Samuel Balbinot: SOMBRAS POÉTICAS


SOMBRAS POÉTICAS

Ó sombras fulgurantes de outras eras;
Guiem-me por caminhos infinitos;
Mostrem-me as flores de outras primaveras
Que reinam nos jardins tão mais bonitos!...

Ó sombras das fantásticas esferas;
Tirem minha alma dos lodos malditos;
Dos espaços sombrios... das quimeras;
Tirem-me dos desertos mais finitos!...

Não me deixem sozinho, sombras poéticas...
Nesta solidão que me prende aos anos
Trágicos do fim dos vermes humanos!

Não me deixem ó sombras tão benéficas;
Não quero ficar no mundo sozinho...
Vivendo os anos sem um só carinho!...

22-10-08 SONETO

18/11/12 23:29

Comentários

  1. Linda poesia... Lembra-me o estilo de Álvares de Azevedo...

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  2. Samuel, nós poetas
    apesar de sós
    estamos sempre rodeados de nossas
    ideias e de nossas palavas.
    Até as sombras
    vão e vem...
    mas nosso versos
    ficam...
    Bjins CatiahoAlc.

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