Como teu riso dói... como na treva Os lêmures respondem
no infinito: Tens o aspecto do pássaro maldito, Que em sânie
de cadáveres se ceva!
Filha da noite! A ventania leva Um soluço de amor pungente,
aflito... Fabíola!... É teu nome!... Escuta é um grito,Que
lacerante para os céus s'eleva!...
E tu folgas, Bacante dos amores, E a orgia que a mantilha te
arregaça, Enche a noite de horror, de mais horrores...
É sangue, que referve-te na taça! É sangue, que borrifa-te
estas flores! E este sangue é meu sangue... é meu... Desgraça!
silvioafonso
2 comentários:
Gostei por demais!
Adoro Castro Alves
e fica ainda mais lindo
quando você Palhaço Poeta
o cita.
Bjins
e linda semana
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