Espalhados Espelhando

Com Poesia Braulio Bessa - Com Canção Saudade - ConVersando sobre Meu ponto de vista sobre: Pais&Filhos&Filhas biológicos ou adotivos



Com Poesia
Bráulio Bessa 



ConVersando sobre 
Meu ponto de vista sobre
Pais&Filhos&Filhas biológicos ou adotivos

Confesso que não sei como definir um 
Pai padrão, até porque somos pessoas 
e vivemos espalhados por esse mundo de Deus. 
Pegando o modelo do alfabeto que é finito, 
pelo menos pra mim: o modelo “A” pode 
não encaixar na pessoa “1” e 
assim sucessivamente. 
Então prefiro afirmar que o modelo 
de Pai é o que idealizarmos para cada 
um de Nós.
Meu Pai era um homem rude e tinha suas 
questões e motivações, e por conta delas 
agia muitas vezes com ignorância e 
violência, mas só dentro de casa 
com a Mulher e os Filhos. 
Mas longe de mim dizer que Ele era 
um Pai ruim. Ele simplesmente era o nosso 
Pai, Meu é dos meus Irmãos e Irmãs.
Foi com ele que aprendi que achar algo
fora de casa, não significa que seja sem
dono e algumas vezes lá em casa nos
achavamos algo na rua, e em casa ele
nos fazia voltar onde achamos e deixar
lá. Porque se não fosse da gente, crtamente
era de outra pessoa. Foi com Ele que aprendi 
a falar com Deus independente de religião. 
Ele dia após dia até meus 19 anos, 
pela manhã ao acordar e a noite 
antes de deitar, sentava na beira da 
cama e  balbaciando proferia a oração: 
"Com Deus me deito, com Deus me levanto, 
com a graça do Filho e do divino 
Espírito Santo. Foi aí que aprendi sobre 
a Trindade. Antes das refeições Ele baixava
 a cabeça eu entendia que silenciosamente 
Ele agradecia a comida. Tudo sem mandar 
a gente repetir ou dizer que tínhamos 
de fazer igual: Ele fazia e ponto.
Quanto a mim a mais velha dos 6, 
Ele explicava maneiras de não provocar 
sem querer, atitudes em outras pessoas 
como:  quando de pé no ônibus não deixar 
que encostassem na gente indevidamente, 
ou se de pé ou sentada, não encostar no 
ombro de quem  estivesse sentado; 
e se eu sentada, não deixar que a 
pessoa de pé,  encostasse no meu ombro.
Ainda que não deixasse que fôssemos a 
festas, Ele enfatizava que não deviamos 
sair para ir ao banheiro, por exemplo, 
e deixar o copo ou garrafa com líquido 
sem a nossa presença. Com a vida 
entendi que Ele falava de pessoas 
mal intencionadas e até mesmo do
 “tal” boa noite cinderela. 
Ainda que Ele bebesse, nunca o vi bebendo. 
Ainda xingasse, nunca o vi xingando. 
Ainda que me castigasse por eu defender 
minha mãe, eu o sabia arrependido 
de ter  perdido a mão. 
Ainda que ficasse desempregado nunca 
faltou comida para os 6 Filhos que éramos. 
Ele sempre demonstrava Sua alegria em 
sair 1 vez por mês com minha mãe e 
fazer a compra do mês. Ainda que não 
fosse culto, aos domingos comprava o 
jornal "O Dia" ou "O Globo" e nas tardes 
de domingo após o almoço, quando íamos 
todos para a sala, e repartia o jornal 
dando a parte preferida de cada um dos 
filhos maiores. Foi Ele que me levou 
a 1ª vez para assistir uma peça 
de teatro, aos 15 anos, ainda lembro
o nome da peça: "Minha sogra é da polícia";
uma comédia sensacional!
No dia do meu casamento Ele fez questão 
de não por um gole de álcool na boca 
até me entregar ao meu par no altar com 
mãos trêmulas e assim ainda ficou até 
terminar a festa.
Depois que me casei aos 19 anos, todo 
mês Ele ia na minha casa me ver e levava 
meus doces preferidos: mariola, doce de 
leite de 2 cores, aquela geléia de  3 cores 
e o doce de abóbora em forma de coração.
Quando meu esposo estava de plantão na 
enfermagem do trabalho, e era o dia dele 
vir me ver,  e eu tinha compromisso na 
igreja, Ele me levava até a porta, não 
entrava, mas me esperava na pracinha 
perto, me escoltava de volta pra casa e 
ainda me dizia como eu estava errada 
de sair sozinha a noite para a igreja 
com meu Filho nos braços. O que só 
entendi mais tarde e vi o quanto Ele 
tinha razão. Quando Ele morreu, ficou um 
vazio na minha vida, que permanece 
e permanecerá para sempre... Por muitos
anos depois da morte dele, nos dias de meses 
seguidos que ele vinha me ver, eu 
me pegava na ponta do terraço da minha 
casa olhando para a direção de onde 
ele costumava vir...
Já o Pai dos meus Filhos, é presente é 
a meu ver um pai perfeito, mas quem 
poderá dizer como Ele é como Pai,  
são os nossos 2 Filhos.
 Enquanto isso  meu Filho mais velho 
está construindo sua história de Pai 
e também acredito que somente suas 
2 Filhas poderão lá a frente dizer 
que tipo de Pai Ele É para Elas.
Aproveito para ressaltar que nossos
2 Filhos são presentes, cuidadosos,
atenciosos e excelentes Filhos para
o Pai deles.
Fazendo diferente hoje aqui, 
não vou parabenizar a Todos os Pais
biológicos ou adotivos. 
Vou sim pedir que:
Você Filho ou Filha: Avalie como tem 
sido Você para quem Você considera 
como seu Pai?
E Você Pai, como tem sido a sua Vida 
como Pai para quem Você considera 
seu Filho ou Filha?
E ainda Filho, se pretende ter Filhos
biológicos ou adotivos, 
que tipo de Pai Você pretende ser?
E assim fechamos mais essa ConVersa.
Feliz dias para Nós Todos.
CatiahôAlc.
Acima meus 2 Filhos com o Pai
                                              
