LITURGIA
DO ÁLCOOL
Este whisky que
bebo à luz de velas;
É o whisky que vai
arrebentando
O meu fígado já se
conformando
Com todo o álcool
das noites mais belas.
É o whisky que
bebo por donzelas,
Que nas noites
feliz passei sonhando…
É um whisky tão
forte acalentando
Minha alma que se
vê tão longe delas.
Lágrimas dum amor
tão amargado,
Caem do meu
coração já condenado
Pelas dores
mortais da só tristeza.
Quem bebe, bebe só
para esquecer
As dores do viver
só por viver…
Do viver sem amor
e sem certeza.
2 comentários:
Samuel,
belo poema.
Penso que beber
deve ser um ato de prazer.
Bjins
Me identifiquei com seu poema! Muito bom! Um grande abraço!
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