Espalhados Espelhando

VERMELHA, BRANCA, ROSA OU AMARELA?


Abriu-se em pétalas às vistas do beija-flor. Era rosa e em cada folha, no verde,
 a vida refletia. O tronco que ao movimento que o sol fazia, curvava-se em 
busca das cores do novo dia, do calor que lhe sorria e da luz brilhante que reluzia.
 Talvez o casulo que do seu ventre viu partir as mais belas cores nas asas da
 borboleta não gostasse desse esfria, esquenta, que a sombra a ele permitia.
A vermelha parecia arder em febre, a amarela, de todas era a que mais sofria. 
Porém a branca, meu Deus como era linda. Suave como a brisa e perfumada
 como moça pretendida.
Sobre todas cai um manto de colibris e borboletas, tudo para ver de perto, 
para acariciar com beijos doces como o beijo adocicado da mocinha que abraça
 a vida pra beijar na boca.


Comentários

Ana Bailune disse…
Que belo texto, Silvio!
Sensorial!
Esse é o
Palhaço Poeta
que encanta em prosa e
versos.
Bjins
CatiahoAlc./ReflexodAlma
Grande, Sílvio! Parabéns, amigo. Brilhante!