          Abaixo, meu Filho com suas Filhas


Com Canção 
Talles Roberto
Essa canção é apenas uma canção 
que amo ouvir sempre.
Saudade







Comentários

Jotabê disse…
Adorei o texto! O que posso dizer é que o "Dia dos Pais" eu comemoro no "Dia do Fã", por ser mais fã que pai de meus filhos.
Katerinas Blog disse…
Wonderful post, Katiacho!
I believe that above all else, it is the love that a father shows his children that matters! I had a wonderful father, despite his mistakes, because we are human and we all make mistakes. I miss him very much because he has passed away...
Aleatoriamente disse…
Cátia, que relato forte, verdadeiro e carregado de vida! É emocionante perceber como você conseguiu narrar a complexidade do seu pai sem cair em estereótipos mostrando que ele tinha falhas, mas também gestos de cuidado e proteção que marcaram para sempre sua história. Suas memórias, desde as lições de segurança até os pequenos rituais de carinho, mostram que o amor paterno muitas vezes se manifesta em detalhes silenciosos, mas poderosos. Gostei muito de como você amplia o olhar para além da sua experiência, convidando cada leitor a refletir sobre o seu próprio papel como filho ou pai. Um texto que abraça, provoca e deixa a gente com vontade de guardar as lembranças boas e aprender com as difíceis.

Obrigada 🙏🏻
Fernanda
maría cristina disse…
Una historia en homenaje y recordación para tu querido papá que emociona y acompaña sentimientos parecidos en los que te leemos, gracias por la canción también, Muchas Felicidades a todos los padres de por allá, un abrazo Catihao!
Uma partilha simplesmente fantástica. adorei. Obrigada.
.
"Entre linhas...".
Beijo/abraço. Boas férias. Bom Domingo.
Tomás B disse…
Te felicito por esta magnifica publicación la cual es para ser reflexionada detenidamente.

