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LEITORESAMIGOS, Vocês já devem ter notado que as Publicações no Espelhando são compostas de mais de um item: Um Texto - Uma Can Cão - Uma Poesia - Imagens. Deixo claro que: 1- Sou a única responsável pelas publicações e seus conteúdos. 2- Os Itens das Publicações é para que CADA UM AMIGOLEITOR POR FAVOR SÓ LEIA O QUE DESEJAR: OU O COM TEXTO E/OU CON VERSA) OU A POESIA (COM VERSOS) OU OUÇA A MÚSICA (CAN ÇÃO) OU AS IMAGENS (FOTOS). CONTO COM A COMPREENSÃO DE VOCÊS QUERIDOS LEITORESAMIGOS CatiahoAlc.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Vandalismo ou defeito da sociedade?




Um dia lindo, calmo, céu azul, sem nuvens. Tudo tranqüilo. O mundo parece seguir seu almejado destino de paz.
De repente, a notícia, que a todos aterroriza, revolta, choca: rapazes, de classe média, entram na escola em que estudavam - armados até os dentes - e atiram, matam, ferem... sem dó nem piedade. Nos EUA ou no Brasil, em qualquer lugar, corações se afligem. Nos noticiários angustiantes, atos semelhantes começam, dia após dia, a se suceder. Subitamente todos, - pais, educadores, juristas, psicólogos, sociólogos, leigos, cidadãos comuns - se interrogam: De quem é a culpa? De onde surge tanta crueldade, tanta insanidade? E será somente crueldade? Ou insanidade? Acaloradas discussões.
Partidos se formam a favor e contra tais ou quais teses. Todos porém, perplexos, anseiam por explicações . A escola, através dos tempos, sempre foi lugar seguro para nossos filhos. O local do saber, da cultura, da educação, foi profanado. Sofremos todos. Onde, afinal, a segurança? Nos lares, não mais (tantos assaltos e crimes ocorrem no reduto dos mais bem defendidos apartamentos), nos condomínios também não (e as gangues?), nas ruas nem pensar. Seja noite, seja dia... e agora, parece que perdemos o último baluarte de segurança e paz.
Apontar culpados ou denunciar causas é tarefa complexa, talvez até pretensiosa. Algumas pistas podem ser, porém, levantadas com certa margem de segurança. É preciso, no entanto, ter consciência de que certamente não há uma causa, mas um conjunto de fatores que oportunizam a eclosão destes acontecimentos revoltantes, que aviltam a todos nós, a toda a espécie humana.
Estes fatores podem ser divididos em dois grupos - sociais e individuais.
Dentre as causas sociais, podemos destacar, sem medo de errar, o consumismo exacerbado, a competitividade, o individualismo, a má distribuição de renda, a crise ética, a impunidade e a corrupção, o fácil acesso da população a armas, o crescente desemprego, o seriíssimo problema das drogas - só para citar alguns.
Com esses ingredientes, a cada dia, nossa sociedade torna-se mais e mais violenta. Mas não são apenas os assaltos, estupros e assassinatos que acontecem diariamente e são exaustivamente divulgados pela mídia, que preocupam. Outra forma de violência, poucas vezes percebida pela maioria, é transmitida subliminarmente. Desde programas humorísticos, nos quais o riso é provocado humilhando-se o mais fraco, o negro, o homossexual, o pobre ou o portador de deficiências físicas, até desenhos animados tipo Beavis and Butthead, onde a agressão e a falta de amor ao próximo são a tônica. Estas mensagens repetidas exaustivamente, aliadas aos noticiários sensacionalistas, em que guerra, sofrimento e morte são focalizadas com detalhes terríveis, somadas ao hiper-realismo da cinematografia de hoje - tudo isso junto - pode produzir nas crianças e jovens em formação ( expectadores que são de horas e horas de violência desde os mais tenros anos) uma gradual perda da sensibilidade e da capacidade de se indignar, fundamental para o desenvolvimento da empatia e da solidariedade. É como se elas fossem "se acostumando" com a crueldade, a truculência, a miséria humana, a degradação. E esta situação é por elas percebida como se fosse incontornável, imutável.
