Espalhados Espelhando

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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Tempo... Porém somos todos "Pequenos Rostos"


São tantos pequenos rostos
     São tantos pequenos traços
       São tantos infindos poros
          São rostos alegres ou tristes
              São traços de amor ou ódio
São poros que exalam os odores da vida
São rostos
     São traços
        São poros
           Visíveis
              Presumíveis.
Mas os corações são mistérios enterrados
E as almas prisioneiras invisíveis.
Ah!
    Se…
       Se… se pudesse trazer à tona
            Os corações e as almas…
               E torná-las visíveis
           Presumíveis
             Então o mundo seria diferente
                 Feliz.
                   Com rostos e traços
                         Trazendo pelos poros
                            O restante do bendito
                                   Hálito da vida.
Então…                                                                                       Seriam…
   Muitos rostos felizes!
     Muitas almas cristalinas
        Muitos traços realçados                         
           Trans… pi… ran… do
                  Res… pi… ran… do
                                VIDA!
Catiaho Alcantara
Texto integrante do livro Reflexo d’ Alma lançado em janeiro de 2010

Todo tempo tem sua beleza, seu encanto e seu desencanto.
Todos os seres tem sua forma de viver bem ou mal.
Todo civilização tem seus marcos positivos e negativos.
Porém cada pessoa(ser) tem um único registro, uma só digital,
uma íris, uma só alma.
Eu não discuto tempo e relações, eu faço minha parte dentro do meu tempo
e vivo intensamente cada relação que me é apresentada por Deus, pela vida e pelas circunstâncias.
Todavia cada pessoa que passa por mim eu amo intensamente.
Os que passam, seguem suas vidas e eu sigo adiante com a minha.
Quanto aos que ficam; eu procuro ser presente o mais que me for possível ser e que me seja permitido. Eu as sirvo com meus cuidados e carinho de todas as formas que me forem possíveis.
Lembro bem de cada uma delas...
Lembro  bem de um poeta que que conheci por essa blogosfera faz algum tempo,
ele escrevia lindamente, mas estava na fila aguardando um doador de órgão que
lhe fosse compatível. Conversamos algumas vezes, ele duro, sem esperança fechou todas
as possibilidades de diálogo, e eu não hesitei em me afastar. Era uma relação destrutível. 
Apenas me afastei até que o contato se diluísse no tempo.
Em um outro momento conheci o José Campos, lá de Goiás/Brasília, poeta dos bons,
estava na fila aguardando um doador compatível para transplante de coração. Por cinco anos
essa espera se fez até o transplante acontecer. Depois dele José Campos, feliz casou-se  novamente, 
e por um tempo esteve sumido. Um dia abrindo uma rede social, a filha dele postava o comunicado seu falecimento, por algo nada a ver com o coração. 
Há 3 anos foi o Rubens Jr.,  me pegou em casa, levou e me apresentou seu pai o Sr. Rubens, me direcionou quanto a preços de assessoria editorial, me levou para conhecer a Cachaçaria Santa Teresinha. Depois me entregou a prova do Livro Sermão Vermelho( 1ºlivro do José Maria), me falou de sua terapia com Dança de salão, nos despedimos e a seguir fui para SP visitar meu filho, na volta fomos ao RJ abraçar silvioafonso por seu aniversario de outubro e beijar a sua bela esposa por sua amizade e simpatia. Na volta a Pasargada, Rubens Jr internado em coma há 2 semanas, despertou como por milagre, pediu o celular, resolveu me ligar as 1202h, para me passar diretrizes quanto ao contrato de seu pai Sr Rubens. As 18h, um email entra me comunicando sua partida logo após falar comigo, cantar o hino do Flamengo para a irmã.
Depois foi vez da única Mulher que me olhou nos olhos com ternura, me beijou as duas mãos com um afeto único. É dela o melhor abraço que já recebi em minha vida. É dela o sorriso mais enigmático que presenciei e do qual não me esquecei enquanto o tino não me abandonar.
Agora foi a querida Maria da Paz que após lutar e vencer, resolveu sair de cena. 
Vou falar o quê Apenas agradecer por serem para sempre parte de minha trajetória e um capítulo da minha história.
Eu não esqueço de nenhum dos que resolvem ir, eu os guardo na minha  caixinha das boas lembranças. Presto minha homenagem a medida da minha vontade, necessidade e possibilidade, como prestei ao Rubens Jr., A mãe do meu amigoafilhado, ao ator Domingos Montagner, a Maria da Paz... Afinal, Todos fazem e sempre farão  parte da minha. Vou encerrar essa publicação com uma frase que me foi presenteada pela família Bandeira, quando completei meus 15 anos: 
"Esse não é o fim, somente o marco de uma parada." 
 Catiaho Alc.



5 comentários:

Edith Lobato disse...

Lindíssimo!
Deixo meus aplausos.
Bom dia.

Cidália Ferreira disse...

Muito bonito.

Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Blog Vou Arrasar disse...


Beijos
Vou Arrasar

Donetzka Cercck L. Alvarez disse...

Muito lindo seu depoimento,amiga.

Realmente as pessoas sempre deixam algo delas conosco. E nós com elas.

É uma permuta bonita de almas e corações.

Obrigada pela visita e uma sexta-feira de paz profunda

Beijos sabor carinho

Donetzka

Sônia Pachelle disse...

Lindo e pertinente texto o importante é viver e ter uma história para contar, a sua está muito linda, valeu a pena devo acreditar, em cada momento diferente foi feliz, isso é o que importa. Abraços.

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