Saludos.
lis disse…
Um relato que emociona pela singeleza como entende de modo geral o que é ser pai. Não sou dada a datas comemorativas , talvez seja por não as ter comemorado quando criança. Falar sobre o pai é o mesmo que falar sobre a mãe por ele ter sido para mim os dois sentimentos. _fiquei sem mãe quase bebê. Não foi essa maravilha que dizem dos pais_ e hoje sem ele , penso que se voltasse nos daríamos melhor ,,, nos abraçaríamos mais .Os pais nunca são perfeitos ,mas são sempre os melhores pais , do jeitinho de cada um., da forma como a vida se apresenta para cada um. Sou o que sou e só devo ao meu pai. Obrigada por trazer o sentimento paternal ,tão forte e tão saudoso ,com seu texto muito bonito.
Uma boa semana, Cath e meu abraço de carinho
Pedro Coimbra disse…
Pai adoptivo?
Isso é só biologia.
Tenho amigos que adoptaram filhos porque o casal era infértil.
Hoje em dia são pais e avós felizes.
Eles e os filhos.
Bjins, boa semana
A Paixão da Isa disse…
passando para desejar uma linda e feliz semana para si e os seus com muita saude lindo post beijinhos saude
ellie disse…
Such a wonderful post, full of family history. Such beautiful photos!
Flávio Cruz disse…
Muito bom o texto, amiga; uma homenagem cheia de sinceridade e compreensão, que você presta ao seu pai. Gostei muito também das fotos; ficou ótima, a da família: todos felizes, bem se vê! Meu abraço, boa semana.
A Casa Madeira disse…
Olá CatiaHô,
Muito bonito o texto me identifiquei com algumas atitudes
dele pois meu pai fazia o mesmo.
Quando era mais jovem julgava muita coisa, com os anos aprendemos que cada um é como é; mas o caminho são escolhas.
Fotos lindas da família reunida.
Obrigada pela visita fazia algum tempo que não deixavas algum
comentário lá na casa.
Continuação de uma boa semana.
Olá, amiga Cátia, parece simples, mas é complexa a relação
entre pais e filhos, e muito já se escreveu sobre isso, inclusive
um dos mais importantes romancistas russos com esse mesmo título, Turguêniev.
Parabéns pela ótima postagem.
Bjs e uma ótima semana.
Tradução do Comentário de
Blogago da Katerina
Post maravilhoso, Katiacho!
Acredito que, acima de tudo, o que importa é o amor que um pai demonstra pelos filhos! Eu tive um pai maravilhoso, apesar dos seus erros, porque somos humanos e todos cometemos erros. Sinto muita falta dele porque ele faleceu...
maría cristina disse…
A veces el traductor resulta gracioso, en lugar de "a todos los padres de por allá" puso sacerdotes!
Eduardo Medeiros disse…
Bacana demais o texto sobre seu pai. É bonito prestar essas homenagens a quem nos deu tudo o que podia nos dar. Mas claro, como a vida não é perfeita, nunca seremos filhos ou pais perfeitos. Haverá sempre tensões. Tive muitas tensões com meu pai na minha fase adulta mas não tenho dúvidas que ele foi o melhor pai que ele poderia ser e eu amava muito.
Que bom ler suas considerações, ver seu filho e seus netos e essa tua foto aí nesse espaço que parece ser algum templo oriental...rs

abraços
Muito, mas muito obrigada Cidália!
Bjins🌻
Jotabê,
Cada comemoração
a seu dia. Eu curto e
aproveito cada um
deles na prática.
Se é para honrar,
eu honro, mas se é
para aproveitar, eu descanso
e aproveito.
Bjins
Grande verdade essa
sua participação nessa nossa
ConVersa. Agradeço
comovida.
Bjins
Tradução do Comentário de
Mary Christina
Uma história em homenagem e lembrança ao seu querido pai que emociona e acompanha sentimentos semelhantes aos que lemos para você. Obrigada pela música também. Feliz aniversário a todos os pais, um abraço, Catihahô!
Obs de Cristina
Mary Christina
Uma história em homenagem e lembrança ao seu querido pai que emociona e acompanha sentimentos semelhantes aos que lemos para você. Obrigada pela música também. Feliz aniversário a todos os pais, um abraço, Catihahô!
Às vezes, o tradutor fica engraçado, em vez de "para todos os pais aí", coloque padres!
Tradução do Comentário de
Thomas
Parabenizo-o por esta magnífica publicação, que merece reflexão hesitante.