A essa desenssibilização produzida pela exposição violência, junte-se uma sociedade que estimula o individualismo e a competição, na qual a má distribuição da renda impera e, especialmente, a grave crise ética que assistimos hoje, derivada da impunidade e da corrupção que permeia todos os níveis das instituições sociais, e poderemos começar a compreender melhor o que leva tantos jovens à marginalização, desesperança, às drogas e a atos criminosos. A criança cresce consumista, individualista, insensível, assistindo diariamente a graves denúncias - raramente punidas com o rigor necessário -, que alimentam a desesperança nas instituições sociais, e, o mais grave, acreditando que o mundo tem que ser assim mesmo. O que certamente fortalece a crise ética e a descrença nos valores humanos.
Por outro lado, os aspectos individuais entram nesse panorama da seguinte forma (evidentemente, explicando de maneira simplista): cada pessoa tem, desde o nascimento, um diferente nível de agressividade, e uma forma, também diversa, de interiorizar os fatos que ocorrem a sua volta, tendo algumas um equipamento de percepção mais positivo enquanto outras, interiorizam os eventos de maneira quase sempre negativa. Quer dizer, uma criança pode decodificar uma palavra mais severa que lhe é dirigida (a simples correção de uma atitude que a mãe ou um professor lhe dirija, por exemplo) como falta de amor; outra, na mesma situação, porém com uma percepção mais positiva, poderá interpretá-la como preocupação e afeto. Uma pessoa que, além de já ser naturalmente agressiva, possui uma percepção negativa dos fenômenos que ocorrem a sua volta e que, além do mais, cresce no seio de uma família desatenta, desestruturada e desarmônica, poderá, em determinadas circunstâncias desenvolver um comportamento socialmente patológico. São esses fatores, entre outros, que irão influenciar na constituição da auto-estima mais ou menos elevada, gerando cidadãos mais ou menos equilibrados emocionalmente.
Além disso, para nossa consternação, algumas modernos estudos dentro da Psiquiatria vem conduzindo à idéia de que existem pessoas que trazem, dentro de si - inato -, o germe da violência (pobre Rousseau...). Se, aliada a esta característica pessoal (caso ela realmente exista) juntarmos os fatores sociais e familiares, acima descritos, compreenderemos por que surgem, em dadas circunstâncias, indivíduos que, em maior ou menor grau, com maior ou menor planejamento, a partir de um evento qualquer, desencadeiam agressões ao outro.
Nesse contexto, a escola, torna-se apenas o local onde se reflete, como em qualquer outro lugar, o que a sociedade propiciou ocasionar. Uma sociedade violenta - que incentiva na sua base ideológica o preconceito, o predomínio dos bens materiais sobre os valores éticos, corrupta, e que deixa impune seus maiores transgressores -, agindo sobre um indivíduo potencialmente violento e que se sinta de alguma forma preterido ou mal-amado, tem todos os ingredientes necessários para, em um determinado momento, desencadear a barbárie.
Não se pode esperar que nenhuma instituição, seja a escola ou outra qualquer, esteja a salvo da contaminação por tudo que ocorre no contexto mais amplo, a sociedade. Procurar "culpados" dentro da escola é uma forma simplista e altamente confortável de explicar uma situação tão complexa, onde tantos interesses estão em jogo, e, desta forma, acalmar os ânimos. Culpando a escola, a metodologia de ensino, os professores mal preparados, os currículos anacrônicos - ou tudo isto -, acalma-se a consciência e a ansiedade de muitos. E tudo fica como está.
Ou mudamos os elementos básicos que alicerçam a sociedade atual e que propiciam o surgimento de uma situação de violência latente, que a qualquer momento pode eclodir, voltando-nos para os valores que verdadeiramente dão humanidade ao homem - empatia, solidariedade, justiça, honestidade, honra, cooperação, respeito ao outro - ou continuaremos a assistir, assombrados, a atos de vandalismo, agressões e loucura cada vez maiores.
Tânia Zagury
Fonte: www.redepitagoras.com.br

Repostando em tempos de férias.

