Do riso solto
O choro incontido
Hora de me refazer
Um pouco de cada vez
O refazer-se de faz
Um pesadelo a menos
E logo outro desgosto
Se des faz
Ser Gente é assim
Desse jeito torto mesmo
Parece que amar
Nem diferença faz
Uma nova visão
Criar depois do
Horizonte hoje
Necessário e urgente
Como chuva em tempo
Quente demais.
Catiaho Alc.
Julho se foi, o 6º aniversário do Espelhando também já se foi.
Eu sempre repito acontecer em julho toda mudança radical na minha vida. É diferente da fala" O que acontece em Vegas, fica em Vegas". Pois o me acontece em julho marca minha vida definitivamente... Por exemplo, num mês de julho conheci o Al, em outro mês desses eu fiz, refiz e desfiz meus conceitos de amizade. Foram poucos os amigos, porém grandes a experiências como: Katia Petersen, Marcio Antonio, Magaly Mais, e o Dionízio Vieira. Todos passaram por mim, e Eu? Parafraseando o poeta: Eu Passarinho... ou seja sigo.
Julho também foi marcado por grandes trabalhos da Empresa minha e do Par( Arttheatrum Produções), como as grandes oficinas de teatro nos shoppings do RJ.
Mais tarde a 1a viagem de trabalho circense de nossos 2 filhos para Arabia Saudita.
Também aconteceram coisa ruins, péssimas; das quais eu me reservo o direito de somente citar a de 2 anos passados com morte de meu irmão Henrique, em um julho, aqui mesmo em Pasargada..
A vida segue, como todos tem, eu também tenho as atuais lutas e decepções desse recente tempo para ainda digerir, como o desenrolar do processo desgastante pelo qual eu e minha família estamos passando. Mas a vida é como a mídia, há sempre algo atual, algo em que não se pensou ser possível passar ainda. Pois bem esse final de semana sofri um acidente que por pouco, muito pouco não me deixou severamente comprometida fisicamente, mas aos poucos vou vendo surgirem as novas dores e os hematomas que a queda me trás a cada hora que vai aumentando aos poucos.
Temos dois tipos de marcas: as do corpo que aparecem assustando mas aos poucos irão clareando e certamente desaparecerão. Porém as marcas da alma essas certamente ficarão cristalizadas na mente e na vida.
Sobre a queda: Um bambear de pernas, dum leve deslize, o pé falseou e uma placa partiu-se em vários pedaços, eu só consegui sentir que o fundo aonde eu me apoiava desceu de uma só vez. Eu precisava pensar rápido em como agir, por impulso eu respirei fundo estendi a mão para o Par que veio imediatamente ao ouvir terrível o barulho. Foi na mão dele que me apoiei e não forcei o corpo para baixo, eu não sabia o porquê, mas meu instinto de sobrevivência dizia para eu não pesar o corpo. Saí do quadrado que me cercava, peguei meu celular e meu computador entre os vidros quebrados, e me deixei cuidar pelo Par. A dor no imediato momento após a queda era mais moral que física.
A dor física, mais tarde não somente viria, como veio, mas ficaria e ficará. eu já não sou uma menina para ficar caindo assim. Essas fotos são as que posso mostrar. No dia seguinte a queda, acordei cedo e voltei ao lugar do acidente aqui em minha casa mesmo, o espaço estava arrumado, apenas no lugar da queda um quadrado de 90x130cm, o caus. Muito sensibilizada não mexi em nada na hora, observei apenas. Mas tarde, recomposta eu voltei para mexer; e a cada pedaço de vidro que eu retirava eu entendia como Deus me livrou de um acidente fatal. Vou melhorando aos poucos e seguindo minha vida, executando minhas tarefas e dando andamento ao meu trabalho.
Até o momento dessa publicação, somente eu e Par sabíamos desse meu acidente, apesar de ver os dois filhos, nora e neta sábado e ontem, eu e o Al, por minha vontade cuidei muito bem para que não notassem.
Mas porque tornar publico hoje?
Porque eles não lerão esta matéria.
Depois primeiro porque já passou e Eu já me refaço, tive na hora do aperto o ombro e o colo que nunca me deixou sem resposta ou sem amparo, ele até pode não ter como me ajudar, mas está silenciosamente sempre verdadeiramente a meu lado, sem reservas, julgamentos ou críticas.
E também falo agora, porque todos vocês amigosleitores do Espelhando estão bem longe geograficamente de mim. E falo especialmente agora porque eu quero deixar uma mensagem clara:
Vivam bem a vida! Não acentuem demais os defeitos uns dos outros. Não neguem afeto a quem vocês amam. Vivam com alegria, deem valor em atos as pessoas que vocês entenderem amar, pois de um momento para o outro em um piscar e olhos, que foi o meu caso, a vida pode escorrer entre os dedos e as oportunidades terão passado e somente sobrarão a lembranças, tanto boas quanto as más.
Eu não precisei sofrer essa queda para pensar dessa forma, eu vivo praticando a excelência e o afeto pelos os quais tenho Amor.
Catiaho Alc.
2a feira, 08 de agosto de 2016
12:00
Fiquei comovida com os acidentes que aconteceram em sua vida, lamento, e meu desejo
ResponderExcluiré que tudo possa recorrer pelo melhor, é preciso tempo para se recompor, o meu mês
de «desgraças» é junho, bjs
Zulmira, brigadin
Excluirpor ler aqui.
Quanto aos acidentes, todo ser Hu Mano passa por eles,
todavia há 2 tipos de pessoas:
os umbigucionistas,
que fingem nada lhes acontecer e seguem a vida
como se fosse a ilha da fantasia e que
reagem como se a vida lhes devesse algo.
E há os que caem aqui e levantam ali adiante (meu caso
literal),
mas aproveitam todas as situações para
se por no lugar do outro e assim
melhorarem como pessoas, como cidadão
sem perder a doçura ou se acharem vítima
Cada um se encaixa onde melhor de aprouve.
A vida é boa para os dois tipos de Seres.
E realmente é mês de des graça, pois
acaba por tornar-se um mês sem graça alguma...
Mas nunca é só ou totalmente mês sem graça,
não mesmo? Há sempre o equilíbrio e é bom não
esquecermos de viver bem na maioria dos 30 dias de cada um deles por
12 meses.
Bjins
CatiaHOaLC.
Bom dia amiga, desejo que melhore logo, sim, os acidentes acontecem e são "acidentes" por isso, nem sempre se pode evitar!
ResponderExcluirAbraços apertados!
Nossa, que machucado complicado! Espero - e desejo - que fique logo boa.
ResponderExcluirSinto muito pelo seu irmão, Cátia. Ainda bem que você o amou.
Pois é amiga a vida nos apresenta certas surpresas ora agradáveis, ora marcantes.
ResponderExcluirPois ela é assim mesmo de muitas ações.Bom que esteja em boa recuperação e as coisas ruins passarão como disse o poeta.As perdas são nossas e há que buscar entender, ainda que doa e muito,bem sei.
Um carinhoso abraço e cuide-se bem, pois te queremos sorrindo.
Bjs