Saudações.
Tradução do comentário por
ellie
Uma postagem maravilhosa, cheia de história da família. Fotos lindas!
É disso que falo Pedro.
São muitas
lindas historias de amor.
Não é somente mulher como
mãe que ama
incondicionalmente.
Há muitos pais que amam em
silêncio e o mundo nem se toca
como o amor de pai biológico ou
adotivo abrange e sustenta em
e com amor.
Obrigada Pedro por essa
fala significativa
nessa nossa ConVersa..
Bjins
Isa,
Muito obrigada
e
Bjins
Ellie,
Muito obrigada por vir
e por fazer parte
desse nosso momento.
Bjins
Flávio querido amigo,
Obrigada por suas
palavras. As imagens
publicadas realmente fazem
parte de momentos marcantes
na nossa vida familiar.
A de meu Filho mais velho
foi tirada nesse domingo
no dia dos pais. Depois do
divorcio, esse foi o tempo
mais bonito e tranquilo que
Pais e Filhas tiveram juntos.
Obrigada pela observação a
nós como Família.
Bjins


Querida,
Obrigada por vir e mais
ainda por ser participante
dessa nossa ConVersa.
E é verdade, eu vou sempre
lá. mas fico meditando e não
comento. Lá é muito lindo.
Bjins
Pedro Luso,
Com certeza nenhuma relação
familiar é simples e fácil,
porque somos seres humanos em
convivência.
Obrigado por ser parte
dessa ConVersa. Anotei a dica.
Bjins
Edu,
Maravilhoso vicê
nessa ConVersa onde somos
participantes em um mais
de um papel.
Quanto a foto, é em um espaço
de um SESC aqui no ES, SESC Formosa
na cidade de Aracruz- ES.
Bjins de gratidão.
e
Bandys disse…
Ah cheguei atrasada, mas cheguei. Que postagem mais linda!! Adorei conhecer um pouquinho da sua familia. Meu pai morreu quando eu tinha 15 anos, mas deixou um legado enorme. A saudade é eterna. Nos éramos 4 e eu era a xodó dele, rsrsrs. Lembro sempre de uma frase que ele dizia e que eu sigo ate hoje; ergue-te diante das dificuldades e as supera.
Amiga, te desejo uma linda noite
beijos ☺☺
Adorei o enquadramento familiar que fez, e onde o mesmo a levou. Fantástico catiaho
Bandys querida,
Você nunca chega atrasada,
mas sim na hora certa.
Obrigada por essa presença
nessa ConVersa t]ao importante
para todos nós que aqui deixamos
nossas pegadas.
E sim, a Saudade é para sempre.
Bjins de afeto.
Miguel,
Que linda sua parte
nessa nossa ConVersa.
Gostei da frase>
"Enquadramento Familiar".
Bjins de gratidão.
Comentário transcrito
*"Minha juventude foi bonita, como é quando somos crianças, mas nunca para mim foi barato. Muitos, se soubessem o que rolava na minha casa, talvez sentissem pena de mim, mas não souberam porque nunca a ninguém me queixei. Certamente, baseada na fé, aprendesse multiplicar os meus peixes. Na casa dos meus pais, eu precisava ser forte, talvez mais do que hoje, certamente mais do que amanhã. Um minuto de felicidade me bastava para o resto do dia e muitas vezes para o resto da semana, do mês e às vezes do ano. No dia em que a vida trocou meu pai pelo meu marido, foi quando me senti bastante feliz. Essa felicidade me trouxe os filhos e as companheiras que hoje me deram, as netas que amo. Graças a Deus, não perdi o poder da multiplicação, por isso, as dores da juventude já não são minhas, mesmo assim sinto-as doer mais em mim do que em outras pessoas. Por favor, não digam que troquei de feitor porque escrava jamais fui! Mas, se disseram que mantenho o hábito de trocar dissabor por sorriso, então eu confirmo, digo que sim! E é o que venho fazendo desde que meus filhos e as netas desabrocharam no meu coração, afinal de contas, "mi casa, tu casa". "Tu dolor mi sufrimiento". "Tu risa es mi alegría".
Ouvi Catiaho como os cardiologistas auscultam um coração: em silêncio.
silvioafonso.*
Alécio Souza disse…
Querida amiga Catiaho,
Ser pai é algo tão importante, um sentimento único de amor verdadeiro. O meu pai foi um grande homem, mesmo não podendo estudar na infância criou os filhos para serem homens de caráter e respeitar as outras pessoas. Mesmo na dificuldade e nas vezes em que ficou desempregado nunca nos faltou um prato de comida na mesa. Meu pai era durão, defendia a casa de quem quer que fosse e não tinha medo de nada, mas também era um brincalhão e soltava as mais divertidas frases que guardamos com carinho na memória. Tenho um orgulho enorme do meu pai e da minha mãe, pessoas maravilhosas que hoje estão num bom lugar lá no céu. Adorei o seu texto!
