Espalhados Espelhando

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Samuel Balbinot: SOMBRAS POÉTICAS


SOMBRAS POÉTICAS

Ó sombras fulgurantes de outras eras;
Guiem-me por caminhos infinitos;
Mostrem-me as flores de outras primaveras
Que reinam nos jardins tão mais bonitos!...

Ó sombras das fantásticas esferas;
Tirem minha alma dos lodos malditos;
Dos espaços sombrios... das quimeras;
Tirem-me dos desertos mais finitos!...

Não me deixem sozinho, sombras poéticas...
Nesta solidão que me prende aos anos
Trágicos do fim dos vermes humanos!

Não me deixem ó sombras tão benéficas;
Não quero ficar no mundo sozinho...
Vivendo os anos sem um só carinho!...

22-10-08 SONETO

18/11/12 23:29

2 comentários:

Dandara Brandão disse...

Linda poesia... Lembra-me o estilo de Álvares de Azevedo...

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Samuel, nós poetas
apesar de sós
estamos sempre rodeados de nossas
ideias e de nossas palavas.
Até as sombras
vão e vem...
mas nosso versos
ficam...
Bjins CatiahoAlc.

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