Cantava a flor... no jardim
A triste canção... aos pedaços...
Para o doce amor... que morreu em
mim
Por causa de uma paixão... sem laços;
Cantava em meio a dor... o fim
Da alegria no meu coração... sem
abraços...
Que perdeu a cor... de marfim
Na profunda escuridão... dos
espaços;
Cantavam as flores... as
estrelas...
As fadas encantadas... dos céus
risonhos
Aos acordes do violão... chorando!...
Cantavam as minhas dores... as
belas
Borboletas douradas... e os anjos
tristonhos
Nos jardins da
solidão... voando!...lapidandoversos.blogspot.com.br
Samuel Balbinot
4 comentários:
Lindos e até a natureza cantando a tristeza do coração triste, em tua inspiração! Adorei! abração,chica
Boa tarde
Soneto maravilhoso, direi mesmo: Brilhante
Desejo um Domingo feliz
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http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
Bom dia, Samuel.
Vejo um cantar tão triste, que até a Natureza foi solidária com o cantar humano, fez-se uma voz com ele por causa da dor de amor, mas como tudo tem um tempo determinado para findar, dores também terminam dando espaço a um amor que floresça, que faça cantar somente de alegria e que tenha união nos laços que não se romperão, é uma questão de chegar a hora certa.
Belíssimo soneto!
Parabéns, amigo.
Fique com Deus e excelente domingo de paz!
Saudades!
Lindos versos,mas um pouco tristes amigo Samuel!
Bjs e um ótimo final de domingo.
Carmen Lúcia.
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