Espalhados Espelhando

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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Quando Eu Era...


Quando eu era bem jovem
A vida era um mistério
Uma roda gigante
E um grande pula pula

Depois cresci um pouco
E a paixão encontrei
Amava o jovem o belo
Por muitos outros me encantei

Até que um dia
Num piscar d'olhos
O grande amor da minha vida
Com força eu abracei

A morte é um detalhe
Que só no final da vida
É certo relutando
Nos braços dela me verei

Ou Eu  com ela irei 
Ou os Meus ela consigo levará
E será com pesar 
Que numa dessas me verei

Enquanto isso não acontece o Viver é meu Carrossel
Sigo me divertindo na montanha russa da Vida
Vivendo Bem e Amando os Meus
 É certo que em meus dias assim Eu Viverei
CatiahoAlc/ReflexodAlma710290721650/TI




Em momento ou em tempo algum:
Que ninguém pense que eu aceito a morte como uma coisa boa ou a aceito resignada-mente. Sinto muitíssimo quando sei da perda de alguém que eu conheço seja de convivência ou da vida em geral.  Me entristeço de uma forma singular com a perda de alguém do meu meio profissional (literário e artístico). Não aceito a morte como descanso ou como alívio para ninguém. 
Sinto SIM como  PERDA IRREPARÁVEL. Aproveito pra citar um título de texto querido Palhaço Poeta "A morte é burra."

Refletindo sobre Quando Eu Era...

Bem jovem eu não pensava na morte.
Nem a morte dos meus pais ou irmãos e muito menos na minha.
Meu primeiro contato com esse evento promovido pela Vida, aconteceu aos dezessete anos.
E sim é promovido pela Vida sim, pois para ser pego pela morte é necessário viver nem que
seja no útero materno. Pois bem, eu era muito jovem quando alguém muito amado foi levado.
Se eu não pensara na morte até então, daí em diante mesmo é que a ignorei.
Depois ao me casar aos vinte anos, parei para pensar em como seria minha vida se a morte levasse
o amor da minha juventude. Lendo a bíblia eu tendi ser esse um assunto sem fim e sem questionamento. Voltei a pensar sobre ele somente muito tempo depois, aos vinte e nove anos quando  o amor da minha juventude enfartou bem na minha frente e no meio da rua. Nesse tempo eu precisei rever meus valores sobre o assunto ; morte. Entendi precisar seguir adiante caso Ele de mim fosse levado. Da mesma forma entendi ser preciso prepara-lo para o caso de eu ser a escolhida. Daí em diante com a vida adulta e de braços dados com a maturidade  eu passei a prática: Amar, dar devido valor aos amados meus, sejam eles quem sejam. Morem perto ou longe eles são valorizados todos os dias e o tempo a ser passado juntos deve ser tempo de qualidade. De forma e modo algum deixo de dizer e de demonstrar o quando me são valiosos e quanto  são insubstituíveis. Não me importando se acreditam ou se me acham repetitiva. Agindo assim não terei como me cobrar algo nem no presente ou no futuro.
Hoje aos cinquenta e três anos eu ainda não alimento temor da morte. 
Prefiro viver minha Vida com qualidade e junto aos que sabem o valor dela (da vida).
Se e Quando, ela vier, e ela virá; de qual  lado venha, eu sempre serei obrigada a aceitar.
Caso ela me leve, farei força para ela desistir.
Contudo não havendo como fugir Irei querendo Eu ou Não.
Caso ela leve algum dos que tenho apreço, Eu espernearei, sofrerei e com o tempo terei de me conformar com a lembrança dos bons dias. 
Não esperem de mim pensamentos de martírio ou medo dela antes da hora.
Eu não sofro por tabela, a vida e o dia a dia já me levam a viver um dia de cada vez, não darei a morte o meu ibope: Basta a cada dia o seu próprio mal, já nos disse o poeta.
 Num É?
CatiahoAlc/ReflexodAlma710290721650/TI


5 comentários:

Unknown disse...

Que maravilhoso momento querida amiga, desejo-lhe uma quinta-feira muito abençoada beijinhos no coração felicidades

Cidália Ferreira disse...

Mais um maravilhoso post.

Boa tarde
Beijos

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Mais uma partilha linda e reflexiva.
Beijos!

Evanir disse...

Não é por falta de carinho,
que tenho ficado ausente do meu blog.
Estou sim com alguns motivos ,
que tem me inpedido de fazer visitas.
Mas jamais esquecerei a grandeza da nossa amizade,
Uma feliz tarde de sabado
Um Domingo abençoado.
Beijos,,Evanir.
Deixei na postagem
mimo sobre Outubro Rosa.
Fique a vontade desejar pegar..

Donetzka Cercck L. Alvarez disse...

Lindo demais,querida.

Eu também não sou adepta da morte...kkkkk

Mas seu poetar é sempre magistral

Obrigada pela visita e volte mais vezes

Feliz fim de semana

Beijos sabor carinho

Donetzka

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