CatiahioAlc./Reflexo d‘Alma entre sonhos e delírios 09291003012
26032012 2100TNIR
CANÇÃO COM
OSWALDO MONTENEGRO
A LISTA
CONVERSA
Como eu já disse aqui: tenho trabalhado bastante.
Procuro começar meu dia com um copo de água fresca e um café forte e sem açucar em seguida vou caminhar descalça na areia,
na ida vou pela areia seca e na volta pela areia molhada,
gosto de sentir a água indo e vindo. Essas coisas eu faço
quase todos os dias independente da lista de trabalho que eu tiver.
Quando o tempo fica nublado eu não arrisco, pois venta e eu já não tenho mais 20 anos... rs
Ontem as seis comecei a seguir meu dia, seguia me aquecendo/alongando e há 1 rua da minha casa uma senhora
me abordou na calçada pedindo uma informação, imediatamente
recorri a uma outra pessoa que passava para confirmar o que eu dissera a ela, atravessei a rua e preocupada com a senhora
eu ao invés de passar pela rua ou pela rampa eu optei por um degrau, meu celebro não assimilou a mudança de percurso
e cai de joelho na quina, sim de joelho porque um só bateu
no degrau. Levantei rápido para não dar oportunidade
de alguém querer me ajudar, detesto chamar atenção.
Sentindo uma dor danada pensei e conversei comigo:- Ou eu volto pra casa ou sigo; voltar? nem sonhando. E segui em frente. Nessa
hora há muitas pessoas caminhando, e até chegar no calçadão, que são mais duas ruas, ainda olharam pro sangue escorrendo no joelho. mas já na praia fui logo no mar, lavei bem e segui a caminhada.
Depois dos 20 anos, depois de uma queda o corpo fica todo
dolorido, mas não deixei nada impedir que nada desse
meu dia programado fosse modificado. Assim que cheguei em casa, sorrateiramente entrei logo no banho, cuidei eu mesma do estrago, escolhi uma roupa leve que cobrisse os joelhos e saí
para cumprir as metas do dia que só terminou a noite.
Claro que contei da queda e mostrei o joelho, mas só bem a noite.
Durante o dia choveu, e eu na rua, vim em casa almoçar e
voltei ao trabalho fora de casa, mais chuva, a noite terminei as
tarefas bem cansada, deixei duas para hoje bem cedo
e já as terminei antes de caminhar. O joelho?
ah ele não doí
porque não foi no osso e sim na pele, arde, mas
poderia ter sido pior o preço da minha desatenção.
Por que estou conversando sobre isso com vocês?
Para deixar realçado que independente de ajudarmos alguém, não
devemos perder nosso foco, para ajudar a moça eu me distraí
e atravessei a rua onde nunca atravesso. E que mesmo que
sejamos surpreendidos por imprevistos; nada deve
nos fazer desistir de nossos objetivos. Adiar talvez se necessário, mas desistir NÃO.
Bons dias para todos nós, como diz o slogan do trabalho dos meus filhos os Irmãos Kyosky's: "O Impossível é a nossa prática".
Bjins
CatiahoAlc.
Esta foto foi tirada em Penedo/RJ,
durante um passeio maravilhoso nossos amigosfilhados
Acordou
muitas vezes naquela noite até que, cansada, decidiu levantar-se. Jogou uma água no corpo, fez
café, que tomou junto à janela que dava para a rua, vestiu um short com o forro dos bolsos aparecendo, amarrou na cintura uma blusinha curtinha e
foi caminhar. Andou a esmo por uma hora
e meia, duas horas até um quiosque aonde parou para uma água de coco. O sol mal saíra das fraldas quando chegou ao quiosque. Sentou-se a contemplar as ondas ralas se esparramando na areia até onde estavam os foliões que saiam do baile para uma
cerveja. Para ela tanto fazia o que eles fizessem por ali se o mais importante era o que achava da própria vida. Fugindo aos olhares furtivos voltou os pensamentos ao que a levara até aquele lugar. E pensava, não como uma mulher como as outras, mas como mãe, como esposa e avó, que vinha sendo. Vida de conselheira, empregada e amante do próprio marido com quem se casara há séculos. Pagou a despesa e saiu caminhando pela
areia que o sol começava a esquentar.
