No
apogeu, quando a alma tornar-se fervorosa...
Abra mão
de toda a luxúria fútil,
E de
encontrar a mais pura rosa
A
flutuar no céu de anil;
Debaixo
do manto da noite luminosa
Sinta o
coração febril...
E um
engulho na alma preciosa
A vagar
em estrada vil;
Não
aceite o encômio de um estulto...
Nem o
sorriso iracundo de um louco...
Não
aceite nada da glória;
A glória
é um lôbrego vulto
Que
assombra o coração pouco a pouco...
Ela só dá uma página
na história; Samuel Balbinot
lapidandoversos.blogspot.com.br
5 comentários:
Caro Samuel, fica exposta uma ideia, em bom tom poético. Em mais um soneto de boa marca, como todos os teus.
Abraço
Bom dia meu amigo.. realmente ficou muito bom.. mas não é soneto .. esta é do tempo que eu ainda não metrificava.. abração e um lindo dia.. até semrpe
Oi Sam! É um soneto sim, pela quantidade de versos (4, 4, 3 e 3), e dos bons, dos muito bons! Bem, chame-o como quiser (licença sua) e eu o chamo como eu quiser também, de maravilhoso, de sábio, de incomum, de precioso....
Um grande abraço, amigo, e tenha bom início de semana!
Lindissimas letras,dignas e escritas por um grande poeta...e como nosso amigo Augusto falou se façam de seu comentário o meu pois nada mais que precioso meu grande amigo Samuel.
Beijo meu querido
Ah Samuel,
quando aos domingos desejei postarmos somente poesia,
era essa magia que eu desejava pra esse dia tão especial.
Realmente eu não sei como seria minha vida se
não fosse a poesia dona de mim.
Lindos versos.
Linda nova semana Samuel!
Bjins
Catiaho Alc
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