TEATRO
DO CAOS
Poltronas feitas
do couro mais puro;
Palco duma madeira
bruta e fria;
Cortinas bem
bordadas... fantasia
Imaginária...
teatro tão escuro;
Lustres de
cristal... tímido murmuro
Do vento nas
janelas da agonia...
Portas fechadas
para uma alegria
Morta numa
tragédia sem sussurro;
Teatro do caos,
paredes tão geladas;
Luzes mortas nas
frias madrugadas;
Platéia de
fantasmas vacilantes;
Espetáculo de
lágrimas doentes;
Olhares tão
tristonhos e carentes;
Dores profundas e
dilacerantes;
4 comentários:
Samuel, fizeste um poema forte em estilo clássico.
Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
boa tarde Dilmar.. faz alguns anos que este esta feito.. é meio uma referencia a essa gambada de politicos.. mas me enojam tanto que ainda não desejei me aprofundar em uma obra.. não sei se vale a pena perder tempo com quem tanto tira da gente abração e um lindo dia..
Muito bom o poema! Critica poética. Pode ser forte, mas condiz com a realidade. Abraço!
Bom dia Dilmar
Poema lindíssimo, forte, capaz. Gostei muito de ler
Fique feliz
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