Caminhou com pensamentos de
carrasco em relação ao mártir. Café na mesa, almoço pronto, casa limpa, tudo à
(tempo) e à hora. E se tudo está pronto, como há anos nunca deixou de estar, por que
incomodá-la com assuntos banais? Quanto a sua vida... Ah! O que importa se na vida de uma dona de casa o que interessa é o resultado de suas obrigações? – Pensava olhando os pés que nem
pegadas deixavam. Nunca olhara na cara de um homem que não fosse o seu e até os amigos do marido tinham por ela o respeito que merecia, mesmo que não fosse o que ela desejasse que tivessem por ela, mas
enfim... era a esposa do amigo deles.
Um
beijo quente e doce, uma amasso mais arrojado,
uma tapa na mão boba, como dava
na dos namorados
audaciosos e nada mais.
Nada mais se lembrava e nem mesmo o sabor que tinha os beijos roubados
se lembrava mais. Com os olhos perdidos no nada foi que ela pensou em beber
naquela fonte. Não foi e não era um sonho ou
uma fantasia, mas, por que não provar antes que ela secasse? Por que não alugar uma fantasia, cobrir sua cara e beijar as bocas que
ela escolhesse, se entregar aos arrojos mais intensos para acordar no dia seguinte com
cara de, quero mais? O sol ardia na pele quando se decidiu por viver um vez que fosse o que a vida lhe havia negado e na manhã do dia seguinte o marido abriu a porta do quarto e a encontrou nos braços de um folião. O grito que deu por ela não ter feito o café até aquele momento, foi tão alto que ela
acordou. Pulou da cama e foi ao banheiro
aonde, pensando no sonho, lembrou que nem o nome do homem o amante deixou.
silvioafonso
CANÇÃO
O BEM E O MAL
DANILO CAYMMI
IMAGENS DO MEU JARDIM
Muitas vezes
Viver poesia é algo tão simples Bastar fechar os olhos e sonhar Outras vezes basta abrir os braços E viver
Mas tem gente tão complicada Precisa de sofrimento Duvidas culpas perdões E amarras
Mas vejo a vida assim não Preciso de nada disso não Necessito só viver Em paz
Mas primeiro paz comigo Depois com o outro Respiro melhor assim E prossigo
Mas não vivo sozinha no mundo A vida com paz não depende somente de mim Ser feliz e viver me é simples assim Pura poesia
Cornélio era um amigo dos tempos de escola e segundo ele próprio me disse era muito azarado com as garotas, até conhecer Geni. Com ela Cornélio namorou, noivou e se casou antes de sumir do nosso convívio. Geni, a mulher com quem teve seus filhos, era uma garota bonitinha, boa filha e muito bem comportada. Jamais fora vista aos beijos e abraços com quem quer que fosse.
Nada se podia dizer contra a sua conduta. Essa era Geni, a mulher que encantou e levou Cornélio para o altar e para longe do nosso convívio.
Na semana passada esse cara, depois de tantos anos, apareceu no pedaço e como eu estava saudoso das suas conversas o convidei para umas cervejas num barzinho ali perto. Depois de três caipirinhas e nem lembro mais quantos chopes, Cornélio se entregou.
Confessou que a mulher, com quem teve quatro filhos, é sapatão.
– Mas como assim, sapatão, se vocês tiveram esses filhos lindos, que pelo tempo as meninas já devem estar moças e o menino um rapagão, como você mesmo falou assim que chegou?
– Eu disse pra ele. Foi quando me disse que as filhas, assim como a mãe delas, também eram gays.
