Espalhados Espelhando

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ANTES DO DIA


O sol já havia se deitado quando chegaram, mas nem por isso deixaram de fazer a festa costumeira que mais se parecia a de um bando de andorinhas em tardes de verão. No riso alto e despojado de crítica ou de medo o maior se mostrava menino brincando de gente grande ao passo que ela, sua parceira de todos os risos e de todos os prantos, mais que sua mãe, sua filha, talvez  sua própria alma ou sua sombra o amparava nos excessos para fortalecê-lo nas falsas  medidas se é que nele não fossem exatas. Esse estado de alegria, de harmonia e desprendimento eximia deles as dúvidas dos porquês e acrescentava ao medo a coragem que podia. 
Da mesma maneira que chegaram eles partiram. Chegaram na ausência do sol sem lembrar do frio que fazia e quando resolveram ir embora o  mesmo sol ainda dormia.

3 comentários:

Touché disse...

Caro mestre:
Talvez porque a noite seja excitante e pulse e as sensações brilhem mais que o sol. É uma alegria encontrar o mestre por aqui. Abraços

Anne Lieri disse...

Mas que maravilhoso esse texto poético!Junto à natureza todos os homens voam como as andorinhas e são sempre meninos!Adorei!bjs,

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Li pro Al durante a viagem.
Que texto mais lindo querido
silvioafonso,
assim você
nos faz chorar.
Obrigada por escrever nesse blog
tão lindos versos.
Honrados somos nós os que o lemos.
Bjins

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