jogar pra cima com o Avô e o Tio
e gritar: FESTA!
Onze horas maravilhosa que eu plantei e ela nem murchou
Onze horas e Beijo que plantei
Meu maravilhoso pé de tomate
eu plantei de sementes
Conversa depois
da Poesia, das Canções e das Imagens.
Confesso me ver assustada com a forma como as pessoas radicalizam situações e logo em seguida banalizam essas mesmas em atitudes.
Não sou exemplo para nada, mas durante essa tempo de reclusão imposta sendo humana e propensa a erros, desde março procurei tomar todos os cuidados necessários. Primeiro disseram abertamente que o uso de máscaras era somente para o pessoal da saúde, pessoas infectadas e familiares que moram na mesma casa. Havia a recomendação de somente sair de casa em extrema necessidade. Como tinha realmente muita necessidade eu saía para agir, mas procurava sair em horários com as ruas mais vazias. Não entrava e ainda não entro em supermercados, farmácias ou padarias que estivessem e estejam cheios ou com filas. Deixei de caminhar na orla porque era essa a recomendação, segundo eles, para evitar que o vírus circulasse. Logo a seguir o uso da máscara tornou-se obrigatório; uma vizinha idosa e sua amiga deixaram um anúncio na recepção do condomínio de que estavam doando máscaras confeccionadas por uma elas.
Nesse tempo ficamos sem ver o filho mais velho e sua família que moram na cidade vizinha, o que nos foi doloroso por estarmos com eles com frequência, mais para ver as duas netas. Eu confesso ter sofrido muito com as tentativas de transmissão por celular. Tentei duas vezes com as netas e duas vezes com meus maiores amigos nessa vida. O resultado após a transmissão era horrível, assim que desligávamos o celular, eu caía em um pranto sem consolo. Confesso que passei a evitar, pois a recomendação sempre foi: cuidado para a imunidade não baixar. O 3º aniversário da pequena Alice aconteceu no dia 30 de março com cada um na sua casa, aí mesmo que chorei horrores.
Assim março foi, chegou abril, maio, junho, julho e aqui estamos em agosto.
Vivemos todas as fases sempre dentro da segurança necessária, o que nos proporcionou estarmos saudáveis.
Todavia voltando ao início desse escrito, eu me assusto com a forma como os seres radicalizam tanto para um lado como para o outro. Mas tenho vivo na lembrança que quando completou 100 dias desse estado de reclusão, independente das leis ou recomendações, pareceu-me que as pessoas deixaram de se importar. Uma família em um prédio aqui perto simplesmente reúne pessoas toda semana dessa data em diante das 20:00 h dos sábados as 05:00 h da manhãs de domingos. Conversas em voz alta, músicas, cantorias. Daí em diante pelo menos por aqui por onde vivo, as máscaras não são usadas por todos. Alguns supermercados deixam o álcool gel ao lado na entrada e cada um que faça sua higienização, tanto nas mãos quanto nos carrinhos ou cestas. Muitos dos meus vizinhos que sempre viajam nos fins de semana para cidades próximas, depois dos cem dias voltaram a ir e vir e trazendo e levando pessoas de um lugar para o outro.
Não sei gente...
Não sei se sou eu que estou maluca no que penso e entendo disso tudo que passamos ou se realmente estamos caminhando para não sei onde.
Pois aqui em casa nada mudou, ainda usamos álcool gel quando saímos e quando entramos em casa. Ainda chegamos da rua e deixamos os calçados lá fora até podermos lavá-los, isso quando eles não vão direto para um balde para essa finalidade. As roupas usadas ao sairmos são logo lavadas e o banho é certo. Para que tudo isso funcione quem tem que sair, procura sair o mínimo possível.
Eu? Eu ainda acordo toda madrugada e fico olhando pela janela pedindo a Deus que isso tudo realmente passe, pois entendo que os cuidados tomados desde março aos poucos serão deixados de lado: com ou sem vacina. Aqui em casa pensamos que para o nosso bem, bem dos nossos e para o bem de todos nós é melhor não abrirmos a guarda assim. Não é tempo, pois esse é um vírus oportunista que ficará a espreita e ao menor sinal de baixa da imunidade ele não vai perdoar, vai se instalar e aguardar onde nosso organismo estiver frágil, é por isso que somos orientados a reguardar e proteger nossos idosos ou aqueles que tem alguma fragilidade.
Falando claramente: não é muito complicado lavar as mãos, usar álcool gel, tossir ou espirrar da forma correta e até a máscara não é um grande sacrifício para proteger a nós e aos outros.
Mas... eu não sou da área médica, nem especialista em nada do gênero, sou apenas uma mulher comum conversando sobre minhas impressões.
Obrigada por lerem.
CatiahoAlc.
14 comentários:
Lindo e que a luz poesia brilhe sempre em teus dias!Adorei as flores e fotos! bjs, chica
Fotos, video e POEMA fascinantes. O meu elogio e 👏
.
Abraço sentido.
Su poesía es luz en estos tiempos tan extraños, Catiaho.
Para todos nós Chica.
Que novos tempos nos
chegue com esperança.
Bjins
Você sempre gentil Ricardo.
Grata.
Bjins
Sua presença muito
me agrada e inspira
Carlos.
Bjins
Boa noite. Parabéns pela combinação perfeita. Música, fotografias e texto. Parabéns pelas suas impressões. Muito lindas. Você tem um fã carioca.
Cátia, compreendi e senti teu texto, aqui eu também já estou meio confusa, são muitas vozes diferentes, muito tempo sem solução, muitas opiniões 'técnicas' e isso já está atingindo as pessoas. E na verdade, a flexibilização que fazem, muitas pessoas não estão respeitando, fazem festas e aglomerações intensas. Está difícil. Estou cumprindo tudo direitinho, mas outros não. Ando meio confusa, amiga.
Gostei de te ler! Você falou com o coração, e esse, sempre compreendemos.
Beijo, até mais!
Bom fim de noite querida amiga.
O bom que esta luz brilha e brilhando somos agraciados com belas poesias como a lida.
Que bom que as plantas florescem e dão aos olhos este refrigério.
E assino seu desabafo pois nada acabou, nada passou. Os sem noção estão por todos os lados amiga.
Os paredões estão pipocando pelos estados e que leva a sério as recomendações são achincalhados.
Mas sigamos na nossa consciência.
Que a semana esteja leve e alegre.
Bjs amiga
Passar do 8 ao 80.
Muita gente na borga, na praia.
Oxalá não se arrependam.
Bjs
Toninho,
Que bim que não estou sozinha,
porque as vezes parece que sou uno.
Obrigada por vir
ler aqui.
Bjins
Pedro,
Nem me fale em praia,
pq aqui infelizmente
ninguém deixou
de ir lá um só fim de semana nesses
meses todos!
Bjins de gratidão poe ler aqui.
Ola querida,
Uma postagem bem diversificada
Queremos dias de luz, de brilho.
De sol e estrelas.
Tambem tenho uma hortinha aqui em casa.
E assim vamos seguindo sem imaginarmos como sera nosso futuro
pedindo e rogando a Deus que dias melhores cheguem logo.
Beijos
Ciao buona serata e un caloroso abbraccio.
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