Aí, brincando, eu perguntei se na casa deles ninguém gostava de homem.
Então o Cornélio, abaixando a cabeça me disse que tinha, sim. O filho dele. O filho dele gostava.
Na hora me deu vontade de rir. Aliás, eu nem sei se a vontade era de rir ou de chorar já que enxugava os olhos com as costas da mão enquanto falava.
E terminou dizendo que tão logo tomou conhecimento do fato arrumou suas coisas e veio morar num hotel.Depois de ouvir o que disse não me ocorreu ideia melhor do que a de pedir ao garçom duas cachaças bem caprichadas.
Levantei a minha num brinde e a tomei em duas goladas. Cornélio, que eu nunca viu bebendo cachaça, esvaziou a dele num gole só.
O garçom, a quem me lembro de ter dado uma boa gorjeta, nos arrastou para um táxi que nos levou para minha casa aonde, aos trancos e barrancos entramos para dormir.
O sol ia alto quando me levantei.
Na sala Cornélio, de cuecas, roncava e babava na minha poltrona.
Tinha uma perna encolhida sobre as almofadas e a outra do lado de fora de onde estava deitado.
No banho foi que eu me toquei do risco que tinha corrido levando esse cara pra minha casa; vai que o “maluco”, que viveu tantos anos com aquela mulher e os filhos, talvez, sei lá,
pudesse arranjar uma desculpa e querer dormir no meu quarto, comigo...
Imagina ele, com aquela cueca de oncinha rasgada no rego estirado na minha cama, imagina.
Ainda na adolescência rabiscava os seus primeiros versos. Rimava palavras e pensamentos e entre sonhos e delírios, escreveu o primeiro livro. Vivenciou o amor com o primeiro namorado e entre pontos e vírgulas, formou sua família, criou seus filhos. Os versos cresceram embasando novos paraísos, forjando vida e morte criando tramas na ficção e romance na realidade. Seus proventos advieram da literatura que antes era um passatempo, uma forma de expressar os sentimentos da menina que amava o vento, as flores e agora se entrega ao mar, às águas que lhe banham os pés toda vez que o procura para as suas queixas ou novas inspirações. Mar de amargura, onde chora as suas tristezas e de alegria ao partilhar as suas aventuras. Entre aspas, parênteses, sonhos e delírios. Entre as flores, as dores, entre as pessoas, mesmo que pra ficar
sozinha. Entre e bate a porta, entre as rochas, entretanto, entremente, na vida da gente. Passam as horas, e o tempo passa. Arrasta os versos, as poesias, os contos de todos os dias. Suas lágrimas empoeiradas, secas de tempos atrás, não choram mais. Olhos arregalados no futuro, livros rascunhados, um, dois, as vezes mais, embaixo do braço para editar com grossas capas, personagem com outros nomes, outras histórias, pois as suas ficaram estampadas na alma, cujo corpo luta para manter-se ativo, belo, vivo, como antes vivia a menina dos versos rimados, que ficou pra trás.
Silvio Afonso
Palhaço Poeta
CANÇÃO A PRAÇA COM RONNIE VON
CONVERSA
Nosso conversar hoje será a respeito de PRAÇAS.
Moro bem perto de uma e aprendo muito com tudo que vivencio dia a dia.
Esta praça da foto é de uma linda praça na cidade de Nova Friburgo/RJ. Espero que apreciem o passeio e caso comentem, se desejarem citem uma praça que vocês gostam. Tenho lindas histórias vividas ali ao longo da minha vida.
CatiahoAlc,
AO PASSEIO
As 5 praças mais charmosas do mundo
Elas são o lugar perfeito para sentar e saborear um café,
comprar produtos frescos nos mercados locais ou simplesmente admirar a arquitetura.
Hoje a equipe do Holiday Lettings revela ao Love and Road todos os detalhes das praças mais charmosas do mundo.
