Esse é o meu real pensamento. Pois de nada vai adiantar eu parar, sentar e chorar.
Pois a vida vai seguir da mesma forma sem minha presença, com ou sem minha indignação.
Nasci mulher poeta e chorar ou sorrir acontece primeiro dentro, onde ninguém tem acesso para julgar em aprovação ou desaprovação.
Faz um empo que ouço e vejo a tragédia ambiental se espalhar e chegar até aqui e seguir rios e mar a fora ou melhor a dentro, pois a contaminação é além de onde os olhos conseguem ver.
Enquanto o terror também contamina as mentes e os corações com medo e revolta; eu resolvi me seguir
com meu trabalho, pois os livros que eu edito já são história e se caso muitas coisas ruins aconteçam ,
a maior quantidade de obras que eu ajudar os autores a "parirem" ficarão como legado e patrimônio literário universal e em cada obra mesmo não sendo minha obra, lá esta o meu simplório nome na ficha catalográfica como organizadora e editora.
Portanto eu faço minha parte na história da humanidade enquanto ela existir, sigo executando o meu trabalho com honestidade, transparência, verdade e arte.
Esse é meu melhor poema e acredito ser perfeito para esse meu momento.
Pequenos Rostos
São tantos pequenos rostos
São tantos pequenos traços
São tantos infindos poros
São rostos alegres ou tristes
São traços de amor ou ódio
São poros que exalam os odores da vida
São rostos
São traços
São poros
Visíveis
Presumíveis.
Mas os corações são mistérios enterrados
E as almas prisioneiras invisíveis.
Ah!
Se...
Se... se pudesse trazer à tona
Os corações e as almas...
E torná-las visíveis
Presumíveis
Então o mundo seria diferente
Feliz.
Com rostos e traços
Trazendo pelos poros
O restante do bendito
Hálito da vida.
Então... Seriam...
Muitos rostos felizes!
Muitas almas cristalinas
Muitos traços realçados
Trans... pi... ran... do
Res... pi... ran... do
VIDA!
Catiaho Alcantara
Texto integrante do livro Reflexo d' Alma lançado em janeiro de 2010
Beijos. dona sumida. N. E. N.
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