Um comentário:

  1. Essas questões precisam ser mais exposta
    para que nossas mentes
    tenham espaço e tempo
    para articular
    e visualizar.
    Bjins
    Catiaho Reflexo d'Alma

    ResponderExcluir

Que bom que veio, fique a vontade e o quanto desejar.
Se apenas ler; eu gosto. Se comenta: eu adoro!
Volte sempre para os
Bjins e Abraço entre sonhos e delírios
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
https://frasesemreflexos.blogspot.com
https://aprendendocomelessempre.blogspot.com/


Venho aqui e Olho pro amanhã dessa forma: com ALEGRIA e com ESPERANÇA

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Já caminhei muito tempo sem me dar conta do quanto é importante o que eu sei, quero e posso. Passei muio tempo dando prioridade a todos ao meu redor. Daqui pra frente meu olhar obedece a uma nova perspectiva, pois minha palavra de ordem é ALEGRIA.Não quero e não vou viver mais um segundo sem esse ingrediente essencial.. Experimentem e depois de contem o resultado. CatiahoAlc, terça feira 05 de janeiro de 2015

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Aos que por aqui passaram e passarão minha gratidão e...:

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Esse não é o final da nossa historia, mas sim o marco de uma parada

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Ei!

O que estou escrevendo aqui NÃO É PESSOAL E NÃO SE

REFERE A NINGUÉM DA VIDA VIRTUAL E SIM DOS MEUS VIZINHOS

DE BAIRRO, OK?

Escrevo aqui para me expressar somente. Penso que estamos vivendo mais um dia e que devemos ser gratos a Deus e aproveitarmos todo aprendizado que esse dia nos trouxer. Devemos: usar máscara, mesmo os já vacinados , usar álcool gel, lavar as mãos ao chegarmos da rua, deixarmos os sapatos do lado de fora até serem limpos, evitarmos contato físico com pessoas que não vivem no mesmo recinto, evitar viajar (sem ser necessário) viajar a lazer nem pensar, não é hora de lazer, ainda que secos para tal estejamos. Eu ando com muita saudade dos meus amigosafilhados, das minhas irmãs e meu cunhado e de ver minha casa no RJ que está fechada desde janeiro de 2020, quando lá estive. Uma coisa tem me chamado muito a atenção: Parece que já terem sido contaminados e terem sobrevivido e a possibilidade da vacina, já deu a algumas muitas pessoas a ideia de estarem totalmente livres de contaminação, bem como os que já tomaram a vacina e passaram a ficar descuidados. Isso me preocupa muito. Estou reclusa em casa com meu marido e filho caçula há mais de 1 ano, vejo muito pouco meu filho mais velho, esposa e filhas que moram na cidade vizinha. Detesto não me sentir livre para ir e vir e mesmo para caminhar na orla que fica ha 3 ruas da minha casa. Vamos resistir mais um pouco, vamos preservar nossa saúde física e mental o mais que pudermos. Por hoje é o que eu penso; caso entendam que eu esteja errada: me perdoem. Bjins de bons dias a todos. CatiahoAlc.

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E o Tempo segue adiante...

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ACONTECEU E FOI MARAVILHOSO!

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Deixo aqui minha sugestão de palavras não muito usados e poderão abrilhantar nossos escritos.

Trambolhões masc. plu. de trambolhão tram·bo·lhão (trambolho + -ão) substantivo masculino 1. Queda ruidosa ou aparatosa. = BAQUE, TOMBO, TRALHO 2. [Figurado] Estado de degradação. = DECADÊNCIA, DECLÍNIO 3. [Figurado] Contratempo inesperado. = ADVERSIDADE aos trambolhões • Rebolando durante a queda. • [Figurado] Desordenadamente. andar aos trambolhões • [Figurado] Passar por grandes dificuldades. Palavras relacionadas: cambalhota, palhaça, espalhanço, boléu, rebolão, queda, tombo. "trambolhões", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/trambolh%C3%B5es [consultado em 06-01-2022].

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Aconteceu e foi perfeito.

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ACONTECEU E FOI MARAVILHOSO!

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Sugestão do Clube do Livro por Antonio Fagundes - Podercast

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Eu sempre entre meus sonhos realizados e meus delírios incessantes...

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Amigo Rubens,

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Sou e serei grata pra sempre por ter me apontado a direção as 12:22hs dessa 6a feira, quando me ligou; um pouco antes de nos deixar e seguir...Sentirei sua ausência, farei minha parte. Catiaho Alc.