"MINHA DOCE DADIVOSA"

                                     
Eu não sou um saudosista e quem me conhece sabe que falo a verdade, mas tem coisas que a gente não consegue tirar da cabeça como o fato que me aconteceu aos 15 anos.  Lembrei como se tivesse fumado um Beck daqueles fininhos que a rapaziada paga caro para viajar na janela. Foi assim que eu me lembrei de D. Dadivosa lá em casa num grande papo com minha mãe, como fazia quando não tinha com quem conversar. Eu não me surpreendi com a sua presença, mas como a conversa que tinham quando eu cheguei.  

Não devia ser do meu interesse ou era de mim que falavam ou não mudavam de assunto quando me viram. 

Passei por elas, cumprimentei e fui para o meu quarto, mas não sem esfregar demoradamente meus olhos nas pernas de tão bela senhora.  

D. Dadivosa era dessas "coroas" que a gente deixa passar só para olhar para a bunda quando passam. Ninguém dava mais de 40 anos para quem, na verdade, tinha mais de 60. Sessenta e um, para ser exato e como ela mesma dizia, – muito bem vividos. 

Era enxuta de tudo, a danada. Os  cabelos, cortados rentes aos ombros, eram sedosos e certamente muito cheirosos.      

Os peitos pequenos e firmes, (como julgava serem), pernas roliças e grossas como as mulheres que habitam o sonho de meninos da minha idade. Do quarto via-se perfeitamente a varanda e para minha felicidade a coroa sentava de frente para onde eu estava. 

Durante o tempo que esteve com minha mãe eu passei-lhe a língua nas pernas, deitei a cabeça em seu colo e lambi seu pescoço. 

Fiz tudo o que os hormônios mandavam que fosse feito. 

Durante um bom tempo lambi-lhe com os olhos, os seus tornozelos, as pernas e aquele pedaço de coxa como se eu não tivesse deixado as fraldas há tão pouco tempo. Era duro me controlar, mas Deus sabe que eu não reclamaria por sofrer desse mal.  

D. Dadivosa não saía dos meus pensamentos e à noite, ao deitar para dormir, é que as lembranças me apertavam a garganta e eu, frágil adolescente que era, sucumbia joelhado diante de sua imagem. 

D. Dadivosa nunca olhou para minha cara como eu gostaria que olhasse e quando olhava era como amiga de minha mãe, enquanto eu... Ah! Eu a colocava em todos os patamares, principalmente nos meus sonhos quando a tinha como protagonista das minhas loucuras. Eu seria infeliz me casando com uma mulher a quem desejasse tanto quanto a desejava, já que o homem quer a mulher para tê-la junto de si, não por uma noite ou ocasionalmente, mas sempre, 

por toda a vida, ao passo que as mulheres a quem desejamos tanto, nos querem em suas camas só quando lhes dá na telha.
                                 silvioafonso

CANÇÃO ROBERTO CARLOS E MARISA MONTE 

AMOR I lOVE YOU

IMAGENS 

DO MEU ÚLTIMO DOMINGO DO MÊS DE FEVEREIRO

Praia da minha Pasargada, pertinho de casa, somente há cinco minutos caminhando.

Eu queria muito fotografar essa pedra, 

ainda no mês de fevereiro, ela só fica descoberta com a maré baixa,

domingo passado consegui:ufa! 

Normalmente a água vem até onde estão as crianças 

a esquerda da tela.

Gosto de caminhar bem cedinho (06:30h+-), 

pois há um numero  reduzido de pessoas

Esta foto tirei na segunda feira 1º de Março.

Estava me devendo, agora estou em dia comigo.

                                                           

Vou ali

Sonhar um pouco

Pra voltar

Sonhando em dobro

Vendo as cores

Misturadas

Nessa aquarela

Da esperança

Vou ali

Sonhar um pouco

Deixando pra trás

A desilusão

Descer a vida

Por esse belo

Corrimão

Vou ali

Sonhar um pouco

Colher belas flores

Com as mãos

Vou correr junto com

As borboletas

Pois sou poeta e boba sou não

CatiahoAlc./Reflexod'Alma

entre sonhos e delírios

194818013015