Nós somos uma droga. Não um mal
incorrigível, mas um ópio, um vendaval.
Algo que nos deixa tontos, tira o siso.
Algo fora do juízo, da realidade, do
normal.
Desse jeito eu fico assim, bem confuso,
e você; bela dominante, faz de mim um
passatempo um carrossel de brincadeira.
Beija a minha e a sua própria boca, faz
o que você gosta e o que deseja, mas
depois, como o fumo mascado há horas,
faz cara de nojo e cospe fora.
silvioafonso
2012201017:31
©silvioafonso
6 comentários:
Tem dias que também acho que nós somos mesmo uma droga. Adorei seu poema.
Um beijo e feliz fim de semana
Quantas vezes me sinto assim, quantas!! Adorei ler
Beijo Bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Passando para deixar um beijinho e parabenizar pelos poemas, pelas belas imagens escolhidas para ilustrar as postagens.
E como sempre prestigiando os autores que poucas pessoas conhecem.
Feliz fim de semana.
Nicinha
Lindo poema, bom fim de semana
Poema que diz tudo. Acho que muitos de nós já se achou uma droga.
Mas fazer o quê...
Grande abraço!
Belíssimo poema!...
Ser-se usado... e deixado de lado... algo muito frequente e recorrente... em matéria de relações humanas... infelizmente... e em permanente aperfeiçoamento... nos tempos que correm...
Bjs
Ana
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