Um beijo!
Muito obrigado por vir Alécio!
Se eu conseguir reunir Vcs amigos que
respeito e amo, ao redor de nossas palalvras
escritas, eu já me sinto mais
que recompensada.
Bjins de afeto sempre.
Bem AmigosLeitores,
Te-los por aqui é sinal d eque
não estou escrevendo em vão.
Lembram que eu disse não gostar
de publicar sobre efemerides? Então.
Resolvi escrever enessa dos dia
dios Pais porque realmente tenho visto
muito desrespeito e ingratidão com esse
ser que ao longo da historia foi
perdendo espaço e agora por ultimo
nós filhos e que temos perdido a noção
de que importante é o verdadeiro Pai na vida
da gente. Preferimos lembrar os erros
que os acertos. Damos valor a fatos quem
nem temos conhecimento direito, como
por exemplo porque alguns bebem alem da conta,
ou porque outros são autoritários?
Queremos do Pai uma perfeição que nós
não teremos para com os Filhos.
Meu 1º amor foi um jovem adotado,
tirado de uma toceora de bananas,
ou seja, deixaram ele perto
de alguns pés de bananas.
Um casal o viu, o levou e o salvou
de morrer de frio e fome.
Por algum motivo combinaram de
só contar a ele que era adotado,
quando fizesse 18 anos e pudesse
tomar decisões por si mesmo.
Infelizmente alguém contou
e o levou a se achar traido pelos pais
adotivos. mesmo que tivesse vida de filho único e
bem de vida, e os pais biologicos fossem
ainda moradores de rua, ali na cidade ao lado.
Desde que soube ele passou a ser cruel,
e a tirar dessas pais adotivos coisas alem
da posse dele. Passou a ser mal educado, revoltado
e mal falava com eles. Faltava pouco para completar
18 anos quando soube, mas também ele não sabia
que a verdade seria contada, e que o desgosto
estava matando sua Mãe adotiva, que morreu na
semana dele completar 18 anos, ela deixou uma
festa linda preparada e encarregou o pai e os tios e
tias de contarem a verdade... Mas já era tarde para ela.
Eu participei dess fase, porque ele foi meu 1º amor aos
16 anos. Ao saber a verdade e diante de seu erro,
ele simplesmente abandonou a Familia adotiva e
começou a beber tal qual seus pais biológicos
e NUNCA mais eu ou a Familia adotiva tivemos
noticias dele. O pai adotivo agora viuvo, muito
triste também adoeceu pela perda da esposa
e do filho quase ao mesmo tempo.
Se eles tivessem contado antes, não mudaria
o fim dessa parte da história. O que sei é
seu Humberto, foi um Pai maravilhoso,
que deu todo amor que tinha para aquele
que esclher ter como Filho.
Obrigado a todos Vcs que aqui deixaram suas
impressões que me deram coragem para
esse relato. Pais atualmente estão sendo
desconsiderados e desrespeitados dia a dia,
sejam eles Pais Biológicos ou Pais Adotivos,
e eu sinto muito por isso. Porque se ser Mâe
é dificil e super valoridado as vezes, ser Pai não
é menos dificil. mas infelizmente
em muitos casos é sim muito desvalorizado
e visto apenas como provedor e pagador,
o que não é, e isso faz muito tempo que
Mâe e Pai, ou Pai e Mãe, juntos ou separados
cada um na sua forma de viver, são parte da estrutura
de um Ser que vai seguir a história querendo ou não.
Me perdoem as considerações, mas eu precisava
compartilhar.
CatiahôAlc.
maría cristina disse…
Tengo una compañera en el taller de cine que también sufrió ese calvario por no decirle a tiempo al hijo adoptado su origen, es incomprensible que no comprendan el amor que se les da y reaccionen de esa manera, o como en el caso de mi amiga, olvidándola por completo, gracias por este testimonio, Catiaho, un abrazo!
Eduardo Medeiros disse…
Catiahô, esse caso que nos conta é de fato uma questão delicada. Em minha opinião, filhos adotados devem saber desde cedo ,assim que entenderem, que são adotados. Deixar para contar quando são adultos, creio, o impacto é bem maior. Meu cunhado tem dois filhos adotados. Uma de 16 e outro de 18 e não contaram que são adotados, e creio, não querem contar nunca. Não é a melhor decisão.
Giovana Oliveira disse…
Oi!
Realmente é um tema delicado que precisa ser lidado com sabedoria!

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