O gosto da Vida



As vezes insípta 
Outras salgada
Assim me parece
O gosto da vida
É quase uma gangorra
Ora em baixo
Ora em cima
Muitas outras 
Parados no meio
Nem sempre somos 
Os comandantes dessas ações
Apenas nos vemos ser
Comandados ou empurrados
Não gosto nem de uma nem de outra
Aprendi a me mover
Conforme minha vontade
Uma vez alguém me disse
Ser Eu um ser adaptável
Impressão ilusória
Pois se o sembrante sereno
Associado  a minha voz tranquila
Nada revela o furacão dentro 
De meu peito
Muito menos o vozerio
Transitando em minha mente
Os serres são incoerentes
Falam o que não fazem
Fazem o não fechado em acordo
Ou mesmo desfalam o dito
Confesso que me condiciono a
Observar sem Absorver
Mas por dentro
A tristeza me berça
As lagrimas fazem fila 
Aguardando a noite
Quando todos dormem
E não haverá atenção
Sobre meus soluços
A vida não é menos bela por isso
Eu não sou menos feliz
Apenas aceito a parte que me cabe
E sigo adiante
Mal aguentando a hora
De virar essa pagina
E deixar o novo dia
Chegar trazendo de volta a minha
Tão valorizada e repeitada
Liberdade de ser eu mesma
E de poder com toda 
Minha alegria e satisfação
 Abraçar meu ir e vir
Catiaho Alc.
entre sonhos e delírios
11 de agosto de 201718:41

Comentários

  1. Aplausos para esse poetar lindo e profundo!Beijos.

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  2. Maravilhoso poema querida amiga ,desejo-lhe um fim de semana muito feliz ,beijinhos

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  3. Linda, maravilhosa,excelente poema,amei

    Beijinhos e bom Domingo

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