Quando nos apaixonamos o frio na barriga é a primeira sensação, e junto vem a perda da razão, da fome e do sono, sejamos correspondidos ou não, o tempo passa e tudo volta ao normal, como se o corpo recobrasse a razão e se sente pronto para o próximo estágio, esse mais tranquilo, o certo é que deveria voltar, mas há aqueles que não conseguem passar essa etapa e ficam viciadas nessa adrenalina, se este é seu caso atenção, hoje este estado já tem nome limerância que consiste a paixão levada ao extremo, Não é mais quando você tem o desejo, mas quando o desejo tem têm.
Você fica escravo, perde o controle, essa insistência de perseguir incansavelmente um sentido de felicidade que não existe, é querer o resgate de algo que não existe mais, é projetar no outro o que queremos que ele seja, para nos sentirmos o mais pleno possível.

acredite quem sofre de limerância tem pontadas no peito e falta de ar, dormir é uma raridade, e a cura só é obtida com muita terapia e até com baixas doses de antidepressivos.
Se você se vê nesta situação, e olha que tem um número grande de pessoas sofrendo com isso, procure ajude, isso nada tem a ver com baixa estima, ou falta de amor próprio, você esta doente de amor.
Por isso não concordo com Cazuza e não "Adoro um amor inventado".

5 comentários:
Bom dia Angela.. pois é rsrs. situação complicada.. nós humanos ainda temos muita paixão que é alimentada pelo nosso instinto animal ainda por ser finalizado em nós.. as pessoas ultimamente são prisioneiras dos outros e de si mesmas.. se não há harmonia no casal.. ficar junto é só uma guerra e nada mais.. bjs e um lindo dia
Ângela, até acredito todos passarmos pela primeira fase, essa de achar o outro
ser a única pessoa a nos amar, berçar e cuidar.
Porém como descreve em seu artigo, há o tempo da compreensão. Ainda bem. Minha dependência levou 23 anos no comando. Era assim com o par, com possíveis amigos.
Era horrível viver assim nesse tipo de instabilidade.
Porem ao chegar a libertação através de uma pessoa,
pois me apresentou a seguinte verdade: 'Só perde alguém, quem nunca o teve".
Parece que diante dessa verdade experimentei cura.
Hoje vivo sob a verdade: O outro não é mais importante que eu.
Vivo dias ótimos de plena celebração.
Maravilhoso seu artigo de hoje, sei que abrirá a mente
de muitos seres
carentes desse conhecimento.
Bjins e belo fim de semana
Catiaho Alc.
Bom dia minha querida !
Na linguagem popular a limerância é conhecida como Síndrome de paixonite aguda.
E assim nas relações entre pessoas existe aquilo que lemos no livro do Pequeno Príncipe !
"… - Eu não posso brincar contigo. Não me cativaram ainda.
- O que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa, significa criar laços.
…
- O que é preciso fazer? Perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas cada dia te sentarás mais perto…”
Esse desejo que sentimos pelo outro de forma romântica se torna obsessiva levando ao desastre emocional.A limerência foi definida em relação ao transtorno obsessivo-compulsivo como um estado interpessoal involuntário que envolve pensamentos, sentimentos e comportamentos obsessivos.
texto reflexivo que nos dar direito de pensamentos livres...
bjs minha querida !!!!!!!!
E parabéns !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Realmente é uma doença progressiva com patologia definida, não reconhecida e detectada por muitas pessoas entrando em um quadro depreciativo,
Ótima informação,
Beijos.
Nomezinho complicado amiga e mais complicado ainda é viver uma situação desta. Realmente a excitação que nos causa o início de um relacionamento é normal, mas tornar isso uma dependência, a querer viver em função do outro é complicado. Legal a postagem, aprendi mais uma hoje. Bjinhos querida.
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