Photo credit: Mark Rowland (license) Flickr.com
De manhã caminhe pela praça Djemaa el Fna no coração da medina e você será cativado pelos encantadores de serpentes e macacos malabaristas. O dia vai passando e os mágicos,
os contadores de história e os vendedores de produtos naturais se transformam na atração principal.
Quando a noite chega, centenas de barracas de comida tomam a praça – o tagine e cuscus são deliciosos.
Caminhe até o labirinto dos Souks para tomar uma chá de menta e explorar a área.
Enquanto isso os artesões lidam com as faíscas e o trabalho manual de transformar o cobre em luminárias.
Prove o verdadeiro safrão no bazar de especiarias Kasbah e depois vá ao Semmarine Souk para comprar
deliciosas olivas, sapatilhas de Aladin e tapetes mágicos.
Para encerrar relaxe em um hammam ao delicioso aroma dos oléos feitos de flores de laranja.
A Plaza Mayor tem sido o coração da cidade há mais de 250 anos. Construída para ser uma arena de tourada,
a plaza que data do século 17 é uma das praças mais bonitas da Espanha. A arquitetura barroca vai te deixar
de queixo caído. No entardecer a iluminação dá um brilho especial a praça, grupos de musica tradicional
agitam o espaço, e o burburinho continua até o amanhecer.
Seja nos primeiros raios de sol da manhã ou no dourado do pôr do sol, Salamanca tem uma energia mágica.
A praça é feita de pedras de sandstone esculpidas na época de ouro da Espanha. Estude as referências
bíblicas nas igrejas, aprecie os anjos e gárgulas que estão sobre você e tente achar o sapo da sorte
que fica escondido no portal da universidade.
Grand Place em Bruxelas, Bélgica
Você vai sentir que mergulhou num livro de história medieval quando ver essa incrível praça do século 15.
Observe o prédio da prefeitura, a torre em estilo gótico que domina a paisagem e as casas ao redor
com uma decoração espetacular. Em agosto prepare-se para admirar o tapete de flores feito com mais de 700 mil begônias,
todas perfeitamente organizadas para criar grandes desenhos.
A cidade não é apenas mariscos, cerveja, waffles, batata frita e chocolate (embora tudo isso seja uma delícia!).
Vá ao topo do Atomium com 102 metros de altura, uma âtomo feito de aço e cromo em um tamanho gigante.
E depois que tal visitar o Museu de Comic Books?
Mais de 5mil desenhos originais e uma sessão especial dedicada a TinTin.
Piazza Navona em Roma, Itália
Por acaso essa praça é um museu a céu aberto? As cafeterias são super estilosas,
as sorveterias irresistíveis e a arquitetura espetacular. Com fontes fabulosas – dê uma olhada
na Fontana dei Quattro Fiumi, de Bernini – palácios chiquérrimos e prédios decorados que circundam a praça.
Piazza Navona é o cenário perfeito para você saborear até a última gota do seu espresso.
História, gênios mundiais e o calor do sol de verão fazem de Roma um dos melhores lugares do mundo para visitar.
Caminhe pelo Forum Romano, aprecia a magnitude do Coliseum. Saboreie os dias da sua viagem com cremosos
cappuccinos, massas de dar agua na boca e bares com vinhos de primeira. Bellissimo!!
O coração e alma da Rússia, a incrível Praça Vermelha é onde ficam os prédios mais
icônicos do país, o Kremlin e a Catedral de Santo Basílio. Com domos, torres gigantes e paredes
imensas de tijolo vermelho, é sinônimo de opulência e poder.
Se você quiser pode até visitar o corpo de Lenin no mausoléu que fica na praça.
Ali por perto, o mercado Vernisazh tem uma infinidade de bonecas, arte em laca e marchetaria. Aprecie a arquitetura Soviética fazendo um tour nas estações de mêtro. E que tal uma apresentação do Bolshoi para encerrar a noite perfeita? O auditório de apresentações existe há mais de 235 anos e é perfeitamente romântico.