Por um motivo forte, mas que não justificava aquele gesto, eu me afastei da casa aonde fui criado. Pela minha pouca idade eu não fiz juízo do mal que causava a minha mãe e a mim mesmo. Com o passar dos anos fui descobrindo que aquela ausência era o mesmo que perder as articulações das pernas e dos braços e até o meu coração mudava de compasso; eu estava paralisado de saudade.
Mutilado com a sua ausência como se a minha alma tivesse ido embora do meu corpo. Nas festas e reuniões, por mais amigos que acercassem de mim, eu me via só.
Larguei os compromissos assumidos, das minhas obrigações eu esqueci e fui ao encontro dela.
Em qual dia do mês eu não me lembro e de que maneira eu cheguei até onde ela estava eu também não me recordo, mas sabia que era ali, no lugar de sempre; na mesma cidade e bairro, na mesma rua e número aonde eu cresci menino e me formei rapaz, ela me esperava. Nada dissemos um para o outro, só nos olhamos para nos entregar a um abraço demorado e tão intenso que até agora sinto o seu cheiro e o calor do seu colo, como se o seu bebê eu fosse, ainda.
4 comentários:
Lindas palavras, emocionante esse reencontro! Valeu! bjs, chica
Maravilhoso feliz dia das mães ,beijinhos muitas felicidades
Emocionante esse reencontro de mãe e filho
Querida Catiah
.•❀.•❤•.¸✿¸.•❤•Mãe é o princípio de tudo, mulher sublime, presente de Deus, exemplo de amor para os filhos e netos. Parabéns para todas as mamães. E um dia iluminado e muito feliz. Grande beijo e um terno abraço, Gracita.•❀.•❤•.¸✿¸.•❤•
Belo texto. Parabéns pela escolha.
Feliz Dia das Mães.
Um abraço.
Pedro
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