TABERNA
TABERNA
Chega
a noite, enche-se a taberna.
Todos
boêmios de copo bem cheio,
E a
garrafa vazia abraçada
Junto
ao lânguido e gélido seio.
Um
carteado na mesa de canto...
Uns
petiscos na mesa do centro...
Somos
todos uns boêmios na boêmia...
Na
taberna estamos nós dentro.
E eu estou
lá, com o copo vazio!
Já
perdi a conta dos que tomei...
Desce
o vinho e eu nem sinto-o descer...
A que
ponto da vida eu cheguei!
Minha
mesa está sempre guardada...
Fica
logo na entrada da porta.
Ninguém
ousa sentar perto dela...
Tem
um forte odor de carne morta...
Mas é
minha... Um velho cinzeiro
Que
de nada importa... Não fumo!...
Nela sento
para me esquecer
E pensar
em seguir outro rumo.
Mas
que rumo! Sequer chego em casa...
Sempre
acordo lá numa valeta...
Sem
lembrar do meu ditoso nome...
Sem
lembrar do que sou... Um poeta.
Adorei esses versos..
ResponderExcluirmuito!
bjs
Que triste...
ResponderExcluirPoeta que esconde as tristezas num copo de uma bebida qualquer...
É a vida, é a inspiração...
Muito bom!
Beijos
lindo poema
ResponderExcluirSORTEIO NO MEU BLOG
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