Espalhados Espelhando

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domingo, 20 de janeiro de 2013

TABERNA


TABERNA

Chega a noite, enche-se a taberna.
Todos boêmios de copo bem cheio,
E a garrafa vazia abraçada
Junto ao lânguido e gélido seio.

Um carteado na mesa de canto...
Uns petiscos na mesa do centro...
Somos todos uns boêmios na boêmia...
Na taberna estamos nós dentro.

E eu estou lá, com o copo vazio!
Já perdi a conta dos que tomei...
Desce o vinho e eu nem sinto-o descer...
A que ponto da vida eu cheguei!

Minha mesa está sempre guardada...
Fica logo na entrada da porta.
Ninguém ousa sentar perto dela...
Tem um forte odor de carne morta...

Mas é minha... Um velho cinzeiro
Que de nada importa... Não fumo!...
Nela sento para me esquecer
E pensar em seguir outro rumo.

Mas que rumo! Sequer chego em casa...
Sempre acordo lá numa valeta...
Sem lembrar do meu ditoso nome...
Sem lembrar do que sou... Um poeta.

13-03-08 METRIFICADA

3 comentários:

Ângela disse...

Adorei esses versos..
muito!
bjs

Clara Lúcia disse...

Que triste...
Poeta que esconde as tristezas num copo de uma bebida qualquer...
É a vida, é a inspiração...
Muito bom!

Beijos

Unknown disse...

lindo poema

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