílias passavam juntas.
Ano passado nem ligar pra ela consegui porque estava muito triste por não poder estarmos juntas.
Esse ano ainda não foi possível,
não me conformo, mas suporto pois a vacina
já nos dá uma esperança.
Sei que Vocês amigosleitores, estão
sofrendo também.
Desculpe esse meu desabafo.
O Espelhando completa aniversário esse mês
11 anos!, e vou me inspirar em Vocês que tem
estado aqui presente por todo esse tempo.
Deixo um abraço pra minha amigaaniversariante amada,
E bjins pra todos que por aqui passarem seu olhar.
E Feliz 11º Aniversário pra nós todos.
CatiahoAlc.

Essas canções tem a ver com tudo publicado nessa postagem,
espero que aprecim.
 CANÇÃO COM VITOR KLEY
SOMOS INSTANTES

CANÇÃO 
O SOL

APESAR DE QUALQUER SITUAÇÃO
O DIA PODE COMEÇAR ASSIM

Con Versos

Esse Céu e Esse Mar

Esse Céu que me protege
Esse Mar que inspira
Nessa vida que me pira
São tudo que preciso
Pra meus dias levar

Essa Céu me lembra o Criador
Com seu amor envolvente
E seu cuidando incessante
Nem nem perguntar quem Eu sou

Esse Mar que me inspirara
Não somente nas manhãs
Mas também ao longo dos meus dias
Nas tardes e noites quentes ou frias

Esse conjunto de Céu, Mar e minha Vida
Junto que essa nossa Poesia
Renova minha Alegria
De cada dia me encantar

Certa estou que mesmo em dias 
Nublados de Tempestades ou de Ventar
 Pelo Céu estou guardada
Pelo Mar sempre Inspirada
E posso assim me renovar

CatiahoAlc.
080720210920


 


sexta-feira, 2 de julho de 2021

ViaGEM

 

A escrita é uma viagem sem fim
Transporta pensamentos
Redefinindo conceitos
A cada novo outro sim
Provoca sentimentos
Desalinha quereres
Como brisa ou vendaval
Anuncia no novo tempo
Em resultado
Sem Igual
Escrita viagem
Sem rumo
Muitas vezes
Direto pro coração
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
1737NF24122013

CANÇÃO COM
OSVALDO MONTENEGRO



JUSTIFICATIVA PARA TODOS OS LEITORES AMIGOS

JUSTIFICATIVA PARA TODOS OS LEITORES AMIGOS


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Selo Parceria&Poesia

Selo Parceria&Poesia
Escritor Leandro Serpa

LEITURA

LEITURA

Selo Parceria&Poesia

Selo Parceria&Poesia
Escritor José Maria Sousa Costa

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